Bom dia, boa tarde ou boa noite. Tudo bem com vocês? Voltando com a coluna para verificarmos as probabilidades consumadas na etapa de St. Louis vulgo Gateway. Não sou fã dessa pista, pois é pequena e curta tipo Bristol e Richmond da NASCAR. A corrida do Sábado foi sensacional, mas a do domingo foi sofrível mesmo com estratégias próximas. Como sempre temos muitas coisas pra falar e vamos assim “conferir comigo no replay”. Esta foi a última corrida do TK neste ano e quiçá da sua vitoriosa carreira na INDY. Como já foi adiantado, Kanaan repensou a sua aposentadoria e quem sabe realizar um novo tento no oval centenário ano que vem e já está em negociação com algumas equipese levantando patrocínios para a empreitada. Já Hélio Castroneves esteve como comentarista no sábado no streaming do DAZN. Além de proferir os seus comentários deveras abalizados e friamente calculados revelou que não foi para uma temporada completa na McLaren porque ainda tinha vínculo com a Penske. Agora que o vínculo acabou depois de 20 anos de casa, está livre para negociar com outras equipes após a retirada da equipe Penske do IMSA. Nesta segunda (31 de Agosto) ele tem uma reunião para possíveis negociações. Como já foi mostrado na Corrida do Povo, o tri campeão das 500 milhas ainda tem muita disposição. Ainda confio que ele estará coma a McLaren ano que vem. Agora vamos a rodada dupla do curto oval de Gateway. Pista pequena e difícil com aberturas de pits e estratégias de paradas entre as voltas 20 a 60, a segunda de 80 a 120 e a terceira de 140 a 180. Começaremos com a corrida de número um que foi bastante movimentada com Bil da Força (Power) em P1, Pato P2, Dixon P3, Celular (Ericsson) P4, Sato P5 e Novo Jardim (Newgarden) P6. Quando todos estão concentrados e apreensivos para largada, já no primeiro giro aconteceu um Big One. Palou não prestando atenção no lance fez o movimento sanfona, que é acelerar e frear de repente na fila indiana e com isso resultou no quase “demolition derby” da corrida. Foram envolvidos Rossi (que ficou full Pistola e foi na equipe Goh tirar satisfações e depois riu de raiva após a entrevista com o Hinchcliffe), Zach Veach (Vixi Maria! kkkk), Marco Andretti (coitado), Pagenaud, Askew (que foi acusado injustamente) e o Carpinteiiro e destes continuaram a prova o novato da McLaren, o pequeno francês (que trocou os pneus e o bico mas continuou lento após a batida) e o cidadão de Indiana (Ed Carpenter que trocou o bico). Com a bagunça proporcionada no início do certame foi acionada a bandeira amarela que durou 13 voltas para limpeza da pista, remoção dos carros envolvidos no acidente da pista e o pace car para formação da fila indiana. Vide o sangue frio do bom baiano na hora do acidente: sua experiência o ajudou a evitar o infortúnio diante do seu carro e tendo tempo hábil para se livrar do perigo. Da volta 14 até a 62 (janela de pits) as quatro primeira posições no não foram alteradas respectivamente: Power, Pato, Dixon e Ericsson. No giro 69 a boa parada proporcionada pelo pit crew da McLaren conseguiu colocar Pato na liderança. Na volta 103 tivemos bandeira amarela, pois começou a chover no pequeno oval de St. Louis e novamente o pace car ficou acionado 18 voltas em alerta da parca chuva que caía no circuito. Na volta 116 houve os pits do Pato mexicano e Dixon que conseguiu superar a víbora da Oceania nos pits em conjunto com o ótimo trabalho da McLaren, mas que por muitíssimo pouco não atropela o mecânico da RLL. No 122º giro após a relargada Rosenqvist perde 4 posições: primeiro levou um passão por fora do Hertinha e depois para completar é engolido por Sato, TK e Veekay (Very Sad Times). Na volta 135, Dixon pressionava Pato, mas por outro lado também vinha sendo ameaçado (teve boa chance na 146, mas não conseguiu finalizar) pelo Ericsson que vinha fazendo uma boa corrida até aquele momento. Na janela de pits (volta 158) Ferrucci que vinha num ótimo P5 para a Dale Coyne decidiu parar, mas uma infelicidade aconteceu: o mecânico da roda direita esquece a sua pistola pneumática e com isso fazendo o piloto ítalo-americano perder muito tempo e com isto angariar alguma posição a frente na corrida. Na última janela de pits (volta 162) Pato e Dixon com estratégias parecidas entraram nos pits na mesma hora e Sato assumiu a liderança momentânea. Mesmo com o trabalho suficientemente bom da escuderia de Woking, Dixon saiu na frente e se consolidou