Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Um mês difícil, mas vamos levando PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Thursday, 30 May 2019 00:49

Alô galera que lê os Nobres do Grid... salve Jorge!

 

Que mês sinistro, galera. Morre um piloto de moto no melhor autódromo do país e, depois disso, as fabricantes de motos que correm no campeonato resolvem pular fora da parada. Agora, o autódromo não vai mais receber corridas de motos da categoria.

 

No automobilismo, o mundo da velocidade perde o grande Niki Lauda. Eu não vi o cara correr e não tem muitas imagens das suas corridas, mas o cara sobreviveu a um acidente que qualquer um poderia e deveria ter morrido. Queria ter podido ver mais corridas dele.

 

Mas as corridas continuaram e a vida precisa continuar. Que nossos pilotos estejam em bom lugar.

 

Começando pelo último final de semana de abril, tivemos a abertura do campeonato alemão da F4, um dos mais fortes da Europa. Fazendo sua segunda temporada, o piloto da academia da Ferrari e da equipe Prema e o brasileiro começou a rodada tripla de abertura em Oschersleben, marcando a pole position para a corrida do sábado e, dada a largada, Petecof não tomou conhecimento dos outros 17 carros do grid. Tomou a ponta e sumiu!

 

A bandeira quadriculada veio depois do brasileiro liderar todas as voltas cravar a melhor volta da prova. Com um ritmo impressionante, , Gianluca Petecof foi aumentando a vantagem volta a volta, cruzando a linha de chegada com mais de 14 segundos à frente do segundo colocado, fazendo história. Essa foi a maior diferença entre o primeiro e segundo colocado na história da F4 Alemã.

 

 

 

A rodada foi encerrada no domingo com duas outras provas, nas quais o brasileiro de 16 anos, membro da Academia Shell Racing e da Academia da Ferrari, não conseguiu repetir a performance do dia anterior. Na corrida 2, Petecof largou na primeira fila, na segunda posição, e coma a pista muito molhada a largada foi dada sob regime de safety-car. Depois de cinco minutos de prova, o carro de segurança saiu e Gianluca assumiu a ponta. O brasileiro largou com pneus de chuva e tinha um bom ritmo na primeira parte da prova, mas como a pista começou a secar, ele foi perdendo terreno e – no melhor estilo Ferrari – a equipe demorou para trazê-lo para os boxes.

 

O resultado foi a perda da liderança e a coisa só não ficou pior porque teve uma  nova entrada do safety-car, Petecof aproveitou para entrar nos pits e colocar os pneus slicks. Na saída do safety car ele tinha pneus mais novos que os adversários à sua frente e começou a escalar o pelotão. Saiu da sétima colocação e sendo o melhor com os slicks, numa tentativa de ultrapassar Paul Aron, um dos seus companheiros de equipe, na briga pelo terceiro lugar, teve a asa dianteira do seu carro danificada. Ele ainda tentou se recuperar, mas sofreu uma nova avaria na asa dianteira em disputa com Arthur Leclerc e teve de abandonar.

 

Como a corrida 3 é baseada no resultado final da corrida 2, o resultado foi desastroso! Gianluca teria que largar na 16ª posição. Com uma corrida com pista seca e com a amostra de que estaria sobrando ante os concorrentes, Petecof foi pra cima e ganhou logo 3 posições, indo para 13º, mas a progressão parou ali e numa briga dura de vários carros ele chegou a subir para a 12ª posição quando se envolveu em outro acidente, desta vez com Dennis Hauger. O brasileiro saiu da pista com a asa dianteira danificada e caiu quase que para o fim do pelotão. Foi para o Box, trocou a asa, marcou a volta mais rápida da corrida, mas recolheu o carro para os boxes com cinco minutos para o fim da disputa.

 

 

 

A primeira rodada deixou Roman Stanek na liderança com 47 pontos, seguido de Niklas Krutten com 41, Joshua Durksen com 30, Theo Pourchaire com 29 e Arthur Leclerc fechando o top 5 com 27. Petecof é o 7º com 25. A próxima rodada tripla será em junho, na Áustria.

 

No mesmo final de semana tivemos a primeira rodada dupla da Euroformula, que este ano tem Guilherme Samaia e Christian Hahn representando o Brasil, mas que tem no inglês Billy Monger um olhar especial. Monger perdeu as duas pernas em um acidente na F4 inglesa e é um vencedor em todos os sentidos. Um verdadeiro herói das pistas.

