Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Uma overdose de velocidade... e de erros PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 09 April 2018 00:13

Olá leitores!

 

O GP do Bahrein foi uma corrida meio estranha. Começou muito animada, no 380V mesmo, depois ficou sonolenta para no final se transformar em uma mistura de jogo de xadrez com partida de pôquer. No geral, diria que a corrida agradou, com algumas surpresas muito boas como o desempenho da Toro Rosso, mostrando que o problema da Honda não era apenas o motor que faziam, mas a McLata, digo, McLaren, que agora com um motor (na opinião deles) superior teve desempenho claramente inferior à equipe B da Red Bull, equipada com o motor que eles não se cansaram de criticar... outra coisa que ficou muito clara na corrida é que Hamilton é um excelente piloto desde que não tenha que tomar decisões por conta própria. A falta de comunicação pelo rádio com a equipe nitidamente fez ele ficar mais perdido que cachorrinho que caiu do caminhão de mudanças no meio da estrada, e potencializando sua (já enorme) capacidade de reclamar, tão grande quanto seu talento.

 

Merecida vitória de Sebastian Vettel na sua 200ª corrida, uma prova em que ele estava planejado para fazer 2 paradas de trocas de pneus, portanto na 1ª delas colocou os pneus macios, mais rápidos mas que desgastam mais rápido que os médios escolhidos pela Mercedes... e logo após a desastrada segunda parada de Räikkönen a equipe optou por manter o alemão na pista, apostando todas as fichas que o experiente alemão conseguiria segurar a dupla da Mercedes atrás de si mesmo com os pneus muito mais desgastados. Deu certo, e a equipe vai para a etapa chinesa (já no próximo final de semana) com o moral elevado. Poderia estar mais elevado? Sim. A “brilhante” invenção do semáforo para liberar o piloto (ao invés do velho e confiável “pirulito”) fez com que o (ir)responsável por liberar o carro o fizesse antes do término do serviço no pneu traseiro esquerdo (aquele que fica do outro lado do boxe, fora do alcance visual do operador de semáforo mas visível para alguém com a placa na frente do piloto) e, quando a luz verde acendeu, Kimi saiu, atropelando o mecânico Francesco, que sofreu 2 fraturas na perna. Michael Schumacher, na minha opinião o melhor piloto que apareceu dos anos 80 para cá (acho injusto o comparar com pilotos dos anos 70, 60, 50, ou até da época do Grand Prix; dos anos 80 para cá, definitivamente foi o mais talentoso – lembrando que Piquet e Gilles começaram nos anos 70), pediu para usar um “pirulito” com espelho convexo, para que pudesse ver o trabalho nos pneus traseiros. Algum burocrata preferiu substituir por um semáforo, com a “justificativa” que o trabalho poderia ser mais rápido... aí acontecem erros. Não sei quem sugeriu, mas desde a época do Massa na Ferrari essa porcaria dá problemas (e acredito que Massa perdeu o título para Hamilton não em Interlagos, mas na lambança que a equipe fez em Singapura naquela temporada), então acredito que o burocrata deva ser influente na equipe. Espero que ele se recupere logo... embora um pit-stop correto pouco provavelmente minimizaria a má atuação do Kimi Räikkönen nessa etapa.

 

Em 2º terminou Valtteri Bottas, que claramente estava decepcionado pela corrida não ter mais umas 3 ou 4 voltas para ter a chance de ultrapassar Vettel, mas que fez uma corrida bastante boa. Simplesmente não era o dia dele... logo atrás, em 3º, chegou seu companheiro Lewis Hamilton, que estava muito irritado com os problemas apresentados no rádio mas ao mesmo tempo feliz por minimizar o prejuízo das 5 posições que perdeu no grid por precisar trocar o câmbio antes da classificação (largou apenas em 9º), e por conta disso fez uma corrida “com a faca nos dentes”. Momento memorável foi quando, na reta dos boxes, ultrapassou (com a ajuda do forte motor Mercedes e do DRS) Fernando Alonso, Nico H6ulkemberg e Esteban Ocon de uma só vez.

 

Em 4º chegou a GRANDE (em caixa alta mesmo) surpresa da etapa, o francês Pierre Gasly, da Toro Rosso com motor Honda. Sim, sabem aquele motor que Fernandito Lloronso reclamou por anos seguidos? Então, parece que não é tão ruim assim, basta ter um carro que seja melhor projetado que a McLaren... ele fez o 6º tempo na classificação, que se tornou um 5º lugar por conta da punição ao Hamilton, e depois na corrida foi bastante combativo, fazendo por merecer a melhor colocação da equipe desde muitos anos... aliás, só para constar, a melhor posição de chegada da McLaren com motor Honda foi um 5º lugar. Seu companheiro Brendon Hartley (13º) teve uma corrida atribulada, com direito a punição de 10 segundos por ter “esquecido” de frear e se apoiado no Sérgio Pérez para fazer uma das curvas, então até que o resultado em si não foi dos piores.

