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Banzai, Takuma. Banzai PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 25 August 2020 22:45

Bom dia, boa tarde ou boa noite. Tudo bem com vocês Vamos ao resumo da 104ª INDY 500. Tem muita, mas muita coisa pra falar mesmo. Acreditamos que vai dar tudo em duas páginas. É a única corrida que deixa este que vos fala extremamente nervoso: Pré-corrida, hino, back home again in indiana, militares, caças, bombardeiros... Desta vez devido ao infortúnio da covid 19 não tivemos público. Um dia antes da Corrida do Povo (22 de agosto) o Capitão Roger Penske emitiu um comunicado para os fãs do Centenário Certame e da categoria dizendo que é uma lástima não ter os fãs dentro do oval da Capital Mundial da Velocidade, mas também os celebrando por dar o seu apoio e carinho a INDY 500. Neste resumo iremos conferir comigo no replay, a maior celebração do esporte a motor do mundo. Olho no lance!

 

Hélio lutou muito, mas infelizmente ficou na P11. Largou relativamente bem e escalou como pôde o pelotão. Seu melhor momento foi na bandeira amarela quando foi P4. Foi uma corrida honesta e fez o possível com o equipamento e as velocidades médias que alcançou no treino não foram realizadas na corrida. Mas ainda não é uma despedida da Brickyard. Esperamos que ele consiga um ótimo assento na INDY. Espero o vê-lo na McLaren ou quem sabe na RLL (Rahal Letterman Laningan) com motor Honda ano que vem. Já que Alonso não vai poder participar da Fórmula da emoção por proibição e dedicação exclusiva da Renault abre-se uma vaga bem interessante para um terceiro carro não só para a INDY 500, mas também uma temporada completa no time de Woking. E tem bons patrocínios que pode trazer para junto da McLaren.

 

 Agora como dono do circuito, Roger Penske envergou uma "beca de executivo" para mandar o "Gentleman, start your engines!"

 

Depois dos protocolos da pré-corrida é dada a ordem que todos esperam durante todo o ano: Com Roger Penske pronunciando o “Gentleman, start your engines!” Começava a 104ª 500 Milhas de Indianápolis! Iremos nos principais acontecimentos do Mítico Oval:

 

Já na primeira volta aconteceu o que todo mundo já sabia, Dixon passou Marco Andretti sem muita cerimônia. Minha torcida nem durou 500 metros (fui tapeado!). Mais uma largada cuidadosa na INDY 500 (2018,2019 e 2020) já que adotaram aquela “asa de frango” como aerofólio. Solução que espero que resolvam, pois essa peça ainda causa muita instabilidade se não for bem acertada. Na volta 3 tivemos o toque do Carpinteiro com Zack Veach danificando a suspensão traseira esquerda do seu bólido fazendo com que o natural de Indiana perdesse muitas voltas. Uma pena vê-lo fora do páreo tão cedo. No sexto giro veio a primeira bandeira amarela das 500 milhas provocada pelo superaquecimento dos freios do carro de James Davison resultando num incêndio (TÁ PEGANDO FOGO, BICHO!) na roda e a explosão do pneu. Até a volta 24 sem grandes movimentações com a liderança de Dixon com Hunter Reay, Sato e Hinch no seu calcanhar.

 

 O domínio de Marco Andretti nos treinos, na corrida, não durou 500 metros. Scot Dixon tomou a ponta e parecia o favorito à vitória.

 

Mas na volta 25 tivemos o celular Ericsson batendo na curva 2 passando direto e indo de encontro ao muro tendo um pequeno princípio de incêndio na sua Ganassi. Após a bandeira verde Pagenaud se viu na frente, mas não por muito tempo já que não parou. Hélio Idem, mas mostrou que tinha carro pra estar na volta dos líderes e não ficar muito atrás no tráfego pesado. Enquanto isso no meio do caos, Rossi passava direto dos pits deixando uma dúvida: erro de comunicação ou não? Nos pits, Veekay que vinha bem no top 5 parou com o carro todo torto no alinhamento do pit e outro que fez uma lambança na parada foi Sage Karam passando direto do seu ponto de parada. A NBC nesta janela de pits deu muita bola fora perdendo momentos como estes, mas os recuperando depois quando os lances já estavam “mornos”.