 

Na classificação para a primeira corrida, Guilherme Samaia marcou o 8° tempo e Christian Hahn veio logo a seguir, em nono. Na corrida, Guilherme Samaia chegou a marcar a melhor volta da corrida, mas ao final das 17 voltas, não conseguiu subir na colocação e terminou em 8°. Christian Hahn acabou abandonando depois de 9 voltas. A corrida foi vencida pelo alemão Liam Lawson.

 

 

 

Para a corrida 2, na classificação Guiherme Samaia melhorou bastante em relação a classificação anterior e marcou o quarto tempo. Christian Hahn também melhorou, ficando com a oitava posição no grid. Nota para Billy Monger, que marcou o 13° tempo. Na corrida, Guilherme Samaia teve um ótimo desempenho e cruzou a linha de chegada na segunda posição, atrás do japonês Marino Sato. Christian Hahn também fez uma boa prova e terminou em 7º.

 

A classificação do campeonato após a primeira rodada traz Liam Lawson na liderança com 38 pontos, seguido de Marino Sato com 35, Lukas Dunner com 31, Yuki Tsunoda com 26 e Guilherme Samaia fechando o top 5 com 23. Christian Hahn é o nono com 6 pontos. A próxima etapa será em Pau, na França, dias 18 e 19 de maio.

 

No travado circuito de rua francês, com pista molhada, nossos pilotos, Christian Hahn e Guilherme Samaia ficaram no meio do pelotão na classificação da corrida 1, com Hahn em 7° e Samaia em 9°. Na corrida as coisas ficaram ainda mais complicadas, com Christian Hahn abandonando na 7ª volta. Guilherme Samaia também teve problemas e terminou com uma volta de desvantagem, em 10° lugar.

 

 

 

Para a segunda corrida Christian Hahn fez sua melhor classificação, conseguindo a 5ª posição no grid. Guilherme Samaia continuou tendo dificuldades e ficou apenas em 10° lugar para a largada. Na corrida, Christian Hahn manteve sua posição, chegando ao final em um ótimo 5° lugar. Guilherme Samaia conseguiu ganhar apenas uma posição, terminando em 9°. O destaque ficou para a vitória desse verdadeiro herói, Billy Monger, num circuito difícil, com pista molhada e com toda sua recente trajetória de vida.

 

O campeonato tem Liam Lawson na liderança com 64 pontos, seguido de Marino Sato com 58, Lukas Dunner 56, Yuki Tsunoda 42 e Linus Lundqvist fechando o top 5 com 33. Gulherme Samaia é o 8° com 26 pontos e Christian Hahn o 11° com 16. A próxima etapa seria já na semana seguinte, em Hockenheim.

 

Na Alemanha, as coisas foram bem complicadas para Guilherme Samaia na primeira classificação. O brasileiro e a equipe não se entenderam com o carro e a 14ª posição não reflete a capacidade do brasileiro. Já Christian Hahn fez um bom treino e conquistou o sétimo lugar, uma colocação muito boa para a largada. Na corrida, Christian Hahn manteve sua tocada e terminou a corrida em 8° lugar. Guilherme Samaia continuou penando e foi o 14°, levando uma volta do vencedor.

 

 

 

Para a corrida 2, as coisas não só não melhoraram para Guilherme Samaia, que ficou com o 13° tempo, mas também Christian Hahn ficou numa posição pior, largando em 9°. Na corrida, O piloto da Carlin/Blau, acabou abandonando sem sequer completar uma volta enquanto Guilherme Samaia terminou num melancólico 11° lugar.

 

Com os resultados dessa rodada dupla, o campeonato tem como líder Marino Sato tomou com 104 pontos, seguido de Liam Lawson com 89, Yuki Tsunoda 80, Lukas Dunner 74 e fechando o top-5 com Julian Hanses com 49. Guilherme Samaia é o 10° com 26 e Christian Hahn o 12° com 20. A próxima etapa será em Spa-Francorchamps em junho.

 

 

 

Vallelunga foi o palco da abertura da F4 italiana e mais uma vez o Brasil estava representado pelo piloto da academia da Ferrari, Gianluca Petecof, para a rodada tripla de abertura.