 

Em 5º terminou Kevin Magnussen, que fez um ótimo trabalho com o carro da Haas após a saída sincronizada da equipe na Austrália, participou de boas disputas de posição durante a corrida, inclusive saindo da pista ao forçar uma ultrapassagem sobre Gasly, e no final acabou sendo um resultado do qual a equipe pôde se orgulhar. Seu companheiro Romain Grosjean (15º) teria alcançado melhor resultado se seu carro não tivesse perdido peça no meio da corrida... o tempo que ficou brigando para manter o carro na pista mais o que perdeu nos boxes para terminar de retirar o apêndice que se soltou do carro acabou com as chances de pontuação dele.

 

Em 6º lugar (e último entre os carros que terminaram na mesma volta que Vettel) chegou Nico Hülkemberg, que batalhou muito, mas muito mesmo, e não conseguiu arrancar do carro nada melhor que essa posição. Isso diz um bocado o quanto a Renault precisa trabalhar para evoluir o carro, que não se enquadra exatamente na condição de “carro bem nascido”, embora não seja um caso perdido como a Williams (que nem o Criador dá jeito naquilo). Seu companheiro Carlos Sainz Jr. também enfrentou dificuldades e não passou do 11º lugar.

 

Em 7º terminou Fernando Alonso, que fez um grande trabalho na corrida para quem largou em 13º lugar, mas ao menos por enquanto não disse nada sobre terminar a corrida atrás de carro com aquele motor Honda que ele tanto criticou no passado... de qualquer maneira, deve-se elogiar a primeira volta dele, na qual ultrapassou sem cerimônia até o Hamilton. Seu companheiro Stoffel Vandoorne terminou logo atrás, em 8º lugar, tendo feito também uma grande prova após largar muito mal e passar em último lugar na segunda curva. Talvez o desempenho mais impressionante da corrida após o Gasly.

 

Em 9º lugar, surpreendentemente, chegou Marcus Ericsson, que pontuou pela primeira vez desde 2016 e definitivamente fez o pessoal da equipe sorrir após um 2017 tenebroso... quem sabe o logo Alfa Romeo na cobertura do motor faça a equipe reencontrar o seu caminho, nunca se sabe o poder do fator psicológico... seu companheiro Charles Leclerc (14º) tentou arriscar com os pneus médios, mas segundo ele a resposta em ritmo de corrida e durabilidade deixou a desejar.

 

Próxima corrida já será semana que vem, na China, e vamos ver como os carros se comportarão naquela reta enorme da pista de Xangai. Em tese o motor da Mercedes levará vantagem, mas... carreras son carreras, como dizia Fangio.

 

Entretanto, o final de semana teve muito mais coisas do que apenas a Fórmula 1. Sábado à noite foi a vez dos pilotos da Indy irem para o oval curto (1 milha) de Phoenix (Arizona). E esse carro novo mostrou que, em oval curto, o kit aerodinâmico universal adotado esse ano não funcionou. A corrida foi chata, muito chata, mais chata que lâmina de barbear. Ultrapassagem, só se o carro da frente estivesse com os pneus desgastados. Acho que é o suficiente para acender a luz de alerta para a grande competição da categoria, as 500 Milhas de Indianapolis, a serem realizadas no último domingo de maio, conforme prega a tradição, na véspera do Memorial Day, feriado onde os norte-americanos lembram os seus mortos em guerras. Feriado fixo na última segunda-feira de maio, como deve ser um feriado para ser aproveitado pela população. A vitória ficou com Josef Newgarden, que soube poupar melhor o carro e ter os melhores pneus no final da prova, e com isso obteve a necessária vantagem para alcançar o 1º lugar. Atrás dele chegou o canadense expatriado do DTM Robert Wickens, num carro da pequena equipe Schmidt Peterson, que foi o iniciante na categoria que fez aquela corrida de veterano, muito bom o desempenho dele em condições tão desfavoráveis. Completando o pódio, o piloto que provavelmente mais ultrapassagens fez na pista, e o responsável pelo público não roncar nas arquibancadas, Alexander Rossi. No tocante aos brasileiros, Tony Kanaan ficou em 9º (um resultado honesto para quem corre pela equipe Foyt), seu companheiro Matheus Leist ficou em 19º após a equipe se enroscar toda no pit-stop e o devolver com uma roda solta – o que fez ele perder muito, mas muito tempo em uma pista onde cada volta dura pouco mais de 20 segundos... mas valeu para conseguir experiência com o carro. E as 9 voltas de desvantagem para os líderes acabaram ficando de bom tamanho pela lambança que a equipe fez. Pietro Fittipaldi estreou conhecendo o lado mais duro da categoria: o muro, cuja textura ele conferiu de perto ao abrir a trajetória na curva 3, sujar os pneus na “farofa” de borracha gasta, escorregar e visitar o soft wall na curva 4.