 

Na volta 62, o holandês Veekay que vinha muito bem colocado em P3 errou a marcação dos pits e atropelou 3 dos seus mecânicos, atrasando bastante a sua volta para a corrida. Já veio Téo José na cabeça de todos que acompanham a corrida: “Não Veeeekay! Não é ASSIMMMM!” Giro 85 e Dalton Kellet saiu de frente, foi pra sujeira da pista numa cortada de ar (draft) do Ben Haley e acertou o muro, chamando a 3ª flâmula amarela. Com esta acionada, alguns pilotos a aproveitaram a situação para descontar uma volta enquanto os líderes e o top 10 faziam a sua parada. Nos pits o motor do Prefeito de Hinchtown engasgou e não conseguindo assim engatar a marcha causando a perda de tempo do piloto da Andretti, sendo mais um com a corrida arruinada. Na bandeira verde da volta 92 o ex-narrador da Manchete e Bandeirantes já dizia “amarela chama amarela” e foi exatamente o que aconteceu: Conor Daly perdeu a traseira depois de pegar a “zebra” na relargada e em seguida só que com mais violência, Oliver Askew também bateu no muro antes da entrada dos boxes devido a tentativa de desacelerar com os pneus frios e com isso perdendo a tração. Daly nada sofreu e Askew, mesmo com algumas dores no joelho e alguma tontura, não teve nada grave. Mais um acidente na prova com pequenas chamas desta vez com o referido piloto da McLaren...

 

 As bandeiras amarelas, como costuma ocorrer em Indianapolis, foram cruciais para o resultado ca corrida.

 

Entre os giros 100 e 121 Dixon e Rossi começaram a trocar a liderança (sabendo os dois que isso não é bom pois aumenta o gasto de etanol) seguidos de perto do Sato, O’ward e Ferrucci até que na volta 122, o espanhol, que vinha bem em P7, rodou sozinho e bateu forte. Não é desta vez que vamos ver o Palou emPALAR a concorrência (PRASSÓDIA). Ele ainda tem muito a aprender na hora da corrida e que o oval centenário não perdoa vacilos. Mas nos pits ocorreu umas das ações que definiriam de vez o rumo do certame: ao ser liberado dos pits a equipe, o vencedor do centenário tocou na roda dianteira esquerda do japonês voador que também estava retornando a pista. Com isto foi entendido que a liberação do piloto não foi segura e a direção de prova puniu o piloto com a perda de todas as posições conquistadas na prova o tirando definitivamente da luta do bi campeonato da 104ª edição das 500 milhas. Não concordei com a punição, mas voltando... Dixon abriu 2 segundos (o que é uma eternidade na INDY) de diferença com relação ao Rosenqivst, mas este não tinha parado ainda. Com a parada do gato Félix a RLL voltava à caça da víbora da Oceania. Voltando ao ítalo americano, em plena recuperação, com e um estilo agressivo já tendo recuperados 10 posições, bateu sozinho quando rodados 145 voltas acionando mais uma bandeira amarela.

 

Takuma Sato passou o Neozelandês na volta 157 ensaiando a sua retomada e mostrando o seu protagonismo sobrepujando o pentacampeão, quando decide parar junto com o Dixon na volta 169. Finalmente rodadas 173 voltas, o “passão” com muito estilo e ação por fora em cima do bólido da Ganassi assumindo de vez a liderança total da corrida. Mas não foi tranquilo: o japonês não teve sossego e teve vários ataques e tentativas de ultrapassagens sendo a melhor delas a 7 voltas do final onde Dixon teve a chance de passar, mas o Senpai deu lado de fora para a manobra do piloto de Chip Ganassi e este não obteve êxito. Mesmo com retardatários teve ínfimos problemas em administrar a liderança e Dixon ficou preso no tráfego abrindo a possibilidade do grandalhão Rahal passar o que não ocorreu. Faltando 5 voltas do final Spencer Pigot bateu muito forte e chamou a última amarela da corrida e com isso o golpe de misericórdia em cima do Scott Dixon, terminando assim a 104ª INDY 500 sob bandeira amarela e anunciando Takuma Sato como bicampeão do certame centenário, entrando novamente na eternidade e também mostrando a força dos motores Honda, que foram absolutos tanto na qualificação quanto a corrida. Como havia dito anteriormente a INDY 500 é IMPREVISÍVEL. Sato Senpai evoluiu muito como piloto e os resultados mostram isso. Agora é só beijar o Borg Warner, o Brickyard, se envolver na coroa de oliveira, beber o leite e gritar: “BANZAI!”

 

 Takuma Sato dominou a parte final da prova e, com autoridade, conquistou sua segunda vitória nas 500 Milhas.

 

Bem, esta foi a INDY 500 2020. Pra mim foi nota 9 sendo bem melhor que as edições de 2018 e 2019. Voltaremos semana que vem com a rodada dupla em Gateway (St. Louis). Contate me se faltou algo (facebook.com/AEMBR) e Indypédia (facebook.com/Indypedia)

 

Um abraço, cuide-se bem e até mais,

 

Leandro Fausto

  Fotos: Site oficial indycar.com 
Last Updated ( Tuesday, 25 August 2020 23:08 )