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A opção dos faróis de LED PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Saturday, 03 February 2018 23:15

Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid,

 

Estou de volta depois de 20 dias de férias em Salvador, com direito a carnaval, desfile nos Filhos de Gandhi e no Olodum como faço desde adolescente. Tempo de recarregar as energias e contrabandear produtos da terra para o Canadá. Onde já se viu baiana viver sem azeite de dendê, pimenta da boa, óleo de urucum e outras “baianidades”?

 

Como prometi na minha última coluna, volto a falar sobre os faróis que deixam a gente cego nas estradas e na cidade. Afinal de contas, é ou não permitido o uso de faróis de xenônio no Brasil? Como tudo que existe no nosso país, a resposta tem mais de uma resposta e diversas interpretações.

 

Os faróis de xenon tem uma potência muito maior do que faróis normais, ajudando motoristas em locais muito escuros e viagens noturnas. Mas, infelizmente no Brasil, por conta de usuários que abusavam do xenon e não faziam uma regulagem correta dos faróis, o CONTRAN baixou uma resolução que engloba todos os usuários das lâmpadas de xenônio e que podem resultar em uma desagradável multa.

 

A recomendação inicial é não usar o xenon. Mas se você quiser arriscar, você pode usar alguns argumentos a seu favor para evitar que receba a multa de um policial rodoviário ou o agente de trânsito na cidade. Colorações brancas ou amarelas (esta última apenas para os faróis de neblina) são as únicas permitidas pelo CONTRAN. Então, esqueça o xenon azul e só faça seu uso em eventos de tuning ou para demonstrações.

 

 

A autuação pelo uso do xenon, o policial rodoviário ou o agente de trânsito na cidade que estiver oficializando a multa deve estar equipado com um aparelho de medição que comprove que o kit xenon produza uma iluminação de mais de 2000 lúmens. Este equipamento, o luxímetro, atualmente está disponível em muito poucos laboratórios no Brasil, com um alto valor a ser pago por teste, inviabilizando ao CONTRAN o desembolso das quantias para a comprovação da irregularidade no veículo. Portanto, sem aferição correta, sem multa. Mas o policial rodoviário ou o agente de trânsito na cidade pode não lidar muito bem com o afrontamento e te multar de qualquer jeito, e para comprovar que foi abuso de poder, você terá alguma dor de cabeça.

 

Os faróis devem estar também corretamente regulados, não apenas por questões de resoluções técnicas, mas pelo bom senso e segurança sua e de outros motoristas. Um farol mal regulado, seja de qual tipo for, poderá cegar outros motoristas e resultar em graves acidentes.

 

 

Carros importados devem ser adaptados para as normas nacionais, uma vez que os faróis de xenon são itens de série em alguns deles com muito mais lúmens do que o máximo regulamentado pelo CONTRAN.

 

Você pode levar contigo tais argumentos, além de leis que suportem seu ponto de vista e seus direitos, conversando com as autoridades. Minha recomendação aos meus leitores no Brasil é evitar o uso de xenon nas estradas e rodovias se seu carro não trouxer este tipo de farol como item de série. No caso e muita necessidade, principalmente para aqueles que trafegam por terrenos de muito pouca iluminação, faróis de milha podem ser uma melhor opção. Pode ser usado também um regulador da potência dos faróis, mas tal instalação pode ficar cara e inviável. O seu bom senso e escolha é que ditará o fim do seu kit de xenon.

 

A opção dos faróis de LED.

 

O led (abreviação em inglês de diodo emissor de luz) é um semicondutor que converte eletricidade em luz com mais eficácia. Enquanto a lâmpada incandescente produz 15 lumens/watt, o led produz 20 (13% a mais). Ele é também mais resistente a impactos e vibrações e mais durável do que a lâmpada convencional, além de não emitir radiação infravermelho e ultravioleta, não piscar, não interferir em outros sistemas eletrônicos e ainda poder ser produzido de modo a emitir todas as cores do espectro sem a necessidade de filtros.

 

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A distribuição básica da luz é produzida por dois refletores no formato de uma concha suprida por conjuntos de LED: módulos formados por diversos diodos emissores de luz. Cada um possui quatro LEDS brancos e o spot é posicionado no centro deles, com juntamente com outros diodos.

 

 

O raio da luz de cruzamento é gerado por meio do sistema de lentes de alto desempenho com três módulos adicionais, sendo composto por dois LEDs cada. Na lateral o holofote completa o sistema com dois módulos de quatro LEDs, que reflete sua luz a partir das câmaras do farol alto na forma de uma concha.

 

A maior vantagem oferecida pelos LEDs brancos está na cor da luz, que também é conhecida como temperatura da cor. Atingindo aproximadamente 6.000° Kelvin, a intensidade da sua luz é a mesma que a qualidade da luz do dia. O olho humano percebe a estrada até mesmo a noite, conseguindo distinguir contrastes mais facilmente. Além disso, a vida útil média dos LEDs em todas as funções ultrapassa a dos veículos. Isso diminui a possibilidade de acidentes a noite e elimina a necessidade de alterações complicadas na lâmpada elétrica.

 

O primeiro farol completo de LED também trilhou o caminho para o futuro em relação à redução no consumo e emissões de combustível. A utilização obrigatórias por lei de luzes diurnas (DLRs) também dá uma contribuição importante para um equilíbrio adequado de energia.