 

Na manhã desse domingo  tivemos a 2ª etapa da Stock Car, sinceramente prejudicada pela infeliz escolha de datas. Os calendários internacionais são definidos com boa antecedência, maior que os campeonatos nacionais, e quando saiu o calendário a VICAR, organizadora da categoria, já sabia que teria que dividir horário de transmissão com F-1 e MotoGP... poderiam perfeitamente ter marcado a corrida para próximo domingo, dia 15/04, onde estariam mais tranquilos... bom, o resultado dessa soberba é que no máximo as pessoas acompanharam pela TV a primeira corrida, já que a segunda começou após a largada da F-1. A primeira prova teve a vitória de Felipe Fraga (Cimed), que se impôs no final da prova à dupla da RC formada por Daniel Serra (2º) e Max Wilson (3º). A corrida terminou em bandeira amarela por conta da batida na reta principal entre Valdeno Brito e Guilherme Salas a 2 voltas do final, que acredito que tenha uma parcela de culpa na péssima visibilidade dos carros para qualquer lugar que não seja diretamente para frente. Valdeno tentou defender sua posição, Salas forçou a ultrapassagem, se tocaram e destruíram seus carros no guard-rail. Coisa de corrida. A segunda corrida foi vencida por Lucas di Grassi (Hero), que estava no lugar certo e na hora certa quando o líder da corrida, César Ramos (Blau), teve pane no seu carro e precisou abandonar. Muito, mas muito perto, chegou em 2º lugar Cacá Bueno (Cimed), finalmente voltando ao pódio após alguns resultados muito abaixo de suas capacidades, seguido em 3º lugar pelo competente Gabriel Casagrande (Vogel). Na segunda prova o Lucas Foresti quis jogar boliche, e bateu na traseira do Guga Lima, que desequilibrado pelo toque atingiu Bia Figueiredo, que abandonou a prova...

 

Também tivemos mais uma etapa do WRC, dessa vez na Córsega, um dos palcos mais tradicionais da categoria, onde Sébastien Ogier (Ford Fiesta) pouco mais teve que fazer do que administrar a liderança obtida na sexta-feira nos dois dias seguintes. Talvez o rali de asfalto mais sinuoso da temporada, teria como atração mais uma das participações especiais do ano por parte do eneacampeão Sébastien Loeb, mas... logo na segunda especial a lenda do rali saiu da pista e não conseguiu voltar, tendo que ser recolhido depois pelas equipes de “limpeza”. Até voltou no sábado, mas como o regulamento impõe uma penalização de 5 minutos para o retorno, as chances de pódio se esvaíram. Dessa maneira, Ogier, que acelerou muito na sexta-feira, apenas passou o sábado e o domingo controlando a diferença para seus adversários, e acabou ampliando sua vantagem na liderança da temporada com o primeiro lugar. Em 2º chegou Ott Tänak (Toyota Yaris) e em 3º um frustrado Thierry Neuville (Hyundai i20). Frustrado pois confiava que poderia repetir a vitória do ano passado, mas não foi dessa vez...

 

E a temporada 2018 do WTCR começou nas ruas de Marrakesh no sábado com uma vitória do veterano (56 anos) Gabrielle Tarquini (Hyundai i30), que largou melhor que o pole position Thed Björk (Hyundai i30) e assumiu a liderança para ser o primeiro vencedor do Mundial sob seu novo regulamento. E parece que deu certo a fórmula, pois largaram mais competidores que pelo regulamento antigo. Em 3º chegou outro “macaco velho” do Turismo, Rob Huff (VW Golf). No domingo, mais duas corridas, e a segunda corrida do final de semana teve no topo do pódio Jean-Karl Vernay (Audi RS3), seguido pelo ídolo local Mehdi Bennani (VW Golf) em 2º e pelo jovem Yann Ehrlacher (Honda Civic) em 3º. Já a terceira corrida teve um pódio totalmente Hyundai, novamente a vitória ficou nas mãos de Gabrielle Tarquini, seguido por Yvan Muller (outro piloto com muita experiência nesse tipo de prova) em 2º e por Thed Björk em 3º. Próxima prova será no kart... digo, autódromo de Hungaroring no final de abril.

