Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
O retorno a Fortaleza (Eusébio-CE) em 2017 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 14 November 2017 17:17

O Autódromo Internacional Virgílio Távora é, realmente, um dos autódromos brasileiros que realmente podem ostentar o “Internacional” em seu nome. Afinal, foi palco de algumas competições com pilotos de mais de um continente, infelizmente isso aconteceu no final dos anos 60, início dos anos 70. Depois disso, com o passar dos anos, ele foi se tornando o que – infelizmente – é hoje: um autódromo para eventos regionais.

 

 

Estivemos visitando o autódromo cearense, que tem o melhor, mais forte e mais organizado automobilismo da região em 2010 e, sete anos depois, voltamos ao Ceará para ver se, com a mudança no comando da Federação cearense, algo de novo estaria acontecendo no automobilismo local.

 

Se em 2010 (ver na matéria feita na época) fizemos o caminho para o autódromo saindo do centro de Fortaleza, desta vez decidimos “ser turistas” e seguimos diretamente do aeroporto para o autódromo.

 

 

Apesar de encontrarmos alguma sinalização, sem o uso de um aplicativo ou de um GPS teríamos alguma dificuldade até chegarmos na avenida principal da cidade do Eusébio, onde encontramos uma sinalização mais efetiva para chegarmos até o autódromo que fica na grande Fortaleza, mas em um município vizinho. Em todo caso, levamos cerca de 40 minutos do aeroporto até o autódromo em um dia de semana, fora do horário de pico.

 

 

O acesso ao interior do autódromo é simples e bem típico dos autódromos construídos na época, com um túnel para levar ao paddock e pátio de carga que é pequeno e estreito para os padrões de hoje. Há um portão alternativo que pode ser usado, passando pela área de escape da curva 3.

 

 

Fomos direto para o alto da torre para fazer uma foto panorâmica e vimos o quanto a falta de chuva tem castigado a vegetação do autódromo, que está mais seco do que verde. Mas, sem dinheiro para coisas mais importantes, como recapear a pista, o fato da vegetação estar bem aparada é algo bastante positivo.

 

O autódromo estava em uso no dia da nossa visita, com um treinamento de direção para a Polícia Militar do Ceará e antes de irmos para a pista, já que estávamos na torre, fomos vendo o que a estrutura de suporte aos eventos de automobilismo oferecia.

 

 

Vimos que as salas da torre estão precisando de reformas na parte elétrica e de pintura, com adiantados processos de infiltração. No térreo, a sala da secretaria está em ordem.

 

 

Por esta sala é possível ter acesso a uma grande sala para reuniões e que pode ser usada como sala de imprensa, sendo servida por um banheiro e vestiário.

 

 

Na área de paddock e pátio para carga e descarga, pouca coisa mudou, mas o que mudou, mudou positivamente. Os banheiros estavam bem limpos e bem aparelhados, assim como o restaurante/lanchonete estar bem cuidado.

 

Assim que o treinamento da Polícia Militar parou para o almoço, fomos para a pista e o que vimos, passados sete anos da nossa vinda anterior, o que vimos não foi bom. Começamos pela reta dos boxes, onde os sinais de desgaste são bem evidentes.

 

 

Seguindo na direção da curva 1, temos à esquerda, pouco depois da saída dos boxes, há uma variante que dá uma das opções de traçado dentro do circuito, algo que outros autódromos brasileiros não tem.

 

A última parte da reta, em declive, leva para uma curva longa onde sua tomada é apoiada por uma zebra externa que também serve para o uso do circuito no sentido oposto, uma outra possibilidade que o autódromo cearense permite.

 

 

A curva 1 possui uma enorme área de escape, sendo uma curva que o raio variável vai fechando conforme vai sendo percorrida. Há uma zebra interna praticamente em todo o contorno da curva e uma zebra externa na saída , no final do contorno se considerarmos o traçado sendo percorrido no sentido anti horário.

 

 

Saindo da curva 1, que tem o nome de “curva do desespero”, temos uma reta que leva para a curva 2. No início desta reta, do lado esquerdo, vemos uma outra variante para mais uma opção de traçado.

 

 

A curva 2 tem uma placa de concreto na entrada e uma outra na saída – que no caso do contorno no sentido oposto tem o mesmo efeito – e é uma curva de média pra alta velocidade. Tem uma zebra limitadora interna e duas zebras externas na entrada e na saída. A área de escape é menor que a da curva 1, mas há uma barreira de concreto com três fileiras de pneus percintados, que não existia em 2010 quando fomos lá pela primeira vez.

 

 

Depois da curva 2 temos mais uma reta, que leva para curva 3 e a entrada do miolo do traçado principal do circuito cearense. Como é comum no circuito cearense, a área de escape é grande e, neste caso, na área desta que fica sobre o túnel, há uma barreira de pneus.

 

 

É também nesta área de escape que tem uma passagem de acesso ao interior do circuito através de um portão, para caminhões que não tem como passar pelo túnel. A curva 3 é bem fechada, obrigando a uma freada forte.

 

 

Antes de chegarmos na curva 4, há uma terceira variante, que propicia mais uma opção de traçado para os competidores. Na curva 4 o asfalto apresente um desgaste ainda mais elevado do que em outros pontos do circuito. Ali a zebra interna também mostra desgaste excessivo.

 

 

A curva 5 já é uma curva mais rápida, tendo em sua área de escape para que faz o contorno no sentido anti horário uma mureta de concreto com uma barreira dupla de pneus percintados. As zebras deste trecho estão boas.

 

 

Entre a curva 5 e a curva 6 tem uma outra reta, com uma zebra bem larga para apoio, mas sem inclinação. É nesta reta que se interliga a saída da curva 1 através da segunda variante.

 

 

A curva 6 é feita no sentido oposto ao da curva 1, tendo também uma boa área de escape, mas sem nenhuma barreira física que impeça um carro de chegar até outro trecho de pista. Nesta curva é que a primeira variante, que está na reta dos boxes

 

 

Depois da curva 6 temos um “esse” rápido, com um pequeno aclive que leva para a reta oposta ao pátio de carga e paddock. No final desta reta fica aquela que hoje é a única entrada para os boxes.

 

 

Depois da reta oposta há um outro “esse”, que passa por cima do túnel e é ladeado de duas barreiras de pneus. Uma delas, continuação da barreira de pneus da curva 3. É nesse trecho que vemos à direita a terceira variante que sai do trecho entre as curvas 3 e 4.

 

 

Segundo-se a este trecho vem a curva longa que dá acesso à reta dos boxes, chamada de “curva Dirce”. Ela possui uma grande área de escape, mas que tem o terreno um pouco acidentado, podendo danificar os carros que saírem da pista ou mesmo provocar um capotamento.

 

 

Entrando na reta dos boxes vemos a modificação que foi feita após o acidente fatal do piloto Daniel Maia em 2010, uma tragédia que poderia ter sido evitada e que nós alertamos para o risco na época. O afastamento do muro e o fechamento do acesso aos boxes pela reta principal eliminou o ponto crítico.

 

 

Voltando ao final da reta oposta, fomos percorrer a longa entrada dos boxes, uma vez que esta acabou sendo a melhor alternativa para eles. Uma alternativa poderia ser criada, ligando o início da reta com o trecho antes da torre da caixa d’água, mas isso demanda algo que a FCA não tem e o governo do estado se omite: dinheiro.

 

 

A área de entrada e saída dos boxes está crítica, com o asfalto praticamente inexistente, numa condição pior do que qualquer outro circuito que visitamos no país.

 

 

O pit lane do autódromo cearense é bastante estreito, com apenas 10 metros desde o pit walk até o limite do Box. A dimensão dos mesmos não é ruim, com 7 metros por 9,5 metros, mas requer um cuidado constante com a parte elétrica e hidráulica. A tela do pit wall também está bastante deteriorada.

