Bom dia, boa tarde e boa noite. Tudo bem com vocês? Tivemos muitas corridas neste fim de semana: 24 Series, NASCAR, F1 SUPER GT e INDY. Quase não via a corrida de Formula 1 pois estava com bastante sono. Antes de dormir fui acompanhar a etapa de Suzuka de SUPER GT. Uma ótima corrida da Nissan na GT 500 com direito a dobradinha da IMPUL e da MOTUL. Já na GT 300 uma falta de sorte tremenda com a dupla Fujinami/Oliveira. Quando estavam em P5 e prontos para os pits e entrada de João Paulo, houve a bandeira amarela e safety car. Os líderes pararam, mas a dupla da Realize Technical College GTR não, porque os pits estavam fechados por causa da flâmula amarela e por hora assumiram a P1, mas a um custo muito amargo. Quando o JP de Oliveira entrou o estrago de estratégia já estava feito pelo safety car. Oribera Senpai ficou preso no trafego e com isso terminaram em P16. Destaque da corrida foi a dupla Taniguchi/Kataoka da Hatsune Miku que saíram de P11 e com o safety car que casou com a estratégia da equipe pularam para a P4 e depois ultrapassaram o Mach 5 da Mach Syaken para se consolidar no P3. Ótima corrida.

Outra ótima corrida foi a da Truck Series coma vitória de Sheldon Creed que no final tinha perdido após ter perdido a liderança antes da bandeira amarela que levou a prorrogação (Over time). Já a Cup Series ficou para a segunda por causa da neblinas e chuvas que tem caído no Texas.

Voltando a Indy iremos falar das opções do Hélio Castroneves. As opções na mesa são as mesmas de outrora (RLL, Carpenter e Michael Shank), já que a McLaren o deseja somente para a INDY 500 por causa de sua experiência. Mas o Spider man quer a temporada completa e quem sabe até uma possível renovação. Quem aparece também como opção é a Ganassi. Sim, a dona do carro 10 está com oportunidade de preenchimento. Acredito que ele não vá para a rival, mas uma oferta de carro de equipe de ponta não pode ser recusada.

 Antes da corrida a transmissão da TV mostrou o tamanho do desafio que Josef Newgarden teria pela frente.

Sobre St. Pete a corrida foi 10/10 e foi bem mais emocionante e melhor que aquela categoria que se diz a máxima. Mas depois de uma macarronada com strogonoff com farofa e depois como sobremesa dois copinhos de iorgute de chocolate (que delícia, cara), eu cochilei. Sim, eu dormi no meio da corrida. E aí quando fui procurar a corrida para fazer a coluna, não tinha nada.

Os highlights ajudam um pouco, mas não tem “feeling” suficiente para material. Aí tive a solução de usar o Chat do Automobilismo e Motociclismo Brasil – AMB para descrever a corrida. Iremos (tentar) colocar os fatos de ordem cronológica neste informe de hoje da última corrida do ano da categoria centenária. Não iriei falar de pits ou das 123 ultrapassagens que teve (chupa F1!), irei falar o que vi no chat e um pouco final da corrida (quando acordei). Então senta que lá vem história e confira comigo no REPLAY!

Na largada o pole Bil da Força fez boa largada enquanto o restante do povo se matava (menos Dixon) para subir algumas posições e ao mesmo tempo se defender de seus algozes. Já o Dixon não tava nem aí. Fazendo uma corrida de comadre não se arriscando muito no certame. Arriscando pouco nas zebras altas de St. Pete e evitando contato com os muros, já sabendo que estava tudo tranquilo tudo favorável. Enquanto isso o Newgarden se agarrava em alguma esperança e com faca nos dentes para cima dos adversários.

 Com a cabeça no lugar, o regulamento na mão e a equipe trabalhando de forma perfeita, sem errar na pista Dixon tinha tido controlado.

Nem Power escapou de sua agressividade na pista. E por falar no William Potencia, na volta 6 o australiano teve problemas com o downshift de seu bólido juntamente com falha em seus freios resultando na ultrapassagem do trio da Andretti (Rossi, Herta e Prefeito). Mais a frente o pior aconteceu: o câmbio parou de funcionar, seu carro derrapou e com isso resultando no abandono de Power que ficou FULL PISTOLA.

Como bandeira amarela aciona outra bandeira amarela, dessa vez foi com o Santinho (que não tem nada de Santo) Ferrucci que tocou o muro e quebrou a suspensão. E quem disse que acabou a Treta? Mais a frente na relargada, McLaughin (que irei chamá-lo de McRiso) foi trocar tinta com o ROTY (Rookie Of The Year), o holandês Rinus Veekay que resultou em outra flâmula amarela.

 Josef Newgarden fez a sua parte: foi pra cima, tomou a ponta, mas precisava que Dixon falhasse... mas o neozelandês foi perfeito.

Com três amarelas em sequência, já dá pedir música no Fantástico. Teve ameaça de chuva, mas a capivara da chuva estava cansada (coitada) depois de viajar da Bélgica para os EUA. Tadinha... No meio da bangunça o Dixon que estava lá fazendo o seu jogo de comadre subiu algumas posições e começou a figurar no Top 5 e o bravo Newgarden ainda agarrado no bote da esperança... Ôh coitado (meme antigo)!

Na volta 64 Hetinha quis nem saber e passou o postulante ao hexa campeonato do troféu Astor Cup e seis voltas depois (Alexander) Rossi foi conversar com o garçom e bateu no guard rail (CONTRATA ESSE MITO, CAZALBÉ!) provocando outra yellow flag. E agora o momento música dos trapalhões.mp3 da corrida: durante a bandeira amarela após a volta 70, o safety car por muito pouco não teve pane seca! Na volta 75, Marco Andretti que vinha bem até (com direito a Dupla Ultrapassagem!) achou o muro e causou mais uma “caution”. Andretti Autosport perdeu mais um postulante ao pódio nas ruas de St. Pete quando o prefeito bateu sozinho (NÃOOO Prefeito! Não é assimmmm!).

 No pódio, todos tinha motivos para comemorar, até Newgarden, que venceu a corrida. O título estava em boas mãos.

Mesmo sabendo que estava perdido Novo Jardim passou Hertinha e depois mandou aquele FALOWWW no Palou (Traz o contrato, Cazalbé!) quase em sequência e assumindo de vez a liderança e enquanto isso Dixon que deixou de ser passivo levou um passão incrível do Pato Mexicano. E assim foi até o final para confimar a vitória de Josef Newgarden (vice campeão), Pato P2 (que ficou a 5 pontos do Top 3) e em terceiro, ratificando o título, o hexa campeão Scott Dixon que foi comendo a papa pelas beiradas. Quem fez milagre neste certame final foi Sebastian Boudais: o bode francês terminou em P4 de Foyt pra alegria do pirangueiro (mão de vaca) AJ Foyt.

Foi uma corrida TOP do início ao fim. Agradeço aos membros André Paschoal, Igor Albert Canavarro, João Anaquim, João Carlos Suarez e Michael França Soares pelas informações no chat e por complementarem o texto.

 O feito de Scott Dixon é histórico e o neozelandês pode ir ainda mais longe. Até onde? O céu é o limite!

Para dúvidas, sugestões, críticas e elogios me contate através do facebook do Automobilismo e Motociclismo Brasil – AMB (facebook.com/AEMBR) e Indypédia (facebook.com/Indypedia).

Um abraço, cuidem-se bem e até mais,

Leandro Fausto