Bom dia, boa tarde e boa noite. Tudo bem com vocês? Leandro Fausto aqui para mais uma coluna semanal da INDY. Antes de começarmos, que corrida foi aquela de Talladega da Nascar CUP SERIES!? Teve tudo que um fã de automobilismo queria: Treta, Big One, Bandeira Vermelha, reviravolta, Buschinho Full Pistola/deprê... Foi de longe a melhor corrida do final de semana disparado. E teve vitória Brasileira na SUPER GT onde caí no sono e só fui ver o resultado quando acordei. JP de Oliveria e Kiyoto Fujinami foram perfeitos desde o começo deixando a Hatsune miku, Arta NSX e Leon Pyramid AMG para trás. Foi TOP! Voltando a Categoria centenária, além da corrida neste final de semana tivemos o anúncio do calendário 2021 da INDY que fizeram o que podiam com as retiradas de COTA (Circuit Of The Americas), a não inclusão do Roval de Charlotte e de mais algum oval. A diversidade de circuitos e desafios ainda está na categoria, mas falta mais alguns ovais como Richmond e Iowa, entretanto estes e certos ovais clássicos estão com dificuldades financeiras. Hélio teve a sua chance com a viatura da McLaren neste final de semana. Acostumado com o volante grande da Penske que é fabricado pela própria equipe, ele teve que se adequar ao pequeno volante fabricado pela Cosworth que torna o carro mais arisco, com menor raio de curva e com uma pilotagem/dirigibilidade um pouco menos precisa, além disso o set up do Askew na McLaren na parte da suspensão é mais solto e teve que ser refeito para uma melhor adaptação ao carro. Na INDY a equipe (se tiver um bom aporte financeiro) pode desenvolver o seu próprio volante ou encomendar de alguma empresa como a Cosworth que é utilizado pela equipe de Woking. Com as dificuldades apresentadas na corrida ele ficou em P20 sexta e P21 Sábado numa estratégia mais ousada com pneus macios nas duas primeiras janelas (contando com alguma amarela, o que não aconteceu nas duas corridas) chegou estar em P6, mas não deu certo. De acordo com Patrício O’ Ward foi um final de semana de muito aprendizado com o Know How de Hélio Castroneves que continua a negociar com a McLaren para estar no grid da categoria americana ano que vem. Durante a transmissão do streaming da DAZN, Matheus Leist que estava como comentarista deixou escapar (sem querer querendo) que ainda está negociando e dessa vez com a equipe do Carpinteiro, a Carpenter. Também esperamos vê-lo mais a frente de volta ao grid novamente. Helio Castroneves correu pela equipe McLaren no final de semana, mas as coisas foram bem complicadas. Agora vamos ao GP de INDY que desde já deixo minha manifestação e indignação que não deviam tirar as curva 1 do oval para colocar aquela curva broxante antes da reta do Brickyard. Veja a curva no F1 2006 ou em algum ‘mod do Assetto Corsa’ e que sensação gostosa era acelerar com tudo na curva 1 do oval que é a de menor dificuldade e depois rasgar a reta de INDY com quase 310 km por hora. Sensacional! Após o meu reclame, vamos ao INDY GP. Então, OLHO NO LANCE! Corrida 1: no primeiro certame indiânico tivemos no grid de largada a primeira pole do holandês Rinus Veekay, em segundo Newgraden, terceiro para Hertinha, P4 para Power e P5 para o Pereba Andretti. Quem tinha dito como eu que o campeonato tinha acabado errou feio, errou rude. Dixon largou em décimo segundo (deixe aqui sua risada). Já na largada Hertinha largou brabo e numa linda manobra assumiu a liderança da prova e na volta 2 começou a perseguição do VK e também em uma outra linda manobra passou por fora o menino Herta assim assumindo o P1 da prova no momento. No giro de número 9 na disputa entre Hunter Reay e Ferrucci como sempre afoito, tocou no carro do caçador, prejudicando a parte aerodinâmica do seu chassi. Lá na frente na volta 11, garoto do Tennesee vs Herta com o piloto da Andretti se defendendo das investidas do piloto da Penske. Após alguns giros começam as paragens. Primeiro foi Herta que mudou para o composto macio (volta 13) e Veekay (volta 17) para compostos duros para que na volta 20 eles se encontrem novamente e dessa vez o Hertinha deu um X no sagaz holandês da equipe do Carpinteiro na volta 21. Na mesma volta Bil da Força que vinha bem por ali no meio do Top 10 entra nos boxes e durante este uma das pistolas pnemáticas de um dos membros do pit crew deu defeito durante a sua paragem e com isso perdendo tempo. Na pista durante a volta 29 Rosenqvst vinha lento na pista e numa manobra estranha “cede” passagem a Dixon. Uns disseram que foi jogo de equipe para ganhar algumas posições que no final não deu certo (spoiler), outros disseram que era problema de motor... Tanto que o gato Félix terminou em P5 e o jogo de equipe falhou miseravelmente (rei dos spoilers). A Penske foi dominadora nas corridas de casa e na sexta-feira, Josef Newgarden venceu e contou com o mau resultado de Dixon. Logo após as cenas quiçá lamentáveis