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Que tal se a Indy se internacionalizasse? PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 22 September 2020 07:53

Bom dia, boa tarde e boa noite. Tudo bem com vocês? Não teve corrida da INDY neste fim de semana, mas cá estamos para trazer mais uma coluna da categoria centenária. Roger Penske, agora dono da categoria, quando efetivou a compra, falou que quer a categoria mais americana e talvez até a recuperação de alguns autódromos e instalação de mais equipamentos de segurança para os circuitos ovais, os soft walls, e implementação de novos circuitos Yankees. Nas minhas viagens, enquanto escutava o meu novo xodó rítmico (sovietwave), pensei em circuitos que poderiam receber o certame americano. O capitão não deixou de fora uma possível internacionalização (o que é muito difícil no momento atual), mas como grandessísimo empresário que é, ele sabe que “não pode dar viagem perdida”.

 

Todos nós sabemos que, desde que tempo é tempo, o que interessa é o sal no começo dos tempos, vil metal na idade média e na época recente a vil moeda eletrônica. Uma viagem pra um Japão (spoiler) além de mover um contingente enorme de força de trabalho e logística, movimenta um bocado de casa de milhões de dinheiros. Além disso tem que ter um ótimo projeto de marketing envolvido e acordos com as marcas concisos e mito bem amarrados para que não haja dispêndios.

 

A lista a seguir mostra por onde a INDY deveria seguir no caso de uma internacionalização ao melhor estilo Cruisin’ World. Não, não teremos a pista secreta na Lua como o jogo (#chatiado), que é bem difícil aliás, nem a pista da Rússia (#CYKA BLYAT). Esta relação não terá posicionamento definido e qualquer delas poderia entrar facilmente no mercado estrangeiro da INDY:

 

 

Los Hermanos Rodriguez, México: uma das pistas bem legais da F1 atual com direito a retão e tudo. O espetáculo do estádio é sensacional e é uma pista com poucas inclinações fechadas (somente duas) e mesmo sem a peraltada (Senna já sofreu acidente lá) continua veloz. A versão da Formula – E ficou boa para a categoria dos elétricos, mas pra outras ficaria ruim, a não ser que tirassem aquele miolo horrível perto do fim.  Na Champ Car o maior vencedor foi o Sebastien Bourdais com três triunfos: o piloto francês venceu em 2004/2006 Ford Lola Cosworth e trinfouem 2007 Panoz Cosworth;

 

Brands Hatch, Inglaterra: INDY a voltar para a sua porta de entrada da Europa seria demais (TOP como diriam os jovens dinâmicos de hoje em dia). Uma pista rápida que chamo carinhosamente de “Laguna Seca com velocidade”. A última vez que corri (no simulador claro) foi no jogo Grid 2 onde foi feito um ótimo trabalho no PC. Vi uma corrida de Sidecars ano passado e gostei do que vi: pista raíz, desafiante e sem frescura;

 

 

Autodromo Nazionale di Monza, Itália: a INDY pelos idos anos de 2011 e 2012 e também reportado o falecido site Tazio negociou com a administração do circuito para uma possível expansão e entrada da categoria centenária na Europa. Infelizmente não deu certo a negociação (faltou um Roger Penske nos entraves). O circuito mais rápido da F1 com 11 curvas seriam muito bem aproveitados pelos DW12 atuais. Quem sabe o Tio Penske não consiga um acordo para lá...

 

Autodromo Nazionale di Mugello, Itália: a pista italiana de 5,2km, 15 curvas e reta de 1,5km é ponto pacífico (ou quase): uma grande parte da audiência mundial gostou de Mugello. Circuito estreito, desafiante e com curvas rápidas. Errou? Só lamento. Caixas de Brita para quem errar. Seria bem interessante para mostrar aos italianos como está a INDY hoje e traria uma boa galera dos Tiffosi. Não tem muito a se falar da pista no quesito competição pois ela foi feita para dos testes da Ferrari tanto carros de rua/esportivos e seus monopostos;

 

Twin Ring Motegi, Japão: o oval de 2,4kmjá foi recuperado há tempos depois do tsunami e terremoto e necessita voltar a visibilidade. A última prova foi no misto que e aconteceu de maneira bem sem sal e com tom de despedida marcada com JP Oliveira (campeão da SUPER FORMULA) fazendo a sua única prova na categoria no misto. Abandonou com problemas na bomba de combustível na disputa de uma oitava colocação.  Traçado oval foi marcado pela única vitória de Danica Patrick que entrou pra história por ser a primeira mulher a vencer numa categoria Top do Automobilismo Mundial. Motegi sempre dá um bom público mostrando que os Nihongo adoram velocidade e estão sempre antenados na INDY;

 

 

Autódromo Internacional José Carlos Pace, Interlagos, Brasil: outro consenso geral dos fãs de INDY no Brasil: INDY deveria ser em Interlagos. Até o ano passado a F1 tinha um contrato de exclusividade com a categoria dos motores híbridos, o que caiu com terra com a não permanência no calendário. É a grande chance de correr nas curvas que eternizaram Fittipaldi, Piquet e Senna. Penske tem negócios no Brasil e para esta possível expansão futura ele está de olho no Templo Brasileiro da Velocidade.

 

Próxima semana eu volto com a expectativa para o GP de INDY que pode (ou não) dar o sexto título a Scott Dixon. Dúvidas e sugestões de pauta contate me no facebook do Automobilismo e Motociclismo Brasil (facebook.com/AEMBR) e Indypédia (facebook.com/indypedia).

 

Um abraço, cuidem-se bem e até mais.

 

Leandro Fausto