 

Na corrida do sábado, largando na pole position, o brasileiro liderou todas as voltas da complicada corrida do sábado, com direito a chuva, duas entradas do safety car e a pista mudando de condição o tempo todo entre o seco e o molhado.   

 

                

 

Petecof segurou a ponta, mas o russo Michael Belov não deu sossego e chegou a tentar a ultrapassagem, sem sucesso. Os dois incidentes que fizeram com que a direção de prova acionasse o safety-car pela primeira vez. Neste período, uma parte da pista começou a ser atingida pela chuva, enquanto outra seguiu com o asfalto seco.

 

Com a pizza meio calabresa, meio muzzarela, a turma do fundo do grid arriscou colocar pneus de chuva, mas no talento, depois da saída do safety car, abriu boa vantagem para os oponentes até que outra bandeira amarela foi acionada por conta de incidentes simultâneos entre as curvas 5 e 7, o que trouxe o safety car de volta à pista. A chuva apertou e a pista ficou toda molhada, o que obrigaria a troca de pneus para o brasileiro, mas com a demora para que os carros dos incidentes fossem retirados da pista, a direção de prova acionou bandeira vermelha com um minuto para o fim, encerrando prematuramente a corrida. Melhor para o brasileiro.

 

 

 

No domingo a chuva caiu pesada em Vallelunga e a largada da corrida 2 do fim de semana, a primeira do dia, foi feita com o safety car puxando a fila dos carros. Gianluca Petecof era apenas o quinto do grid, mas ganhou uma posição antes da bandeira verde, depois que um dos carros à sua frente foi dar um passeio fora da pista e não mais voltou.

 

Quando o carro de segurança saiu e foi dada a verde, o brasileiro mostrou quem era o cara. Não demorou nada para assumir a liderança logo no início e liderou todas as voltas da prova até a penúltima, quando acusou um desgaste maior do que os oponentes em seus pneus e com isso perdeu a liderança para Roman Stanek, terminando em segundo. Contudo, depois de ter ido ao pódio, tanto o brasileiro como Stanek foram punidos com 10s no tempo de prova por conta de infrações durante o regime de safety-car. Assim, Gianluca terminou em quinto, logo atrás de Stanek. A vitória ficou com o paraguaio Joshua Duerksen.

 

 

 

Mas foi na última corrida da rodada tripla que Petecof deu um show. A prova começou com meia hora de atraso em relação ao que estava previsto por conta da forte chuva em Vallelunga. Depois que a chuva diminuiu os carros alinharam e largaram atrás do safety car, como na corrida 2. Gianluca largou em terceiro e assumiu a segunda colocação logo que o SC deixou a pista. Só que, com carro de serviço ainda voltou entrar na pista.

 

Faltando 8 minutos para o final do tempo de corrida tivemos a bandeira verde e daí para frente, foi todo mundo indo para o tudo ou nada! Petecof partiu para cima de Allecco para buscar a liderança e a vitória na corrida 3. Só que o safety car interveio mais uma vez. Na relargada, na última volta, Petecof resistiu a um forte ataque do russo Mikhael Belov, que resultou inclusive em um toque. Mesmo assim, o brasileiro não se intimidou e partiu para cima de Roy Allecco, fez a ultrapassagem quando restavam três curvas para o fim e venceu em grande estilo.

 

 

 

Depois da primeira rodada tripla a liderança da F4 italiana é de Gianluca Petecof, com 60 pontos, seguido de Joshua Durksen com 40, Michael Belov com 33, Roman Stanek 32 e Cohen Ido fechando o top 5 com 18.

 

Na etapa de Misano, duas semanas depois, os pilotos encontraram pista úmida ou molhada no final de semana. Gianluca Petecof deu um verdadeiro show! Na corrida 1, a pole position foi útil na largada com o safety car com a pista molhada, mas depois da bandeira verde, ele foi acossado pelo companheiro da Prema, Paul Aron nas primeiras curvas... e só! A partir daí, ele despachou a concorrência, mas gastou pneu demais e, com a pista secando, só foi apertado no final, onde chegou a tocar rodas com Paul Aron e na última volta conseguiu segurar Dennis Hauger para garantir o topo do pódio.

