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Daniel se isola na ponta. Camilo e Baptista vencem PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 11 November 2019 23:36

O tempo instável colaborou muito para dar emoção à penúltima etapa da Stock Car. No final de semana, no Velo Città, em Mogi Guaçu interior de São Paulo, Thiago Camilo, que fez a sexta pole position no ano, venceu a primeira corrida do dia (a quinta na temporada) e Bruno Baptista subiu ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez na categoria. No entanto, o grande vencedor foi mesmo Daniel Serra, que com os dois excelentes terceiros lugares e os resultados dos adversários diretos na briga pelo título, reassumiu a liderança isolada.

 

Thiago tinha tudo para fazer o maior número de pontos depois de ganhar a primeira corrida, mas na segunda, quando tentou ultrapassar justamente Daniel Serra, rodou e deixou escapar a oportunidade de se aproximar mais do líder. Claro que 114 pontos ainda estarão em disputa entre Goiânia (rodada dupla) e Interlagos, na grande final que tem pontos dobrados, mas ficou mais difícil para ele brigar por seu primeiro título, algo que merece, pois é um dos mais vitoriosos pilotos da Stock (28 vezes) onde está desde 2003.

 

Daniel Serra tem 305 pontos contra 291 de Ricardo Maurício e 281 de Thiago. Diferença fundamental principalmente por os dois primeiros serem muito regulares entre os que pontuam. Já escrevi várias vezes e repito que Daniel corre com o pé direito no acelerador e a cabeça na tabela de pontos. Dificilmente exagera, erra pouquíssimo e sempre está ali, marcando pontos e mais pontos. Até agora ele só venceu uma vez em 2019, na prova de abertura e lidera o campeonato. No Velo Città marcou 40 pontos com os dois terceiros lugares e chegou a seu oitavo pódio. Números impressionantes e essenciais para quem busca o tricampeonato consecutivo.

 

   Com a pista mais molhada, deu Thiago Camilo. Com a pista seca, deu Bruno Batista, mas no final, o vencedor foi Daniel Serra. Foto: vicar

 

Ricardo Maurício é outro que não me canso de elogiar, também pela regularidade na zona de pontos altos. No Velopark, na rodada anterior, ele fez dois terceiros lugares (assim como Serrinha no Velo Città) e, apesar de não ter chegado ao pódio agora, esteve nove vezes nos cobiçados três degraus e ganhou três vezes nas 21 vitórias na carreira. Thiago é o maior ganhador do ano, pois chegou a sua quinta vitória em 2019. Falta-lhe maior regularidade, justamente o que sobra para os dois primeiros.

 

Matematicamente outros pilotos também têm chances de se sagrar campeão. Rubens Barrichello (264), Julio Campos (255), Felipe Fraga (244), Gabriel Casagrande (223) e Cacá Bueno, com 213, são os que, conforme mostram os frios números, ainda podem chegar lá. Claro que dependem de uma série de resultados seus e negativos dos adversários, mas os números não mentem. Enganam, mas não mentem. Em Goiânia, no próximo dia 24, este número certamente vai cair apesar da pontuação dobrada em Interlagos.

 

   Com consistência e muito sangue frio, Daniel Serra deu um grande passo rumo ao tricampeonato. Foto: vicar

 

Esta segunda corrida do ano no Velo Città teve Marcel Coletta como maior de idade pela primeira vez. Ele completou 18 aninhos no dia 1º de novembro e é o mais jovem da história da categoria, onde estreou com 17. Outra curiosidade, e fica somente na curiosidade, é que Bruno Baptista carrega o número 44 no seu carro, justamente o mesmo de Lewis Hamilton, que conquistou o hexacampeonato mundial de Fórmula 1 e domingo corre em Interlagos na penúltima prova do ano.

 

Milton Alves