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Bela prova do Milhão e a segunda vitória de Rubinho PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 06 August 2018 12:53

Sem dúvida alguma que a décima edição da Corrida do Milhão foi uma das mais emocionantes da temporada e da história dessa prova. Acredito que o principal fator foi a obrigatoriedade de duas paradas para reabastecimento e troca de pneus, não necessariamente nesta ordem. Mas dois pits obrigatórios, independentemente do que decidissem fazer. Na primeira parada, Luca Foresti inverteu o que a maioria fez e em vez de trocar pneus, colocou combustível, que toma menos tempo. Isso o levou à liderança da corrida.

 

Mas faltou experiência ao piloto, que na relargada caiu várias posições ao perder lugar para quem tinha experiência de sobra: Max Wilson, Antonio Félix da Costa e Rubens Barrichello, estes num primeiro momento, e depois para outros, logo a seguir. Mas o melhor ficou para as disputas entre os três primeiros, quando Max liderou até o splash and go de Barrichello, que conseguiu sair na frente e contou com um Push To Pass de bonificação, conquistado junto às redes sociais, para se manter na frente de Max, repetir o resultado de 2014 e vencer sua segunda Corrida do Milhão. Uma corrida vencida pela melhor estratégia. Piloto, nem é preciso enumerar as virtudes de Rubinho.

 

Thiago Camilo, que ganhou três vezes, sofreu um grande acidente, que teve uma batida muito forte de Cacá Bueno na traseira do carro dele, depois de rodada de Camilo, em muvuca que envolveu vários outros pilotos. Thiago, que escapou sozinho, provocou tremenda confusão com carros para todos os lados do anel externo de Goiânia. Apesar do estrago nos veículos, todos os escaparam ilesos.

 

 

 

Belíssima prova, mas deve ser destacada a falta de cuidado da organização, Confederação Brasileira de Automobilismo, enfim de todos os envolvidos na questão dos pneus de proteção. Sexta-feira os treinos foram adiados/atrasados/modificados justamente para se colocar uma barreira de pneus num ponto que os pilotos consideraram perigoso. Mais do que louvável a atitude, mas a construção da barreira mostrou que os pneus ficaram soltos quando, qualquer pessoa, por menos informada que seja, sabe que devem ser amarrados/parafusados.

 

O motivo de serem presos uns aos outros é evitar que em caso de acidente os pneus saiam rodando para a pista, justamente o que aconteceu em momento crucial da corrida. Um deles foi atropelado por Denis Navarro, felizmente sem consequências mais graves. O segundo momento foi quando Cacá bateu de frente. Como estava em velocidade menor, os pneus ficaram por ali mesmo, próximos do carros e não voltaram para a pista.

 

No que dependeu dos pilotos a corrida foi muito disputada e repleta de emoção.

 

Sem esquecer que a organização da Stock Car continua indefinida quanto à penúltima prova desta temporada, marcada para o dia 04 de novembro em..... Façam suas apostas.

 

Milton Alves