 

 

 

No domingo a coisa estava mais complicada. Petecof largaria em 6° nas duas corridas e a chuva estava mais forte. A programação da F4, inclusive, precisou ser alterada devido à forte chuva que caia em Misano. Evitando problemas na largada, o brasileiro ganhou uma posição por conta de um drive thru imposto a seu companheiro de equipe e sem arriscar demais realizou duas ultrapassagens e finalizou a etapa na terceira colocação, conseguindo seu segundo pódio no final de semana e abrindo vantagem na liderança do campeonato. Dennis Hauger venceu.

 

Como se fosse possível, a chuva apertou mais ainda e a terceira prova acabou sendo cancelada. Sorte de campeão para Gianluca Petecof, líder disparado no campeonato com 100 pontos, seguido por Joshua Duerksen e Dennis Hauger com 44. A próxima etapa será em Hungaroring, em junho.

 

Pietro Fittipaldi está encarando um grande desafio este ano, que é a disputa do DTM este ano. Na abertura do campeonato, em Hockenheim, o brasileiro largou em 15º após um classificatório debaixo de chuva e fez uma boa corrida para chegar em 10º. A prova também foi com pista molhada e o brasileiro mostrou consistência durante as 34 voltas da corrida para completar a prova na zona de pontuação.

 

 

 

Para a corrida do domingo Pietro largou em 13°, a frente de “gente grande”, como Paul di Resta e René Rast, por exemplo. Na corrida, tentando melhorar de posição, acabou se tocando e fazendo rodar o alemão Marco Wittmann. A corrida praticamente acabou com a punição de um Drive Thru, tirando qualquer chance de pontuar. No final, a 15ª posição não refletiu o que Pietro é capaz de fazer. Foi dele a volta mais rápida da prova.

 

No campeonato, depois da primeira rodada dupla, Pietro é o 15º colocado com 1 ponto e a corrida seguinte aconteceria duas semanas depois, em Zolder, na Bélgica, onde Pietro iria vai correr, pois estaria envolvido com a disputa das 500 Milhas de Indianápolis, mas como a corrida americana tem a particularidade de se classificar o carro e não o piloto, ele poderá estar nos EUA para a corrida e manter o foco no campeonato.

 

A frase “treino é treino, jogo é jogo” nunca foi tão real como em Zolder. Na corrida 1, no treino livre Pietro foi P6, mas no classificatório, ficou com a 11ª posição. Na corrida, contudo, mostrou estar com um bom carro e ganhou duas posições. Quando metade do grid já tinha feito o pit stop obrigatório e Pietro era o 7°, uma bandeira amarela e uma entrada de safety car atrapalhou a vida dos ponteiros, com isso todos perderam tempo e Pietro acabou a corrida em 14°.

 

 

 

No domingo, novamente, no treino livre, Pietro foi o 9°, mas na classificação, ficou apenas em 14°. Na corrida, Pietro largou mal, caindo para 16°, mas recuperou posições no braço até subir para a 13ª posição quando antecipou seu pit stop na volta 9. Desta vez a entrada do safety car jogou a seu favor. Pietro parou novamente, colocou pneus novos e dada a relargada, escalou o pelotão, indo de 15° para o 9° lugar. Pietro é o 15° no campeonato, com 3 pontos, dois conquistados na corrida 2 em Zolder. A próxima etapa será em Misano.

 

A segunda etapa do campeonato regional (europeu) foi um mouco melhor que a abertura do campeonato. O grid aumentou de 10 para 14 carros e, pelo menos em parte dos treinos, a Prema deixou de ser a equipe totalmente dominante. Seria mais uma rodada tripla... mas não foi!

 

 

 

Para a corrida 1 nossos brasileiros largaram na quarta (Enzo Fittipaldi) e oitava (Igor Fraga) posições, respectivamente, num treino dominado por David Schumacher. Na corrida, Enzo partiu pra cima, ganhou duas posições logo na primeira volta e não deu sossego para Schumacher. Contudo, não conseguiu tomar a ponta e teve que se contentar com o segundo lugar. Igor Fraga conseguiu ganhar uma posição, mas não superou seu companheiro de equipe e ficou na sétima posição.

 

Para a corrida 2, Enzo e a equipe Prema mostrou a força que dela se esperava, mas não conseguiram a pole, que ficou com Isac Blomqvist. Pietro fez o segundo melhor tempo. Igor Fraga não fez um bom treino e ficou apenas com a décima posição. Na corrida, o finlandês que largou na ponta tentou se segurar, mas foi superado por Enzo Fittipaldi na sétima volta.

