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Largada para a F3 Ásia... com brasileiro na pista PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 31 January 2021 11:58

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Continuamos acompanhando a Silly Season, que anda meio morna em relação aos brasileiros e isso preocupa. Para mim, em especial, a situação do Gianuca Petecof. A gente não pode perder um talento desses para a falta de patrocínio.

 

Saiu o resultado do Girls on Track da FIA com a Academia de Pilotos da Ferrari. Não deu para as nossas meninas, Julia Ayoub e Antonella Bassani. A escolhida vencedora foi a belgo-holandesa Maya Weug. Mas a gente não pode desanimar. As brasileiras superaram quase 70 outras candidatas a estarem ali e como Julia tem 15 anos e Antonella 14, ainda tem um aprendizado maior pela frente. Bravo, meninas. Vocês foram demais.

 

Mas vamos falar de corrida. Apesar da não autorização para pilotos estrangeiros tomarem parte do TRS na nova Zelândia, a F3 da Ásia se tornou um campeonato extremamente cobiçado, com a participação de pilotos de 18 nacionalidades que disputarão 5 rodadas triplas nos meses de janeiro e fevereiro.

 

F3 Ásia

A categoria asiática, com chancela da FIA e com pontos para a superlicença virou cobiça de todos os jovens pilotos que viram Pietro Fittipaldi conseguir ali os pontos que faltavam para a sua habilitação oficial como piloto da categoria. Assim, diversos pilotos da F2 e F3 FIA da temporada de 2020 e alguns da F3 Regional Europa tomaram o grid da categoria numa corrida pelos pontos. Isso é correto? Errado não seria, mas seria correto? Eles tiraram a vaga de algum piloto novato? O grid ficou muito maior do que na temporada de 2020. Na corrida de abertura tínhamos 23 carros alinhados. No ano passado eram apenas 14.

 

O prejuízo ficou para os pilotos novatos, especialmente os asiáticos e os novatos europeus, que foram para os emirados árabes (Dubai e Abu Dhabi serão os palcos das corridas uma vez que Coréia, Tailândia, Malásia e China não estão aceitando realizar corridas em seus autódromos). E temos um brasileiro na pista: Roberto Faria, que correu na Inglaterra no ano passado e que este ano disputará a F3 inglesa conseguiu o 11° tempo nos treinos.

 

 Roberto Faria fez sua estreia no campeonato asiático de F3 enfrentando pilotos de outras 17 nacionalidades.

 

A transmissão começou horrível, com a imagem pela internet muito fragmentada. Na largada, Roberto Faria caiu para 12°, mas o pelotão dos 5 primeiros deixou para trás um pelotão compacto, do 7° ao 13°, onde estava o brasileiro. Depois da 3ª volta a imagem melhorou consideravelmente e vimos os pilotos mais experientes se destacando. O chinês Zhou desgarrava na ponta, com um pelotão do 2° ao 4°, outro do 5° ao 7° e outro do 8° ao 11°. Faria continuava em 12°, sem ser ameaçado, mas sem conseguir se aproximar do pelotão à sua frente até a volta 7, quando reduziu para menos de 1s. Com a disputa pela P2, a transmissão não mostrou as disputas mais atrás. Roberto faria conseguiu superar Roman Stanek no final e terminou na P11.

 

A segunda corrida, na madrugada do sábado (no Brasil) e pela manhã em Dubai e o grid foi definido pela inversão dos primeiros da corrida 1, com os demais pilotos nas respectivas posições definidas pelas voltas mais rápidas na primeira corrida. Assim, Roberto Faria estaria largando na P15 e com os pilotos mais experientes da F2 largando mais atrás, isso poderia proporcionar as ultrapassagens que não vimos na corrida 1.

 

 Andando no meio do pelotão, o piloto brasileiro sofreu - como todos os demais - para conseguir atacar os adversários.

 

A largada atrasou pelo problema do P2 que ficou parado na reta e forçou o atraso e uma nova volta de apresentação. Resolvidos os problemas e apagadas as luzes vermelhas, os 27 minutos +1volta, Zhou fez uma grande largada e logo tomou a ponta. Uma batida entr Villagomez e Al Qubaisi colocou o safety car na pista. Roberto Faria era o 14°, herdando a posição do abandono de Kush Maini.

 

Retomada a corrida, as posições foram mantidas. O pelotão entre o 11° e o 16° estava compacto, mas ninguém conseguia atacar ninguém efetivamente. Zhou fugia na ponta, com a disputa da P2 a P4 atrás. depois vinham o P5 e P6, com outra disputa ia da P7 a P10. Ultrapassagem que é bom, nada! Na volta 12 Roberto Faria foi advertido por exceder o limite da pista. Zhou venceu novamente e o brasileiro foi o 15°, perdendo uma posição no final.

 

 A largada na P7 na última corrida do final de semana era uma condição promissora para Roberto Faria.

 

Algumas horas depois, na parte da tarde, os pilotos voltaram para a última das três corridas da etapa de abertura do campeonato. A transmissão voltou a apresentar problemas na imagem, que ficou picotada. Conversando com amigos, me falaram que isso pode ser interferência solar. Nesta corrida o brasileiro Roberto Faria conseguiu o 7° melhor tempo nos treinos e abriu a 4ª fila.

 

Apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1volta, tivemos logo um enrosco na tomada para a primeira curva onde Roberto Faria se envolveu com Zhou e Maini. Todos saíram perdendo enquanto o chinês e o indiano foram para os boxes, o brasileiro também acabou no prejuízo e caiu para 21°. Em uma busca por recuperação em um traçado onde vimos que as ultrapassagens eram raras, Roberto Faria terminou na 19ª posição, algo muito longe de suas expectativas. Na próxima semana, tem a segunda rodada tripla e vamos estar com o nosso carioca.

 

 Um enrosco e toque logo na primeira curva comprometeu totalmente a corrida do piloto brasileiro.

 

Desse período entre as temporadas não deveremos ter coluna todo final de semana, mas sempre que tivermos novidades sobre o destino dos jovens pilotos brasileiros para a temporada de 2021. Aqui o colunista de “silly” não tem nada! 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos