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Written by Administrator   
Tuesday, 14 July 2015 00:04

Olá pessoal,

 

Depois de muito trabalho – e muito álcool – conseguimos derrubar os firewall e publicamos a segunda edição do Paddock Café!

 

Mais uma vez vamos dar “a nossa versão” sobre as notícias publicadas em jornais, revistas, tabloides e veículos de mídia eletrônica, com aquela dose (cavalar) de sarcasmo e bom humor nem sempre – ou quase nunca – carregada de bom senso e sério espírito jornalístico.

 

Derrape na curva conosco, atole na caixa de brita, coloque sua fantasia de gorila e venha beber com a gente.

 

Auto Escola para todos.

O Departamento Nacional de Trânsito, preocupado com o perigo nos autódromos brasileiros, decidiu fazer uma intervenção nos negócios de um renomado promotor de eventos automobilísticos dentro de um programa de educação e prevenção de acidentes.

 

 

Após um período de treinamento que envolveu todos os pilotos de uma importante categoria, foi colocado em prática um novo sistema de largada para que os carros, seus pilotos e a corrida, que é controlada por tempo devido aos contratos televisivos do país do futebol, não fizessem com que os preciosos minutos fossem gastos com o enfadonho desfile atrás safety car e aliviasse a despesa de funilaria das equipes.

 

 

A “medida educativa” surtiu efeito na corrida em que foi aplicada, contudo, o aprendizado foi esquecido nas corridas seguintes e muitos dos carros foram deixados em cacos nas primeiras curvas seguintes. O órgão federal está estudando as medidas que tomará em seguida. Manteremos a todos informados.

 

Munrá, o de vida eterna (Uma viagem no túnel do tempo)!

Está previsto que no campeonato mundial de Fórmula 1 de 2035, o Presidente da FOM, Munrá, o de vida eterna, irá solicitar o banimento de toda a eletrônica que estará permitindo os carros a voar 20 centímetros acima do solo e assim reestabelecer os contratos com as fabricantes de pneus.

 

 

Toda a decisão dependerá, é claro, da anuência da fabricante de turbinas a jato que impulsiona a maioria dos carros com quem o dirigente tem um litígio desde o início da década por conta do baixo ruído que as mesmas geram e que “vai de encontro às tradições da Fórmula 1”.

 

 

As medidas estão sendo vistas como mais um golpe de marketing midiático por parte do centenário cartola por conta do cancelamento do GP da Inglaterra e sua substituição pela corrida no Turkomenistão, cujo o presidente do país assinou um contrato de 5 anos por um bilhão de dólares para a realização da corrida em um circuito de rua na capital, Asgabate.

 

Taturanas Kamikazes!

De volta do túnel do tempo, depois de profundos estudos aerodinâmicos os construtores e chefes de equipe da Fórmula Taturana chegaram à conclusão que ou homologavam a categoria no departamento de tráfego aéreo dos Estados Unidos ou mudavam alguma coisa para manter as taturanas no chão.

 

 

Motivos de ordem de segurança e também burocrática (seria necessário dar treinamento para obtenção de ‘brevês’ por parte dos pilotos), os cartolas decidiram manter as taturanas no chão e fazer um convênio com o exército daquele país para a formação dos pilotos em condução de tanques de guerra.

 

Falando sobre pilotos...

Olha, a gente jura que não é marcação, bullying e nem preconceito contra as atitudes de alguns pilotos que costumamos ver nos finais de semana nas nossas televisões em treinos classificatórios, corridas e entrevistas. Mas tem coisas que a gente não pode deixar de falar...

 

Nos treinos do GP da Áustria, depois de perder a chance de tomar a pole position de seu companheiro e algoz de equipe, o Neguin Hamilton, Paquito Rosberg proporcionou aos presentes (e as atentas câmeras de televisão, além das objetivas dos fotógrafos) um ‘showzinho’ daqueles “à lá Paquito” pra deixar o falatório correr solto nas redes sociais.

 

 

Quando minha mulher, que não sabe nada de Fórmula 1 e não distingue um carro do outro, viu o Paquito voltando para os boxes atravessando a pista perguntou: “é aquela mulher que é piloto?” (referindo-se à Susie Wolff). Eu respondi que não, que era o Rosberg... ela olhou pra tela, deu um risinho e saiu.

 

 

Pô gente, não é marcação com o Paquito... ele é casado, a mulher tá grávida, mas na hora das derrapadas a televisão não perdoa. Coloca o replay, usa o tal do ‘super slow’, vai buscar todos os ângulos. Trejeitos à parte, nessa corrida ele botou o Negin no saco!