tivemos as paragens de Hertinha que mudou para compostos macios (volta 37), Veekay para sapatos macios (38), Dixon compostos duros (também volta 38) e Newgarden para pneus macios no giro 43. Há 2 voltas depois Dixon, Rossi e Power protagonizaram um 3 wide no final da reta do Brickyard e com direito a dupla ultrapassagem (uma delas por fora no Rossi) do Power para assumir a sexta posição na corrida. Na disputa pela liderança durante 5 voltas seguidas Newgarden diminuiu a diferença para o Herta e para a surpresa do garoto do Tennesee o garoto Herta travou tudo e errou a frenagem da primeira curva do misto e passa direto e com isso o vice líder campeonato assumiu o P1 da corrida. Depois do lance derradeiro da corrida 1 tivemos a última janela de pits: Herta mudou para sapatos duros (volta 61), Novo Jardim também de sapatos duros, Holandês voador/Víbora da Oceania composto macio (volta 62) e Rossi para pneus macios (volta 63). Há 12 voltas do final, Power se distrai e faz um drift (NANI!?) na frente de Veekay que se aproveitou do fato e passa o William Potência. Mais a frente a disputa do pódio era intensa: Felix vs Herta, Rossi vs Felix e Veekay vs Felix. Notou algo em comum? Felix perdeu 2 posições e ainda perdeu de alcançar o Hertinha, ou seja tinha que pedir música no Fantástico. Destaque da corrida foi para o aprendiz do Arie Luyendyk, Rinus Veekay que foi ao pódio pela primeira vez na categoria resultado do último embate com Herta na corrida a 4 voltas do final. Newgarden doutrinou o rtimo da corrida 1 com 14 segundos de diferença em cima do P2 do Rossi, ganhando o 1º certame da rodada dupla de Indianapolis e diminuindo para 40 pontos a diferença para o líder do campeonato, Scott Dixon. Corrida 2: Bil da força fez a pole para o certame de número 2, seguido de Hertinha, P3 para o Vencedor do centenário, Alex Palou em P4 e Pato P5. Já Novo Jardim obteve a nona colocação e Dixon P15 que foi mal durante as classificações. Na largada Bil da Força abriu tranquilamente os trabalhos e enquanto isso o pagode tava acontecendo no meio do grid pra trás cheia de toques e altas confusões (sessão da tarde feelings). Na volta 9 tivemos uma Treta de gente grande: Dixon, o doutrinador na tentativa de ultrapassagem (que foi com sucesso) fechou a porta do caçador fazendo ele pular na chicane e com isto quebrando o uma parte aerodinâmica perto do assoalho. Para continuar a falta de sorte, na sequência um mecânico teve dificuldades de trocar o pneu dianteiro direito resultante do pulo pela zebra da disputa com Dixon. A corrida do Sábado também foi dominada pela Penske, mas o protagonista foi outro. No giro 20, Newgraden que era P7 estava consciente para diminuir a vantagem para o Neozelandês dá uma investida em Jack Harvey passando para o P6 e mais a frente na volta vinte e quatro temos o trenzinho da Treta que pode valer o P3 na classificação geral: Hertinha P2, Rossi P3 e Pato P4, mas em seguida começaram as paragens no giro 26: Rossi/Pato sapatos duros, Novo jardim mudou para compostos duros e Dixon para pneus macios com tempo de 8.2. Alguns giros depois o eterno do centenário faz uma ótima ultrapassagem no menino Herta. Na volta 51, Newgraden ou NG para os íntimos, trava tudo antes da sua segunda parada (foco, força e fé que título vem). Lá na frente o William Potência encontrou uma situação inusitada: o pereba Marco Andretti disputou por não ser colocado volta dificultando a vida do Power e que por muito pouco não prejudicou a dominante corrida do piloto da Penske. Te aposenta Marco! Há 11 voltas Herta passava Rossi para assumir de vez a P2 em definitivo e estava sonhando com mais. O atrapalho do pereba prejudicou a vantagem do piloto da Penske, que era de 3.5 e foi reduzida para 1.5, e as vezes variava para 0.8. Will Power fez uma grande prova e mostrou que a Penske não tinha mesmo adversários em Indianapolis. Há 4 voltas perto do fim do certame 2, foi a vez de vez de Conor Daly e sua belíssima pintura atrapalhar a aproximação do piloto da Andretti. No final da reta do Brickyard “zig zagezou” pra cima do Hertinha que por muito pouco não encheu a traseira da USAF Foyt. Mesmo com isto não atrapalhou a sua caçada ao fã do Nelson Piquet, mas não suficiente para impedir de tirar a vitória do piloto da esquadra do capitão. Já definida a vitória só restou se contentar com o P2 seguido pela outra Andretti de Rossi em P3. Newgarden ficou com um ótimo quarto lugar e fez reduzir para 32 pontos de diferença de Dixon. O próximo desafio será em St. Pete e a disputa que estava “definida” agora está aberta. Víbora da Oceania ou Caipira do Tennesee? Iremos ao encontro do mais forte no dia 25 de outubro última etapa da INDY. Dúvidas e sugestões no facebook do Automobilismo e Motociclismo Brasil – AMB (facebook.com/AEMBR) e Indypédia (facebook.com/Indypédia). Um abraço e até mais. Leandro Fausto |