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Alegrias e tristezas de um final de semana PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 05 November 2018 01:38

Olá leitores!

 

Esse final de semana proporcionou belas disputas para nós, fãs do esporte a motor, seja em duas ou em quatro rodas.

 

Começando pela MotoGP, que finalmente viu o Valentino Rossi de volta à liderança de uma corrida, evento esse que não ocorria há um tempo razoável devido à deficiência técnica da Yamaha de 2018, mas... liderar não significa vencer: a poucas voltas do final, um tombo terminou com o sonho da torcida em presenciar mais uma vitória do “dottore”, ainda que felizmente o mencionado tombo não tenha tido maiores consequências que algumas aletas da carenagem partidas, o alijou da zona de pontuação arremessando-o para o 18º lugar ao final da prova. Menos mal que a prova do Rossi foi suficiente para arrancar elogios até de um declarado detrator, Jorge Lorenzo, que o elogiou via Twitter... será que ano que vem continuarão nesse clima amistoso? Duvido muito. Vitória daquele que dominou o ano inteiro, claro, Marc Márquez parece destinado pela Deusa Fortuna a conquistar o maior número possível de vitórias em 2018, inclusive acho que na corrida final em Valencia nem precisa ele correr, basta entregar o troféu de 1º lugar e os outros que disputem do 2º lugar para trás... foi acompanhado no pódio por Alex Rins, que fez uma excelente corrida com sua Suzuki, em 2º lugar e por Johan Zarco em 3º lugar, garantindo mais um bom resultado com a Yamaha de 2016 da equipe Tech 3.

 

A Stock Car visitou o belíssimo autódromo de Goiânia para mais uma rodada dupla, que se mostrou decisiva para os postulantes ao título desse ano. A primeira corrida do domingo foi vencida por Ricardo Zonta, em um show de estratégia da equipe Shell e com uma pilotagem das melhores já apresentadas por ele, que cruzou a linha de chegada com relativa folga (pouco mais de 3 segundos) para Diego Nunes (Full Time), que também se aproveitou de outra estratégia bem feita (olha aí, Ferrari, existem profissionais melhores que os que você emprega na F-1, é só procurar um pouquinho...) para garantir o 2º lugar com uma confortável vantagem sobre o Felipe Fraga, que terminou em 3º após uma renhida luta nas voltas finais com Daniel Serra, luta essa que prolongou um pouco mais a disputa pelo título. Já a segunda corrida do dia foi vencida pelo Max Wilson, em uma grande “escalada” do 15º para o 1º lugar, mostrando que não foi a toa que correu anos na Europa e Austrália... bela exibição. Segurou muito bem as investidas de Nelsinho Piquet, com quem fez grandes disputas na parte final da corrida, e Nelsinho cruzou a bandeirada em 2º a pouco menos de meio segundo de diferença para Wilson, em uma daquelas chegadas que os fãs de automobilismo adoram presenciar. Lutando com unhas e dentes para melhorar suas chances na etapa final em Interlagos, em 3º novamente chegou Felipe Fraga, a quase 5 segundos dos líderes mas à frente do auto intitulado gênio das pistas Lucas Di Grassi, que terminou em 4º lugar – e que no meio da semana soltou em rede social que “deveria ser proibido o rádio no automobilismo”... cada chance de ficar calado desperdiçada que vou lhes contar...

 

E a NASCAR foi para o Texas para sua última etapa de 500 milhas desta temporada, etapa que foi dominada por Kevin Harvick, que não deu chance para ninguém: venceu o primeiro segmento, o segundo também e, não contente com isso, não deu chance para os outros competidores na última relargada e cruzou a bandeirada final em 1º lugar também. Liderou 177 das 337 voltas da prova, está bom para vocês? Para ele, que garantiu presença na decisão em Homestead, com certeza esteve bom... como também esteve bom para um jovem fã da NASCAR: quando Harvick parou em frente ao posto do comissário para pegar a bandeira quadriculada e comemorar a vitória, viu um garoto (menos de 10 anos, creio eu) querendo fotografar ele... pediu para passarem o garoto pela grade, o colocou em frente ao carro e, perante a torcida e as câmeras, tirou uma selfie com ele tendo o carro vencedor de fundo. Acham que ele conseguiu um novo fã? Desconfio... em 2º chegou Ryan Blaney, seguido por Joey Logano em 3º completando a trinca de Ford nas 3 primeiras posições, acompanhados do Toyota de Erik Jones em 4º e novamente Kyle Larson sendo o melhor dos Chevrolets terminando em 5º lugar. Se a corrida no Texas já foi uma prova tensa para os pilotos que participam do Playoff, imaginem a da semana que vem, no oval curto de Phoenix e decidindo as últimas vagas para a corrida decisiva? De duas uma: ou a tensão irá pairar sobre a pista de um jeito que poderá ser fatiada com faca de pão, ou o pessoal vai largar os “entretanto” e partir para os “finalmente”, como naquele ano em que duas equipes de mecânicos (a do Jeff Gordon e a de outro piloto que não me lembro exatamente agora) literalmente partiram para cima uma da outra aos socos e pontapés ao final da prova...

 

E a próxima edição das 500 Milhas de Indianapolis não terá a simpática senhora Mari Hulman George dando o comando para os pilotos ligarem os motores, já que ela faleceu este sábado aos 84 anos... resquiat in pace.

 

Até a próxima

 

Alexandre Bianchini