Oi pessoal, tudo bem? Neste domingo, a partir das 16h30, o Band Sports vai mostrar ao vivo a 13ª etapa do Verizon IndyCar Series. Será na lendária pista de Mid-Ohio Sports Car Course, um fantástico misto permanente que neste ano está comemorando 55 anos desde a sua inauguração. Localizado na cidade de Lexington, no estado norte-americano de Ohio, essa prova tem tudo para ser especialíssima em termos de disputa e emoção para o público. E não poderia ser diferente, pois faltando cinco corridas para o término da temporada e existindo uma diferença de apenas três pontos entre o líder Scott Dixon e eu, que estou na vice-liderança (423 X 420), cada passo ganha ares de decisão. E não é só isso. Meus teammates, o Simon Pagenaud e Josef Newgarden estão ali pertinho. O francês tem 404 pontos e o norte-americano, 400. Então, é quase nada de diferença. Eu gosto muito da pista de Mid-Ohio, onde venci em 2000 e 2001. Fui 3º em 2007, 2º em 2008 e cheguei em 3º novamente em 2010. Ah, tenho também duas poles consecutivas: 2007 e 2008. Sob o ponto de vista da estratégia, obviamente que meu primeiro pensamento é vencer. Seria um passo importantíssimo na luta pelo campeonato, pois nesse caso seria quase certo sair de Mid-Ohio como líder da pontuação. Mas se as circunstâncias da corrida impedirem essa que seria a minha 31ª vitória, aí o negócio é marcar o maior número de pontos possíveis. É por isso que, às vezes, mesmo estando atrás no pelotão, qualquer conquista de posição tem um peso muito forte. O fã da Fórmula Indy está sempre vendo grandes pegas, independentemente da posição em disputa. Quantas vezes a televisão se “esqueceu” do líder e ficou um tempão mostrando uma batalha acirrada pelo 12ª ou 13º lugares por exemplo. Se a gente levantar o perfil de cada campeonato, pode se surpreender ao ver que o ponto decisivo nem aconteceu lá na frente, mas numa troca de posições no meio do pelotão. Mas não estou pensando nisso. Eu tenho para mim que esse negócio de correr fazendo conta só atrapalha. O piloto tem de estar focado em chegar o mais na frente possível. E numa fase como essa, quando estão em jogo ainda 318 pontos, o importante é acelerar e deixar as contas para quem está fora do carro. Vou ser sincero com vocês. Respeito demais todos os meus adversários, mas eu estou extremamente otimista, motivadíssimo e a minha confiança na equipe Penske só aumenta. De uma coisa vocês tenham certeza, o bicho vai pegar nessa decisão. Como diz o Téo José, eu quero porque quero esse título! Forte abraço e, mais do que nunca, vamos que vamos! Helio Castroneves Esta Coluna é uma reprodução autorizada da coluna publicada no Jornal Metro. O website NOBRES DO GRID integra o grupo de veículos de comunicação, em língua portuguesa, que publica semanalmente a coluna do piloto de Fórmula Indy Helio Castroneves, sob licença da Castroneves Racing, Miami, USA. Todos os direitos reservados. Contatos:
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