 

 

 

Enzo liderou por 5 voltas, até ser superado pelo seu companheiro de equipe e, evidentemente, o grande adversário na luta pelo título, o dinamarquês, Frederik Vesti, que não perdeu mais a ponta até a bandeira quadriculada. Enquanto isso, Felipe Fraga frocava posições no pelotão intermediário subindo e descendo de posição. No final, terminou em oitavo lugar.

 

 

 

A terceira corrida da rodada tripla tinha tudo para ser complicada para os brasileiros. Enzo fez apenas o sétimo tempo e Igor Fraga o nono. Mas aí “São Pedro resolveu ajudar”. Caiu uma chuva sinistra em Vallelunga e foi impossível realizar a prova. Os carros chegaram a dar algumas voltas atrás do safety car, mas o diretor da prova deu bandeira vermelha e não foram computados pontos.

 

Com cinco corridas disputadas, Ferderik Vesti lidera o campeonato com 103 pontos, com Enzo Fittipaldi em segundo com 97. David Schumacher é o terceiro com 56, seguido de Igor Fraga com 46 e Olli Cadwell com 43 fechando o top 5. A próxima rodada tripla será em julho, em Hungaroring.

 

 

 

A estreia dos brasileiros na Fórmula 3 foi um tanto quanto complicada. Pedro Piquet e Felipe Drugovich enfrentaram uma categoria muito equilibrada, ao ponto de, se no primeiro treino livre Pedro Piquet foi o mais rápido, na classificação não passou de um 13° lugar, atrás pela primeira vez do seu companheiro, o finlandês Niko Kari. Já Felipe Drugovich não conseguiu fazer uma boa classificação, ficando apenas com 20° tempo, muito distante do seu companheiro de equipe melhor classificado, o americano Logan Sargeant, que cravou o 5° tempo.

 

 

 

Na corrida, Pedro Piquet vinha numa boa recuperação, numa disputa muito forte ele chegou ao 8° lugar quando, envolvido na briga que ia da 6ª a 10ª posição, rodou sem ser tocado e caiu para o fundo do pelotão, comprometendo toda a corrida, terminando apenas em 26° lugar. Felipe Drugovich fez uma grande corrida de recuperação, superando diversos adversários para bater na trave entre os pontuadores, terminando em 11° lugar e a frente de seus companheiros de equipe.

 

Na corrida 2, as coisas estavam complicadas para Pedro Piquet, largando na 26ª posição e melhores para Felipe Drugovich, que largava em 11°. O problema é que Drugovich agora tinha que superar pilotos mais qualificados  de equipes fortes. Ele conseguiu avançar apenas uma posição, terminando em 10° lugar, que na segunda corrida não marca pontos.

 

 

 

Pedro Piquet fez uma boa corrida de recuperação, mas saindo do fundo do grid, não conseguiu ir além do 16° lugar. Com isso, os brasileiros ficaram zerados na primeira etapa do campeonato, liderado por Robert Shwartzman com 37 pontos, seguido de Christian Lundgaard com 24 e Jehan Daruvala com 23. A próxima etapa vai ser em Paul Ricard, em junho.

 

Se na F3 as coisas não foram boas, na F2 foram ainda pior! Depois de uma classificação não muito boa, ficando apenas com a 7ª posição enquanto seu companheiro de equipe, Nicholas Latifi largaria na primeira fila. O mineirinho perdeu – novamente – um monte de posições na largada, indo do 7º para o 14º lugar. No pit stop obrigatório, foi tudo errado. Com o safety car na pista, Sette Câmara arrancou o pino na entrada dos boxes, excedeu o limite de velocidade no pitlane e pra fechar o caixão ainda deixou o carro morrer na saída. Depois de levar um drive-through pela infração, o brasileiro abandonou em definitivo.

 

 

 

Com isso, para a segunda corrida, largando em 18° lugar em um circuito onde as ultrapassagens não são fáceis sem a ajuda da asa móvel, com o pelotão intermediário andando junto, as ultrapassagens foram raras e Sergio Sette Câmara terminou num frurtrante 17° lugar, passando a etapa sem marcar pontos e vendo seu companheiro de equipe assumir a liderança do campeonato.

 

A Fórmula 2 tem Nicholas Latifi líder com 93 pontos, seguido de Luca Ghiotto com 67, Nick de Vries 63, Jack Aitken 62 e Guanyn Zhou fechando o top 5 com 34 pontos. Sergio Sette Câmara é o 6° com 33. A próxima etapa seria em Mônaco.

