Olá pessoal, tudo bom? Hoje é quarta-feira e dia de coluna aqui no Site dos Nobres do Grid. Enquanto eu escrevo para vocês, estou aqui me preparando para a etapa de Milwaukee, que acontece no próximo domingo. É um oval de uma milha e nossa prova terá 250 voltas, com largada prevista para seis e meia da tarde, no horário oficial de Brasília. Tenho uma tarefa importante nessa corrida que é recuperar o terreno perdido em Fontana, quando um acidente me tirou a chance de vitória e me fez figurar na classificação final em 23º. O resultado, além da frustração e da certeza de não ter tido culpa alguma no acidente, foi a perda do 4º posto na classificação do campeonato. Agora estou em 5º atrás do líder Juan Pablo Montoya, Will Power, Scott Dixon e Graham Rahal. Mas apesar do quadro, obviamente que estou animado. Incluindo Milwaukee, faltam cinco corrida para o término do 2015 Verizon IndyCar Series e, portanto, há bastante chão pela frente para a gente se recuperar. Só que a Fórmula Indy tem se mostrado tão competitiva, com nada menos do que oito vencedores nas 11 corridas realizadas até aqui, que a atenção nossa não deve ser dada apenas ao pessoal que está na minha frente na pontuação, mas também para os pilotos que estão logo atrás. Isso porque qualquer situação de prova pode alterar profundamente a classificação do campeonato. Fórmula 1. Vocês certamente souberam que eu sou, atualmente, o único piloto brasileiro que está em condições de pleitear a superlicença da Fórmula 1. Isso porque a FIA criou um critério para evitar que um piloto pule de uma categoria escola direto para a Fórmula 1, sem ter cumprido uma carreira com mais regularidade. É claro que tem muito mais gente aí do Brasil que conseguiria a superlicença sem, necessariamente, estar enquadrada nesse critério. Tenho certeza que não seriam negadas para Nelsinho Piquet, Lucas Di Grassi e o Luiz Razia, por exemplo. Mas sobre essa questão quero fazer um comentário. Para mim, tal possibilidade não significa nada. Lá se vão mais de 12 anos que olhei pela última vez para a Fórmula 1 com algum interesse. Eu testei o carro da Toyota em 2002, adorei a experiência, o carro serviu como uma luva em mim. Mas não gostei da política. Pelo carro, pela velocidade, pela tecnologia, pela performance, teria ficado. Mas pela política fiz o que fiz o não me arrependo. Já estava bem na Indy, já havia vencido duas vezes a Indy 500 e não iria trocar tudo isso, que foi resultado de tanto esforço, para me meter em algo que não me agradou. É isso aí, amigos. Forte abraço e até semana que vem! Helio Castroneves Fale com Helio Castroneves... Estou aqui ao inteiro dispor dos leitores do NOBRES DO GRID para responder as perguntas que desejarem. Basta enviar um e-mail para
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