 

 

Em termos específicos, DRLs com tecnologia LED oferecem um consumo de energia de 14 W (com 0,36 g de CO2/km) por veículo. Quando as luzes baixas são utilizadas no lugar dele, o consumo de energia é de aproximadamente 300 W (com 7,86 g de CO2/km), um consumo 20 vezes superior em comparação às luzes diurnas de LED.

 

Também em relação à redução do consumo, os veículos que adotam sistemas de iluminação com base na tecnologia Xenon, para funções de luz baixa/ luz alta, e LEDs para todas as outras funções de iluminação dianteira e traseira, poderiam garantir potencialmente – de acordo com a pesquisa realizada pela Automotive Lighting – economias de até 80 Watts e 2 gramas de emissões de CO2 por quilômetro.

 

No topo dos aspectos vinculados à tecnologia avançada, segurança e consumo, os LEDs abrem totalmente novas possibilidades para os desenvolvedores. Curvas incomuns podem ser realizadas. Os LEDs tem uma aparência bonita e diferenciada, ambos durante o dia e à noite. A última geração de faróis totalmente de LED adota também as funções de iluminação eletrônica adaptáveis aos atuais sistemas Xenon.

 

Como fazer a troca das luzes do seu carro.

 

Luzes LED são uma opção popular no mercado paralelo para a maioria dos veículos, sendo elas mais brilhantes do que as lâmpadas halógenas e com uma durabilidade muito maior, utilizando menos energia. O problema com a instalação de luzes de LED em seu veículo é que você não pode simplesmente trocar as lâmpadas. Você realmente precisa de substituir todo o conjunto de luz apropriadamente.

 

 

As duas luzes mais comuns que são convertidas em LED são os faróis e lanternas traseiras. A fim de fazer isso, você deve remover o conjunto do farol/lanterna traseira e instalar os novos conjuntos de LED. Como fazer isso da maneira apropriada?

 

Em primeiro lugar, é preciso encontrar um farol LED com as mesmas especificações de seu farol normal. Esta é a primeira e mais difícil tarefa. Para que seu veículo continue dentro da legislação vigente e para que o sistema elétrico de seu veículo não sofra falhas, o conjunto de faróis/lanternas traseiras de LED tem que ter voltagem, fluxo luminoso e temperatura de cor (cor das luzes dos faróis) nos mesmos números que seu farol. Isso vale principalmente para veículos que tem sistemas de segurança que avisam sobre a queima dos faróis, já que muitas lâmpadas LED exigem menos voltagem e portanto, podem nem ser reconhecidas pelo sistema. Se você estiver decidido a fazer esta mudança, procure uma oficina de sua confiança, é mais seguro. Redes autorizadas dificilmente farão esta troca.

 

Cuidados os faróis LED

 

Antes de instalar os faróis, vale a pena lembrar alguns cuidados básicos para você não se ver em maus lençóis.

 

Legislação brasileira

 

De acordo com a legislação brasileira, o sistema sistema de iluminação é um do dispositivos de segurança do veículo. De acordo com a legislação, o padrão de potência do farol alto é de 60 W. Para o baixo, 55 W. Mesmo se alguém te oferecer um produto importado com voltagens maiores, como já são encontrados aos montes no mercado de peças paralelas, você não deve aceitar sob o risco de ser multado, segundo o artigo 230, inciso XIII do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que diz que alterar o sistema de iluminação configura infração grave.

 

 

Configuração do sistema elétrico

 

Se você não tem conhecimento mínimo de mecânica, sequer arrisque na modificação. O sistema elétrico de um veículo é um dos mais sensíveis, principalmente no caso de veículos com injeção eletrônica. Uma mudança pode acabar custando bem caro se você não souber o que está fazendo.

 

Fluxo luminoso, temperatura da lâmpada e voltagem

 

Uma lâmpada halógena tem 800 lúmens e a de xenônio com potência equivalente gera 5.400 lúmens. As lâmpadas LED tem 300 lúmens. Estas são as medidas de fluxo luminoso, isto é, a capacidade de iluminar das lâmpadas. Aqui vale dizer que quanto mais próximo do fluxo luminoso da lâmpada halógena, melhor para estar dentro da lei.

 

Depois, temos a temperatura da lâmpada, também conhecida como cor do facho de luz. Esta temperatura é medida em kelvin (K) e é informada em todo kit de faróis e lanternas. Lâmpadas halógenas tem entre 3.200 K e 4.000 K. Lâmpadas de xenônio, entre 6.000 K a 12.000 K. Lâmpadas LED, 8.500 K. Nesta questão, você precisa saber que só são permitidas lâmpadas nas cores brancas ou amarelas, ou seja, nas fachas de temperatura em que a cor é branca ou amarela.

 

A voltagem para o sistema de um veículo deve ser equivalente, mesmo que outros dados sejam diferentes entre as lâmpadas. Isso garante que o sistema continue trabalhando na mesma voltagem para seu funcionamento, garantindo um risco menor de defeitos no sistema.

 

Como lidar com as autoridades

 

 

Assim como no caso dos faróis de xenon, um policial rodoviário ou um agente de trânsito na cidade pode sentir-se no direito de multar você por estar com uma lâmpada diferenciada, mas esta multa só pode ser aplicada caso este tenha em mãos um luxímetro. Legalmente o agente da lei não pode multá-lo sem o aparelho, mas é preciso levar em conta que se você está no Brasil, já viu, né?

 

Muito axé pra todo mundo,

 

Maria da Graça