 

Nas ruas do principado, onde tudo é sempre complicado, Sérgio Sette Câmara conseguiu, com sorte e competência, encurtar em 17 pontos a diferença para o líder do campeonato, Nicholas latifi com os seus bons resultados e as corridas complicadas que os líderes do campeonato tiveram.

 

Sette Câmara conseguiu o 6° tempo no treino classificatório, mas ganhou uma posição por uma punição sofrida por Latifi. Felizmente, pela primeira vez no ano, o mineirinho largou bem, e muito bem! Pulou para terceiro lugar numa pista onde ninguém (em teoria) passa ninguém, mas os arrojados pilotos da categoria inventaram um ponto de ultrapassagem na Rascasse, onde tudo pode dar errado... e deu. Em um acidente, Tatiana Calderón, que estava na nona colocação, foi tocada por Schumacher, que vinha logo atrás, e rodou na saída da curva. Sendo a pista estreita e o carro ficando atravessado, ninguém que estava atrás conseguiu passar, formou um grande engarrafamento. Bandeira vermelha em Mônaco.

 

 

 

Depois de desatado o nó, a corrida foi reiniciada e o carro do brasileiro não parecia render bem e, na volta da parada nos boxes, Sérgio perdeu a terceira posição para o japonês Nabuharu Matsushita. Foi assim até o final, mas foi depois da prova que o quarto lugar virou terceiro, com a desclassificação de Luca Ghiotto. Com isso, ele largaria em 6° na corrida 2.

 

E nessa corrida Sérgio voltou a largar mal. Perdeu duas posições que só conseguiu recuperar graças a abandonos que aconteceram à sua frente. Coisas de corrida. Assim, Sérgio terminou a prova na sexta posição, garantindo bons pontos, mas viu o chinês Guanyn Zhou recuperar a 5ª posição no campeonato que ainda tem Nicholas Latifi na liderança com 95 pontos, seguido por Nick de Vries com 94, Luca Ghiotto com 67, Jack Aitken 62 e Guanyn Zhou fechando o top-5 com 54. Sérgio é o 6° com 52. A próxima corrida será em Paul Ricard, em junho.

 

Na Fórmula Renault, a categoria de origem francesa teve em maio dois palcos de primeira grandeza. Primeiro ela foi para Silverstone e tanto Caio Collet quanto João Vieira conquistaram bons resultados na segunda etapa da temporada 2019, realizada no final de semana do dia das mães. Caio Collet, piloto da equipe R-ace GP marcou pontos em ambas as corridas em Silverstone.

 

 

 

Depois de enfrentar alguns problemas com o carro e também lidar com o tempo instável nos treinos extras e livres, Collet conseguiu bons resultados nos classificatórios. Em ambas as corridas, que contou com 20 carros no grid, o brasileiro partiu da quinta colocação.

 

No sábado, largou muito bem, foi pra cima e já brigava pela terceira posição, quando escapou e caiu para oitavo. Em poucas voltas, o brasileiro já subiu para sétimo, depois para sexto e, no final, ganhou a quinta posição.

 

 

 

O outro brasileiro, também correndo pela primeira vez em Silverstone, João Vieira deu um show na primeira corrida da rodada dupla. O tocantinense largou na 7ª posição, mas logo pulou para 5°. Foi passando seus adversário até alcançar o segundo posto, mas não teve tempo para buscar a liderança. Foi o melhor resultado de brasileiros nesta temporada até o momento.

 

Na corrida do domingo João Vieira não conseguiu repetir o desempenho. Largando na décima posição, não conseguiu avançar, terminando na mesma colocação. Já Caio Collet, conseguiu largar muito bem e conquistou a quarta posição, mantendo a colocação até o final da disputa, sendo o terceiro ‘rookie’ melhor colocado, o que levou-o ao pódio na premiação diferenciada para os novatos.

 

 

 

Os brasileiros chegaram em Mônaco, segunda etapa do mês de maio, terceira etapa do campeonato e com todos os olhos dos chefes e agentes (que cuidam da vida profissional dos pilotos) da Fórmula 1 sobre eles. Caio Collet como o 8° colocado no campeonato, com 28 pontos e João Vieira em 9°, com 25.