 

 

Umas das coisas mais interessantes dos finais de semana da Fórmula 1 é o primeiro treino das sextas-feiras, quando alguns pilotos que disputam o campeonato tem que engolir o sapo e ficar sentado nos boxes enquanto os pilotos de teste (que normalmente pagam uma grana para estar nessa posição) vão pra pista para pegar quilometragem.

 

Normalmente o lugar é cedido por aquele que, na teoria ou mesmo na prática, é o segundo piloto ou, em casos como o da Sauber, se faz um revezamento de quem cede o lugar. Mas o interessante é quando outros fatores interferem nesta “cessão”  de equipamento.

 

Lá para os lados da enforcada ‘Nega Genii’, que foi recentemente ameaçada de intervenção por parte dos seus credores em função dos rumores de que a Renault estaria negociando a sua compra, quem fala alto não é a competência técnica, mas que coloca mais dinheiro no buraco sem fundo das contas da equipe.

 

 

A prova disso é que toda vez que o chorão engomadinho do Jolion Palmer vai para a pista nas sextas-feiras, ao invés ‘Trator Maldanado’ ceder o carro, quem fica nos boxes é o piloto que faz o carro andar, o franco-suiço e ex-crash driver, Romain Grosjean.

 

Do alto de sua montanha de petrodólares – que corre o risco de acabar no ano que vem – vindo da petrolífera de seu país, El Gran Volante Bolivariano rechaçou qualquer possibilidade de ele ceder o lugar para quem quer que seja. Como diria aquele personagem da televisão: “Tô pagando...”

 

O canal por assinatura que transmite os treinos na sua íntegra tem transmitido as entrevistas dos três primeiros colocados para a corrida do dia seguinte. Seria algo muito legal de se ouvir... se os pilotos pudessem falar alguma coisa que não o óbvio ululante.

 

 

Robotizados, pau mandados, engessados e censurados pelas respectivas assessorias de imprensa das equipes, os pilotos ficam todos com cara de quem acabou de sair do proctologista. Se os caras não podem falar nada, melhor que não tivesse a tal coletiva.

 

De olho nos nossos.

Dentro desta linha de assuntos censurados, estamos sentindo falta do “Macarroni na Net” que o nosso piloto e entregador de quentinhas nas horas vagas decidiu promover através de uma rede social para interagir e se aproximar do seu público, principalmente agora que o país tem outro piloto na categoria.

 

O problema foi que as perguntas escolhidas para serem respondidas eram justamente aquelas onde ele poderia falar sem comprometer nada e sem maiores riscos de meter o teclado na caixa de brita como na declaração de que os motores que sua equipe recebe não são iguais aos da equipe que os fabrica. Ou seja, não falava nada!

 

 

Não sei se foi coincidência ou não, mas as incursões pelo mundo da internet pararam, mas tem jeito de deixar a brincadeira divertida: coloca o miojinho fazendo embaixadinhas e falando o que quer que vai fazer o maior sucesso, todo mundo vai se divertir e, se ele falar algo demais, “ah, crianças são terríveis!”

 

Por falar nas nossas crianças, O nosso grande campeão e que mais filhos colocou no mundo entre nossos pilotos, finalmente conseguiu um que quisesse encarar as pistas. Sim, porque tem sobrinho, tem netos, mas filho na pista não tinha e o homem está tão empolgado que tem acompanhado o moleque pessoalmente nas suas competições.

 

 

Ver pais acompanhando seus filhos nas competições de kart é algo comum de se ver nos kartódromos e além da torcida, de encher o saco dos comissários e diretores de prova, tem também as instruções... será que algum expert consegue traduzir o que o nosso super campeão tentou passar para o seu herdeiro com este sinal? Isso pode ter muitas interpretações...

 

Mas em termos de entender os sinais errados, ninguém é capaz de superar o apresentador da mais nova atração da televisão: o aloprado dos aloprados!

 

Depois de entrar em ângulo de 90 graus num dos muros do traçado de Cingapura ao aproveitar a boquinha de estar nas transmissões, viajando de primeira classe para todo lado e se oferecer para ser piloto de testes de uma equipe na Fórmula 1 entre uma entrevista e outra, ele conseguiu ser ele a estrela que “a estrela do circo global” não deixaria nunca ele brilhar mais.

 

 

Estrela maior da categoria que disputa no Brasil, na verdade, este ano disputando duas, começou um programa de testes com carros na internet que agora está nas telas da televisão... da concorrência! Bom, se eles conseguem bater a líder com o Pica Pau e o Chaves, por que não com ele?

 

Vamos fechar o link antes que alguém vá preso... vamos colocar nossas fantasias de gorila e tomar umas biritas com o Kimi, que é quem mais entende de álcool como combustível.

 

 

Fomos! Qualquer hora a gente volta.

 

Paddock Café


Last Updated ( Tuesday, 14 July 2015 13:23 )