 

 

Sobre os boxes ficam as áreas designadas para camarotes e deles pudemos ter uma melhor ideia do tamanho reduzido não apenas da área de paddock como do parque fechado. Contudo, para o automobilismo regional, as dimensões dos boxes, paddock e demais estruturas de apoio são suficientes, precisando apenas de reformas e conservação.

 

 

Desde há muito o tempo o Governo do Estado do Ceará “lavou as mãos” com relação à gestão do autódromo e “terceirizou-a” para a Federação Cearense de Automobilismo. Assim, depois da visita ao autódromo, fomos conversar com o Presidente da federação, Sr. José Ayrton Vasconcelos Junior.

 

 

 

NdG: Presidente, estivemos no autódromo e vimos algumas pequenas melhorias, mas vimos coisas que pioraram Sabemos que o Sr. assumiu a FCA este ano, em abril. O que você encontrou quando recebeu a federação e o quais são seus desafios?

 

Ayrton Vasconcelos: Eu estou envolvido com automobilismo há 20 anos, mas só agora estou à frente da FCA. A administração do autódromo é da federação, cabendo todo o ônus de manutenção, pagamento de contas, funcionários e é explorando o espaço para eventos automobilísticos que obtemos receita. Outro tipo de evento não é permitido. Quando o automobilismo está melhor, consegue-se mais dinheiro. Quando está pior, fica mais difícil. 2016 foi um ano muito difícil. Poucos track days, só o marcas correndo... Eu era vice presidente nesta época e a última reforma foi quando o Aurélio [Batista Felix] trouxe a F. Truck pra cá. Aí foram feitos os muros de concreto, colocadas telas e um recapeamento. Depois do acidente do Daniel Maia foi alterada a entrada dos boxes. Desde então o que se fez foi mais um andar na torre para melhorar a visão dos comissários. Eu sou arquiteto e junto com Alexandre Romcy (Nota do NdG: com quem conversamos em 2010 e conhecemos o projeto do trioval) e apresentamos um projeto para o governo estadual em 2009 com o asfaltamento das áreas de escape, com a mudança do túnel, o alargamento da pista e fazer o trioval. Isso foi fruto de uma conversa com o Carlos Col quando ele trouxe as picapes para correr aqui. Tirar o túnel dali é importante. É um ponto crítico.

 

NdG: Vocês tem um valor atualizado de quanto custaria esta obra?

 

Ayrton Vasconcelos: Não temos. O projeto foi passado para o governo do estado e foi passado apenas o projeto. Este ano nós apresentamos um projeto com o asfaltamento completo da pista, alargando em 2 metros a pista e asfaltando as áreas de escape. A ideia é ter pelo menos 12 metros em toda a pista, com algumas áreas mais largas, chegando a 14 metros em alguns pontos.

 

NdG: Para se trazer uma categoria que tenha pit stops obrigatórios como é o caso da Stock Car, fica muito difícil tendo um pit lane com apenas 10 metros de largura. Como seria possível mudar isso?

 

 

Ayrton Vasconcelos: Quando o Carlos Col era o presidente da VICAR, o que ele pediu foi o que colocamos no nosso projeto. Veio o pessoal da Rede Globo, o Cacá Bueno representando os pilotos. E o Carlos Col. Hoje já tem diferenças e o que eles poderiam pedir seriam outras coisas além daquilo que colocamos no projeto.

 

NdG: Como é que a sociedade, Fortaleza e região metropolitana, vê a existência e a importância ou não do autódromo?

 

Ayrton Vasconcelos: De uma forma geral acham que o autódromo não agrega em nada a cidade, que é um reduto de gente que tem muito dinheiro, mas a maior dificuldade que a gente tem é o fato do autódromo está na cidade do Eusébio e não em Fortaleza. Aí em Fortaleza eles não dão nada, não investem nada, porque o autódromo está em outra cidade e lá no Eusébio eles não investem porque dizem que todos os benefícios, de ocupação de hotel e restaurantes e shoppings acontece em Fortaleza. Quando eu era criança eu ia assistir corridas na arquibancada e a arquibancada era cheia. Hoje é uma dificuldade para levar gente ao autódromo, mas se tiver uma atração, o pessoal vem. Eles só colocaram 3 mil ingressos a venda na Copa Truck. Vendeu tudo. A gente precisaria ter mais eventos grandes. O autódromo é do governo, quando pediram a data, o Haroldo [Scipião], presidente anterior a mim, foi lá na secretaria para formalizar a data e avisar para eles usarem o evento para colocar publicidade do governo. A resposta foi que não tinha verba para isso. Uma hora e 20 minutos de transmissão de um evento, ao vivo, no Sportv, o Brasil todo assistindo e não usar nada para mostrar a cidade, o estado, o turismo. Eu reclamei disso para o secretário de esportes, Euler Barbosa, mostrei a perda da oportunidade. Tivemos depois uma reunião e ele disse que o governador deu carta branca para buscarmos trazer etapas de todos os campeonatos brasileiros para o Ceará, em todos os setores do esporte, não apenas o automobilismo. É uma oportunidade de trazer algo importante para cá no automobilismo para cá.

 

NdG: É ótimo ouvir isso, mas as eleições estaduais são em 2018. O secretário vai conseguir fazer algo efetivo com o mandato no seu final?

 

Ayrton Vasconcelos: Ficamos de ter outra reunião para tratar de assuntos efetivamente voltados para o autódromo, procurando formas de usar a lei de incentivo ao esporte junto ao ministério para conseguir verbas para projetos. Dentro do site da secretaria de esportes tem um passo a passo para fazermos isso (Nota do NdG: não encontramos nada referente a projetos para o automobilismo). Nós precisamos fazer o governo enxergar que o autódromo pode dar um retorno para o estado.

 

NdG: O estado do asfalto está muito degradado e nas entrada e saída de Box praticamente não tem mais asfalto. Isso é urgente, não tem como trabalhar isso?

 

 

Ayrton Vasconcelos: Foi feito um pequeno serviço e a gente conseguiu 10 metros cúbicos de concreto para alguns reparos e usamos uma parte ali. Nesse projeto que entregamos está também o reasfaltamento da parte de Box inteira. Nossa intenção, nosso desejo é que até o final do ano a gente consiga ter um retorno para ver se no início do ano a gente consegue ter uma boa notícia e executa o asfaltamento. O secretário da Casa Civil, Arialdo Pinho, já foi piloto e tem trabalhado junto conosco para fazer os nossos projetos andar.

 

NdG: Quanto custa manter o autódromo aberto?

 

Ayrton Vasconcelos: Cerca de 10 mil reais por mês. Tem variação de um mês para o outro, mas na média dá isso. Sempre tem uma despesa inesperada, como o reparo do trator que temos lá para serviços gerais. Tem extras como a conta de luz que no mês da Copa Truck foi mais alta que nos outros meses. A prefeitura ajuda, cedendo pessoal e maquinário para aparar a parte gramada. Ainda tem a despesa da sede da federação, que fica hoje na Av. Coronel Linhares, que a gente mudou lá da expedicionário. Nesse endereço fica mais de mão para nós.

 

Programa para melhorias.

Ao longo destes quase nove anos de atividade do Projeto Nobres do Grid, aprendemos alguma coisa sobre autódromos, conversando com administradores, projetistas, pilotos e ex-pilotos. Assim, decidimos nesta nova série de artigos sobre os autódromo brasileiros, apresentar uma lista se sugestões, para seus proprietários e administradores, no intuito de melhorar aspectos de segurança e condições de trabalho para aqueles que lá irão em eventos de treinos e competições. No caso do Autódromo Internacional Virgílio Távora, é preciso considerar o fato de ser um circuito pertencente ao governo do estado, de maior utilização regional e que uma adequação a uma realidade nacional implicaria em grandes investimentos e alterações estruturais. Apresentaremos dois trabalhos: um para inclusão nos grandes eventos nacionais e continentais, outro com foco apenas para melhoria a nível regional.

 

 

(Adequação para atender eventos regionais)

Na pista:

01) Refazer todo o asfaltamento, com ênfase na correção dos pontos onde o asfalto apresenta rachaduras e buracos.  

02) Reestruturar a área de escape da curva Dirce.

03) Reparar as zebras quebradas.

04) Reasfaltamento dos acessos, entrada dos boxes, pit lane e saída dos boxes.

 

Infraestrutura:

01) Instalação de novas telas no Pit Wall.

02) Melhoria da proteção do Pit Walk com 2 lâminas de guard rail ao invés de uma.

03) Instalação de rede de incêndio na área dos boxes.

 

 

(Adequação para atender eventos nacionais/continentais)

Na Pista:

01) Refazer todo o asfaltamento, com ênfase na correção dos pontos onde o asfalto apresenta rachaduras e buracos.  

02) Alargamento da reta das arquibancadas para 14 metros assim como o contorno do “trioval” a ser efetivado como no projeto do Engenheiro Alexandre Romcy.

03) Confecção de área de escape mista na curva 1, com 2 metros de vegetação, 20 metros de faixa de asfalto, 20 metros de faixa de caixa de brita, 2 metros de vegetação, barreira tripla de pneus aparafusados com “borrachão” e guard rail de três lâminas.  

04) Confecção de área de escape mista na curva 2, com 2 metros de vegetação, 12 metros de faixa de asfalto, 12 metros de faixa de caixa de brita, 2 metros de vegetação, barreira tripla de pneus aparafusados com “borrachão” e guard rail de três lâminas.  

05) Construção da ligação da atual curva 3 com a curva Dirce para formação do trioval, como no projeto do Engenheiro Alexandre Romcy.

06) Melhoria e adequação das três variantes existentes.

07) Criação de uma nova intersecção na antiga curva 3 para mais uma opção de traçado.

08) Correção do relevo da área de escape da curva Dirce e confecção de proteção com 2 metros de vegetação, 20 a 15 metros de faixa de asfalto, 20 a 15 metros de faixa de caixa de brita, 2 metros de vegetação, barreira tripla de pneus aparafusados com “borrachão” e guard rail de três lâminas.  

09) Melhoria das barreiras pneus da entrada da reta, trocando por barreiras triplas com pneus aparafusados e “borrachão” junto de ambos os lados.

10) Confecção de novas entrada e saídas de Box.

 

Infraestrutura:

01) Asfaltamento do acesso ao autódromo e entrada pelo que é hoje o portão auxiliar.   

02) Eliminação de parte do traçado original para criação de um bolsão de estacionamento, área de carga e descarga, paddock e estrutura de suporte.  

03) Reforma da tela do Pit Wall no padrão FIA 4 (mínimo).

04) Demolição e construção dos boxes e torre de controle para recuo e alargamento do pit lane.

05) Criação de um Pit Walk junto ao Pit Wall com 3 metros de largura e 60 cm acima do nível do Pit Lane, com proteção de mureta de concreto ou guard rail de duas lâminas acima destes 60 cm.

06) Estabelecimento de um Pit Lane com 17 metros de largura a partir do limite do Pit Walk.

07) Construção de 25 boxes de 8,00mx10,00m, com 3,5m de pé direito (ver padrão Campo Grande), com laje plana e coberta, com portas.

08) Instalação de rede de incêndio na área dos boxes.

09) Instalação de um heliponto na parte interna da curva Dirce.

 

 

 

 

Last Updated ( Thursday, 16 November 2017 21:38 )