 

Nas ruas do principado, a categoria decidiu que a tomada de tempos seria dividida em dois grupos. Com a condição de pista variando entre úmida e molhada, a coisa não foi muito justa. Caio Collet ainda conseguiu marcar um bom tempo, mas João Vieira acabou passando reto e batendo na Saint Devote no final da classificação de seu grupo.

 

 

 

Na corrida 1 Caio Collet fez uma corrida sólida, manteve a terceira posição e não foi atacado pelo quarto colocado. Collet também foi o melhor estreante na disputa. O brasileiro já havia vencido entre os novatos na etapa passada em Silverstone (Ing), quando foi o quarto no geral. João vieira, apesar dos problemas da classificação, fez uma grande corrida para terminar na 5ª colocação.

 

Na corrida 2 os pipotos brasileiros lutaram diretamente por um lugar no pódio, com vantagem para o tocantinense João Vieira, que terminou em terceiro lugar, mas Caio Collet acabou por ir ao pódio também, como o melhor novato da prova, garantindo um saldo positivo para a dupla de brasileiros.

 

 

 

O campeonato tem Victor Martins na liderança com 89 pontos, seguido por Alexander Smolyar 86, Oscar Piastri 84 e fechando o top-5 os brasileiros Caio Collet com 55 e João Vieira com 50 pontos. A próxima etapa é a rodada dupla de Paul Ricard, no início de junho.

 

Mudando de continente, na USF2000 tivemos a corrida no circuito misto de Indianápolis como parte do programa Road to Indy, que corre junto com a categoria principal. A corrida 1 mostrou que nossos pilotos estão bem na disputa, apesar dos resultados não terem mostrado isso inteiramente.

 

 

 

Na classificação para a corrida 1, as coisas não foram simples. Eduardo Barrichello ficou apenas com a 15ª posição enquanto Bruna Tomaselli, que estava bem na tabela de pontuação, ficou apenas com o 17° posto. Na corrida, contudo, ambos mostraram estarem bem, escalando o pelotão. Eduardo era o 6° colocado quando entrou para os boxes na última volta e abandonou. Bruna, brigou muito no pelotão intermediário, terminando na 10ª colocação.

 

Para a corrida 2, Barrichello conseguiu uma classificação um pouco melor, largando na quinta fila com 10° tempo. Bruna, por sua vez, teve mais dificuldades e ficou apenas com a 19ª posição. Na corrida, com muita consistência, Eduardo Barrichello ganhou posições e conseguiu seu melhor resultado até agora, com um 5° lugar. Bruna Tomaselli fez uma boa corrida de recuperação, mas ficou apenas no 11° lugar e acabou não pontuando.

 

 

 

O campeonato ainda terá mais uma etapa neste mês, no circuito particular em Indiana onde ocorre a Freedom 70. O líder da disputa é Braden Eves, com 127 pontos. Hunter McElrea é o segundo com 94, seguido de Manuel Sulaiman e Darren Keane 65 e Zach Holden fechando o top 5 com 54. Bruna é a 7ª com 50 pontos e Barrichello o 16° com 28.

 

Na Freedom 70, diferente das rodadas duplas, os pilotos enfrentaram um circuito oval de menos de uma milha e nos treinos os dois representantes do Brasil tiveram resultados não muito esperados. Eduardo Barrichello, que não tinha disputado nenhuma corrida em circuitos ovais, conseguiu uma boa 9ª posição. Bruna Tomaselli, que não é novata na categoria, não encontrou o melhor acreto e ficom com o 14° posto.

 

 

 

Na corrida, de 75 voltas, Bruna Tomaselli levou um toque na traseira e acabou abandonando a prova na volta 42 quando estava em uma boa recuperação. Eduardo Barrichello, em ritmo de corrida, acabou perdento terreno para alguns adversários e terminou a prova em 13° lugar.

 

 

 

No campeonato temos Braden Eves com 153 pontos na liderança, seguido de Hunter McElrea com 109, Darren Keane e Colin Kaminsky 86 e fechando o top 5 Alex Baron com 85. Bruna Tomaselli está em 12° com 54 e Eduardo Barrichello é o 17° com 40. A Próxima etapa é a rodada dupla em Road América no final de junho.

