Oi pessoal, tudo bem? Espero que tenham gostado da abertura do 2017 Verizon IndyCar Series, que aconteceu no domingo em St. Petersburg, na Flórida. Foi uma corrida muito disputada e a vitória do francês Sebastien Bourdais mostrou o quanto a nossa categoria é competitiva e repleta de alternativas. Automobilismo tem de ser assim, forte, bem disputado, com muita gente entrando na pista em condições de vencer. Para mim, foi um bom resultado chegar em 6º, principalmente com as dificuldades que tive no fim de semana, principalmente no Qualifying. Assim que entrei na pista para tentar a pole, percebi que meu carro continuava a sair de frente, problema que já havia aparecido nos treinos livres. Isso é um problema porque, para fazer um bom tempo, você precisa chegar muito rápido na curva, frear o mais dentro possível e já mandar potência para sair rasgando. Mas não dá para fazer nada disso quando a frente está arisca, pois o risco de ir para o muro é grande. Então, isso acabou me prejudicando e larguei em 16º. Meu pessoal do Hitachi Team Penske trabalhou forte para sanar o problema e conseguimos algum avanço, tanto que no warm-up eu fui 2º. Mas apesar dessa melhora, quando se larga atrás numa pista de rua como St. Petersburg, a gente tem de estudar muito bem a estratégia e torcer para não se envolver em acidentes na primeira curva ou naquele “esse” que vem logo a seguir. Larguei bem e ganhei algumas posições, mas ainda na primeira volta veio a primeira bandeira amarela em razão de um acidente com o Graham Rahal e sobrou para mim. Uma parte da carenagem dele voou e ficou presa na minha asa da frente, do lado esquerdo. Isso me obrigou a fazer o primeiro pit ainda na quarta volta, quando o planejado era só lá na volta 25, mais ou menos. Por causa disso, eu que tinha subido para 11º, tive de remar tudo de novo a partir da volta cinco, quando a corrida recomeçou, em 17º. É aquela velha história, quando se tem um limão o negócio é fazer uma saborosa limonada. Como eu já tinha parado cedo, arriscamos na estratégia e antecipamos mais ainda a segunda parada. Então, quando o pessoal da frente parou praticamente em bloco na volta 27, eu ainda tinha pela frente mais de 20 voltas de pneus e fiquei na pista, subindo para 5º lugar. Essa manobra foi importante porque meio que anulou o prejuízo das voltas iniciais e fiquei novamente no grupo da frente. Pena que o carro continuava saindo de frente, acho que muito por causa do pedaço do carro do Rahal que ficou preso, o que me impediu de ser mais agressivo. Mas o 6º lugar foi importante para o campeonato. É isso aí, pessoal. Daqui a quatro semana teremos a segunda etapa do ano, em Long Beach, e até lá vamos conversar bastante por aqui. Forte abraço a todos e vamos que vamos! Helio Castroneves Esta Coluna é uma reprodução da coluna publicada no Jornal Metro. O website NOBRES DO GRID integra o grupo de veículos de comunicação, em língua portuguesa, que publica semanalmente a coluna do piloto de Fórmula Indy Helio Castroneves, sob licença da Castroneves Racing, Miami, USA. Todos os direitos reservados. Contatos:
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