como primeiro colocado na hora em que o nipônico parasse. Ainda dentro das estratégias dos líderes Sato fez a sua parada (volta 177), porém ocorreu um problema na roda traseira direita durante os pits assim perdendo a sua estimada vitória para Dixon, entretanto não perdeu o seu lugar no Top 3. Mas na volta 180, Sato mostrou a sua força e foi pra cima com tudo pra cima do Pato e roubou a P2 com uma ultrapassagem Sensacional (diga-se de passagem). Contudo, mesmo com o poder do protagonismo em mãos, não foi suficiente para tirar a vitória do “macaco veio” da Oceania chegando a sua 50° vitória da sua carreira da INDY. No domingo (30 de Agosto) tivemos a corrida de número 2 em St. Louis. Todos os pilotos já desgastados da primeira corrida foram mais conservadores na corrida dominical. Tivemos 195 voltas de bandeira verde. Estaremos excluindo a bandeira amarela da primeira volta, pois foi uma advertência de que a pista estava com uma trilha de óleo deixado por vazamento de alguma viatura de polícia na hora do desfile pré-corrida que foi muito bonita, por sinal. Como ninguém chamou o “pano amarelo” teve muita estratégia em alta velocidade. A largada foi feita na terceira volta por o procedimento de limpeza do lubrificante. No início do certame, Veekay da equipe do Carpinteiro foi lá e tirou onda ultrapassando 5 carros por fora! Sensacional o feito da ultrapassagem do holandês (Baralho, o maluco é Brabo!) em cima do Zach Veach, Ferrucci, Conor Daly, Palou e Askew. Também na abertura do certame foi presenciada o 3 wide de Ericsson (por dentro), Pagenaud (no meio) e Hertinha (por fora). Sobrou para o pequeno francês que foi engolido pelos pilotos já citados. Este foi um fim de semana pra esquecer para o francês que ainda continuava com o carro lento e problemático desde sábado. Nas cabeças, Sato ampliava a sua diferença para 1 segundo de diferença. Não teve muita movimentação até a volta 33, quando Newgarden tentou uma aproximação do japonês voador, mas mais a frente (volta 36) o fã confesso de Nelson Piquet (Will Power) passava o bi campeão da categoria assumindo o P2. Na volta 40 e fim da janela dos pits entraram Power, Newgarden e Dixon com estratégias próximas. Mas teve gente que se entupiu de etanol até o talo e parou mais a frente como no caso de Andretti, Kimball, Sato e Askew que pararam nas voltas 57, 58, 59 e 60 respectivamente. Com a parada destes, Pato assumiu a ponta e liderou até o giro 95 com pressão do Bil da Força e na volta 97 faz a sua parada. Depois no meio da estratégia de pits na volta 99 Power e Dixon pararam e o garoto do Tennessee assumiu a ponta tendo que ser rápido na pista para ter alguma vantagem na volta de sua parada (giro 103). Assim como o Josef Sato tentou fazer o mesmo, entretanto após a parada ficou preso pelo Hertinha (que só parou na volta 112) e VK (não confundir com TK que já tinha parado na volta 94). Ericsson que vinha fazendo uma prova razoável, teve problemas com o seu aerofólio que trepidava muito perdendo muito tempo nos boxes. Mais a frente Dixon que estava em P7 para tentar o pulo do gato parou mais cedo que os ponteiros sendo seguido por Sato que estava a sua dianteira em P6 (copie, mas só não faça igual). Agora o lance que definiu a corrida: na volta 152 Newgarden e Pato praticamente no mesmo stint pararam na mesma volta e mesmo com o ótimo trabalho da McLaren, quem se deu melhor foi Josef por tracionar melhor dentro dos pits e colocar o carro mais a frente tomando a P1 do mexicano. E assim mesmo nas 40 voltas finais Pato (que ainda teve alguma chance a 15 voltas do final) não conseguiu passar Josef Newgarden na corrida e no final desta à três voltas do final, Sato que vinha administrando um honroso P7 errou o traçado e tocou no muro provocando o encerramento daquela sob bandeira amarela que tem o seguinte resultado promulgado: Garoto do Tenessee P1, Pato P2, Power P3, Veekay (um ótimo resultado da Carpenter e do piloto Holandês, OLHO NELE!) P4 e Dixon P5. Com esta vitória, Newgarden manteve-se ainda na luta pelo Tri, se bem que é bem difícil. Sobre a próxima corrida, a INDY ainda está a decidir qual será a próxima etapa e ela tem duas decisões: fazer novamente o GP de INDY ou tentar realizar o GP de Mid Ohio. Esperamos que seja uma decisão boa para todos. Meus contatos para dúvidas e criticas (facebook/AEMBR) e Indypédia (facebook.com/Indypedia) Um abraço, cuide-se bem e até mais. Leandro Fausto |