 

E na NASCAR finalmente Kyle Busch “desencantou” e conseguiu uma vitória nessa temporada. O fato se deu no Texas Motor Speedway, aquele circuito oval de 1 milha e meia que tem um hotel atrás da Curva 2 e um spa para os fãs mais endinheirados relaxarem... parecia que a prova se encaminhava para mais uma vitória de Kevin Harvick, que venceu o segmento 1, mas o segmento 2 já ficou nas mãos do Buschinho e aí, com o carro “na mão” e acelerando no melhor estilo da temporada de 2016 (aquela em que ele foi campeão), Kyle Busch segurou as investidas de Harvick para vencer pela primeira vez este ano (e sua 44ª vitória na categoria principal), fazendo Harvick ter que se contentar com o 2º lugar. Em 3º chegou Jamie McMurray, fazendo uma excelente corrida e sendo com folga o carro Chevrolet melhor colocado (o segundo melhor chegou em 8º), em 4º o ótimo garoto Eric Jones, que chegou a liderar 64 das 334 voltas da prova, e em 5º outro ótimo piloto da nova geração, Ryan Blaney.

 

Deixei a MotoGP para o final... e com motivo. A direção da categoria precisa definir se quer agradar os espanhóis da DORNA, que organizam a competição, ou se querem fazer o regulamento ser cumprido. Pois foi um ABSURDO o Logano da MotoGP, a.k.a. Marc Márquez, não ser desclassificado após desobedecer ordem de fiscal de prova no verdadeiro salseiro que foi o procedimento de largada da prova da Argentina. A direção de prova começou a se atrapalhar sozinha no momento em que resolveu fazer média com as equipes grandes para que os pilotos que antes da largada quiseram trocar de moto por aquela com pneus para piso seco (quase todos, exceto o pole position Jack Miller) largassem do grid e não dos boxes. Miller, sentindo-se prejudicado, afinal ele desde o início sustentou a posição de largar com pneus slick, reclamou e “encontraram uma solução”: todos alinharam com 3 filas de desvantagem para Miller. Ridículo, patético, mas verdade. Após a volta de aquecimento, o “jênio” Marc Márquez deixou a moto morrer. Qual seria o procedimento padrão? Retira a moto, leva pros boxes, larga de lá. Não, o animalzinho de chifres resolveu empurrar a moto para pegar no tranco, depois voltou na contramão da pista, passou por trás de outras motos para se alinhar no seu lugar original (e enquanto isso, a direção de prova assistindo bovinamente essa palhaçada toda), desceu da moto, empurrou ela de volta... enfim, largada dada, o Márquez começou a pilotar como se a pista existisse apenas para ele. Com muita demora, a direção de prova deixou quase de graça a patacoada da largada e deu... uma merecida desclassificação? Não, um drive through para o bebê mimado. Voltou lá atrás e adotou uma tática “NASCAR” de pilotagem sobre duas rodas: não conseguia ultrapassar nas primeiras duas tentativas, deixava para frear pra lá de deus-me-livre e mirava na perna do companheiro de profissão, fazendo com que o adversário caísse (ou ao menos se desestabilizasse fortemente) e ele seguisse incólume pelo caminho. Por isso comecei a falar da corrida comparando ele ao Logano, são dois pilotos incapazes de correr de maneira limpa, respeitando o adversário. São sujos, são desleais, são um prejuízo para o esporte. Na NASCAR ainda vai esse comportamento, mas sobre duas rodas é inaceitável. Como sei que hoje em dia as pessoas têm problemas cognitivos, nem sempre entendem o que está escrito, vou repetir: INACEITÁVEL. E não me importo nem um pouco com os fãs do anão de jardim hispânico, tem outros colunistas que podem achar bonitinho o que ele faz e vocês, se não estiverem satisfeitos, podem ir ler as colunas deles. Não quero quantidade de leitores, quero qualidade. Depois da prova, com a cara de pau que caracteriza o pequeno ser, ainda se achou no direito de ir (acompanhado, claro, pois não tem cojones para ir sozinho) pedir “desculpas” por ter jogado o Rossi no chão. Claro que foi delicadamente convidado a ir para a casa da progenitora dele pelo pessoal da Yamaha... ao final, após o meliantezinho derrubar 3 pilotos, a direção de prova não teve mais como passar a mão na cabeça dele e (ao invés de desclassificar) aplicou uma punição de 30 segundos ao Márquez, que dessa maneira caiu de 5º para 18º lugar e não pontuou. Agora vamos ver nas próximas etapas como a direção de prova vai lidar com essa situação que ela mesma se enfiou por ser INCOMPETENTE e RELAPSA na hora de punir PILOTO QUE DESRESPEITA REGULAMENTO. A vitória ficou com Cal Crutchlow (Honda LCR), que com maestria superou Johann Zarco (Yamaha Tech3) para conseguir a vitória do conturbado GP da Argentina. Em 3º chegou Alex Rins (Suzuki), que teve chances concretas de vitória mas errou no final da maior reta do belo autódromo de Termas do Rio Hondo e perdeu a liderança duramente conquistada. O pole position, Jack Miller, após muita luta terminou em 4º lugar.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini