Oi pessoal, tudo bem? Começa o mês de fevereiro e, com ele, os testes que eu não via a hora para que começassem. Nesta sexta e sábado (9 e 10), a IndyCar estará promovendo o Open Test no Phoenix International Raceway, oval de uma milha (algo em torno de 1,6 km) que fica na cidade de Avondale, no estado do Arizona. Por se tratar de um teste coletivo, é aberto a todas as equipes, mas confesso que não sei se estarão todas presentes. O que sei é que a Penske estará completa com o Will Power, que acaba de ser papai; com o campeão do ano passado, o Simon Pagenaud; com o estreante do time, o Josef Newgarden, e o Castroneves aqui. É esse mesmo quarteto que já está escalado para um teste privado da equipe, que vai acontecer no dia 28 de fevereiro no Sebring International Raceway. Essas duas atividades são importantes porque a gente tem a chance de testar coisas que valem para outras pistas também. Além de a etapa de Phoenix ser a quinta da temporada, vai permitir colher dados valiosos para a prova que será disputada no dia 26 de agosto, no Gateway Motorsports Park. Essa pista fica em Madison, no Illinois, e tem parte de seu traçado oval muito parecido com as curvas 3 e 4 de Phoenix. Gateway está voltando ao calendário depois de 14 anos. A última corrida lá foi em 2003 e eu venci. Já Sebring, mesmo estando fora do nosso calendário, ajuda bastante testar lá porque tem características muito parecidas com o que vamos encontrar nos mistos durante o campeonato. Eu acho que já comentei isso com vocês, mas é sempre bom falar nisso, pois é um ponto positivo da categoria. A IndyCar achou um equilíbrio entre a necessidade de conter gastos com a exigência tecnológica, que está sempre em evolução. É por isso que ao longo do ano há os testes coletivos, os privados das equipes e os dos fabricantes (Dallara, Chevrolet, Honda e Firestone). Mesmo sem mudanças no regulamento, há uma janela para desenvolvimento na pré-temporada que a IndyCar disponibiliza para que os fabricantes possam dar um upgrade nos seus produtos. Isso ocorre principalmente quando entra uma pista nova ou pelos dados que são colhidos durante o ano todo. Nesses casos, há uma espécie de revezamento entre as equipes para que nenhuma equipe fique sem testar as evoluções. Claro que isso ocorre dentro de um limite estabelecido pelo regulamento, mas é uma etapa importantíssima na evolução. É isso, pessoal. Forte abraço e até semana que vem! Helio Castroneves Esta Coluna é uma reprodução da coluna publicada no Jornal Metro. O website NOBRES DO GRID integra o grupo de veículos de comunicação, em língua portuguesa, que publica semanalmente a coluna do piloto de Fórmula Indy Helio Castroneves, sob licença da Castroneves Racing, Miami, USA. Todos os direitos reservados. Contatos:
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