 

Na Indy Lights, se a vida foi dura para os brasileiros na USF 2000, para Lucas Kohl na categoria de acesso à Fórmula Indy as coisas foram ainda mais complicadas. O gaúcho sofreu no circuito misto de Indianápolis, não se encontrando com o carro e sendo superado pela primeira vez pelo seu companheiro de equipe na temporada. Pior que isso, Lucas largou e terminou em último lugar nas duas corridas disputadas.

 

 

 

Com isso o campeonato continuou a ter Rynus Veekay na liderança com 146 pontos, mas o segundo colocado, Oliver Askew tem apenas um ponto a menos. Robert Magennis com 125, Zachary Claman 124 e Toby Sowery com 110 fecham o top 5. Lucas Kohl perdeu uma posição, estando agora com 77 pontos, sendo a corrida seguinte a Freedom 100, disputada no oval de Indianápolis na véspera das 500 Milhas.

 

Na Freedown 100, tivemos mais um inscrito e, portanto 11 carros largando. Durante todos os treinos os carros andaram muito próximos e nos treinos livres Lucas Kohl fez o 4° melhor tempo, dando muitas esperanças, mas no treino classificatório, mas nos treinos classificatórios, o gaúcho e outros 4 pilotos não tiveram tempos homologados e, com isso, Lucas largou na 10ª posição.

 

 

 

Durante a corrida, nas 40 voltas, os carros andaram bem agrupados, com algumas trocas de posição. Dois adversários se envolveram em grande acidente logo no início da prova, mas mesmo assim, após as 40 voltas da corrida, Lucas cruzou a linha de chegada na 7ª posição.

 

O campeonato tem agora Oliver Askew na liderança com 190 pontos, seguido de Rinus Veekay com 179, Robert Megennis 146, Toby Sowery 139 e Ryan Norman fechando o top-5 com 128. Lucas Kohl é o 9° com 98 pontos. A próxima etapa é a rodada dupla em Road América no final de junho.

 

E “fora do eixo”, tivemos na China a segunda etapa da F. Renault asiática, onde corre nosso herói (pelo menos meu ele é), Bruno Carneiro. A rodada dupla teria como palco este mês a cidade de Ningbo, mas acabou cancelada. A site oficial da categoria é muito ruim, totalmente defasado (o da categoria na Europa também não ajuda muito). Assim, a próxima etapa ficou para junho.

 

Aqui na América do Sul, a Codasur, Confederação Sulamericana de Automobilismo está dando um suporte aos promotores chilenos (olha o exemplo) que estão fazendo este ano o Campeonato Sulamericano de F3, com carros novos, recém importados e de chassis homologados pela FIA (o Tattus).

 

 

 

Apesar do nome “Fórmula 3”, o carro está muito mais próximo do que é o regulamento e especificações da Fórmula 4, sendo equipado com um motor 1.4 litros e gerando algo próximo de 200 hp (praticamente a metade dos 380 hp dos motores 3.4 litros da categoria FIA que é uma das corridas do programa dos finais de semana da F1 na Europa).

 

Depois de ter conquistado o vice campeonato da categoria Academy no Brasil em 2017 e tendo apenas feito treinos privados em 2018, o paraibano Leo Barbosa é o nosso representante na categoria continental que teve a abertura do campeonato no final de semana 17 e 18 de maio, no AIC (Autódromo Internacional de Codegua).

 

 

 

O Brasileiro não conhecia o carro, não conhecia o circuito e chegou ao Chile na sexta-feira. Participou de um treino livre de 20 minutos, do classificatório e foi para a primeira corrida junto com outros 9 competidores (os promotores importaram 14 carros e esperam ter o grid completo na segunda etapa). Mostrando técnica e arrojo, Leo Barbosa conquistou um excelente quarto lugar.

 

Para a segunda corrida, estando mais adaptado ao carro e conhecendo melhor os “atalhos” do circuito chileno, Leo Brabosa foi mais além e conseguiu a terceira colocação e seu primeiro pódio na categoria continental, nesta que foi a primeira 8 rodadas duplas planejadas (uma das quais pode vir a acontecer no Brasil, segundo o desejo dos promotores.).

 

O campeonato tem como líder Vicente Bas, com 37 pontos, seguidos por Diego Portell com 31, Leo Barbosa 25, Enzo Montecinos 22 e Maria José Perez com 19. A próxima etapa será novamente em Codegua, em junho.

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos 
Last Updated ( Wednesday, 05 June 2019 10:00 )