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Parabéns aos campeões! PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 12 December 2016 06:33

Olá leitores!

 

Final de semana em grande estilo para o automobilismo nacional, com a decisão do título em duas das principais categorias nacionais, a Fórmula Truck e a Stock Car. Em todos os casos, um espetáculo de alto nível, que certamente fez a alegria do fã do automobilismo.

 

Começando pela Fórmula Truck, que pela primeira vez na história da categoria correu em um sábado, e foi uma ideia GENIAL. Sim, pois o ano possui 52 finais de semana, descontando dezembro, janeiro e fevereiro (vamos ser legais com os pilotos) são aproximadamente 37 finais de semana à disposição, a Stock Car e a Fórmula Truck têm 10 etapas cada uma, e por algum motivo que nem o Criador conhece essas categorias volta e meia correm no mesmo final de semana. Como se o público que gosta de uma não fosse assistir corrida da outra, ou se o público que consome os produtos dos patrocinadores de uma não comprasse produtos dos patrocinadores da outra. OK, foi sábado por se tratar de parte das comemorações do aniversário de Londrina, mas isso não tira a genialidade da coisa. O fã do esporte a motor teve a oportunidade de assistir a corrida de uma categoria em um dia e a de outra categoria no outro. Ainda não fiz a comparação entre os calendários de 2017 das duas categorias, mas podem acreditar, deve ter datas coincidentes... em janeiro comentarei a respeito.

 

Mas vamos ao que interessa, a corrida. Nenhuma surpresa na decisão do título, as chances maiores eram do Felipe Giaffone, e ele assegurou o caneco já com a pontuação da vitória na primeira bateria. Seu adversário, Paulo Salustiano, quis ganhar a segunda bateria, e na pista efetivamente o fez. Entretanto, os comissários de prova brasileiros, seguindo a filosofia da arbitragem de futebol brasileira, que apita coisas que em nenhum outro lugar merecem atenção, acharam que Salustiano fez uma manobra contra as regras da categoria e aplicaram uma punição de 20 segundos nele, que o retirou do pódio... menos mal que com a quebra do caminhão de Diogo Pachenki o vice campeonato já estava assegurado para ele. Ao final da corrida, deu Felipe Giaffone (VW) em primeiro lugar, Wellington Cirino (Mercedes) em 2º, David Muffato (MAN) em 3º, Adalberto Jardim (VW) em 4º e fechando o pódio o Roberval Andrade (Scania) em 5º. A categoria volta às pistas dia 13/03, em Santa Cruz do Sul (RS).

 

Já no domingo de manhã (graças à RGT, que insiste que em um programa que começa às 9h30m da manhã e termina às 12h30m da tarde a largada da principal categoria de carros de turismo do Brasil tem que ser às 10h da manhã) tivemos uma decisão de título na Stock Car realmente impressionante. Já no sábado o título começou a se desenhar para o Felipe Fraga quando ele marcou a pole position em uma volta realmente maravilhosa, superando o Rubinho Barrichello por 11 milésimos de segundo. Domingo o tempo em Interlagos estava pouco previsível, e isso ajudou a dar um pouco mais de emoção (como se precisasse...) para a corrida. Felipe largou muito bem na pole, manteve sua posição na liderança, enquanto Rubinho largou mal e perdeu algumas posições. Ruim para o piloto, bom para o público, que teve a oportunidade de presenciar algumas belas disputas de posição. A coisa no meio do pelotão, claro, animada como de costume, e após se perder na saída da segunda perna do Esse do Falecido o Raphael Abbate abateu o carro da Bia Figueiredo, que ficou em uma posição perigosa e causou a entrada do safety-car na pista, embolando todo mundo de novo. Na relargada, novamente Fraga foi muito bem, e Rubinho arriscou uma manobra para cima do Daniel Serra, mas teve de recolher para não bater no Serrinha e rodou, caindo lá para trás. O pensamento imediato foi “campeonato acabou aqui”... só que quando a pista fica entre duas represas, jamais se deve desconsiderar a possibilidade de chuva. E ela veio, a princípio fraca, fazendo com que os pilotos continuassem na pista mesmo de slicks, mas quando apertou as visitas aos boxes começaram. Felipe Fraga, que precisava apenas fazer uma corrida de segurança (a combinação de resultados para ele perder o título não era das mais favoráveis ao Barrichello), parou nos boxes e causou um grande susto: no piso bem molhado, com slicks, ele freou, o carro derrapou, e bateu em um dos pneus de chuva que seriam instalados no carro dele, quase atropelando um dos seus mecânicos. Felizmente foi só o susto e ele retornou à pista em 11º lugar, posição que lhe garantia o título. Rubinho quis fazer o que tinha feito no GP da Alemanha de 2000, sua primeira vitória na F-1, e permaneceu com slicks na chuva. Como a água foi embora rápido, a estratégia deu certo e ele ganhou algumas importantes posições, mas ainda estava longe do líder Daniel Serra. Rubens apertou o ritmo, fez belas ultrapassagens, e quase venceu a prova. Quase. Cruzou a bandeirada a 6 décimos do vencedor Daniel Serra, que deu à Red Bull sua última vitória como equipe de competição na Stock e assegurou o 3º lugar na pontuação do campeonato. Completando o pódio, em 3º lugar, chegou o ótimo Ricardo Maurício, da equipe RC. Para Felipe Fraga, bastou um 10º lugar para transformar os boxes da equipe Cimed em uma gigantesca festa e se tornar o mais jovem campeão da história da categoria, desbancando o Giuliano Losacco.

 

Também em Interlagos, com a largada atrasada por conta de um pé d’água monumental, tivemos a decisão do Brasileiro de Marcas, com o título ficando nas mãos de um dos mais talentosos pilotos de Turismo do Brasil, Nonô Figueiredo (Chevrolet Cruze), que apesar de todo o seu talento não levava para casa um troféu de campeão há 21 anos. Para quem não sabe, Nonô é filho de um dos maiores nomes do automobilismo nacional (e nosso “chefe”, pois ele é um dos Nobres do Grid), Carol Figueiredo, que fez parte de uma das maiores equipes de automobilismo da história do Brasil, a equipe Willys. Parabéns, Nonô!

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini