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A visão dos Gringos sobre nosso mundo PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Thursday, 30 April 2015 11:47

A etapa de abertura da Stock Car, com a corrida em duplas, com diversos pilotos convidados, muitos deles vindo do exterior e competindo em diversas categorias de turismo nos deu a oportunidade de fazer uma enquete muito especial.

 

 

Primeiro, perguntamos como eles analisaram o carro da categoria, traçando um parâmetro com outros carros de turismo que eles pilotam ou pilotaram ao longo de suas carreiras. Como é a visibilidade dentro do carro, a resposta do motor, a capacidade dos freios, a qualidade dos pneus...

 

E como os brasileiros adoram falar mal dos nossos autódromos, perguntamos também como eles viram o autódromo de Goiânia e fazendo, se possível, um parâmetro com alguns dos autódromos onde correm suas atuais categorias ou autódromos nos quais eles correram em categorias de acesso tendo como referência o padrão FIA-3.

 

Tivemos uma atenção especial com os pilotos argentinos... afinal, eles tem uma categorias de carros de turismo (A Super TC 2000) que usa motores V8 e agrega os maiores nomes do automobilismo vizinho.

 

Antes de começar, pedimos a todos eles para esquecer que era se tratava de um brasileiro entrevistando-os e que fossem sinceros nas respostas, sem “aliviar” por educação. Olha, eles foram bem honestos!

 

Antônio Felix da Costa – Piloto Português na DTM.

Eu não tenho uma grande experiência com carros de turismo. Foi apenas no ano passado que vim pilotá-los, no caso no DTM e ainda estou a “mudar o chip” na minha cabeça depois de tantos anos de kart e carros de Fórmula. Correr com um carro “com porta” é ter que mudar um pouco.

 

O campeonato do DTM é um grande campeonato, mas pode aprender algo com o campeonato da Stock aqui no Brasil, assim como a Stock pode aprender com eles na Alemanha. Eu me surpreendi com o carro da categoria. Foi uma experiência melhor do que eu esperava e alguns aspectos do carro me surpreenderam positivamente. Os freios do carro são muito bons, muito constantes e os freios são uma queixa dos pilotos da DTM. É um ponto do carro que nós, lá, não confiamos 100%. E no Stock, andando com a pista molhada, era pedir e ele atendia perfeitamente.

 

O banco é diferente. No DTM nós nos colocamos um pouco mais deitados e aqui ficamos muito retos, mas o banco é bom e eu me adaptei rápido. Um ponto que eu achei um pouco pior, e eu preciso ser sincero como você pediu, foi com relação à visibilidade. Ela é um pouco pior do que o dos carros do DTM.

 

Achei estranho este número grandão aí no vidro que ainda atrapalha um pouco mais e os espelhos eu não sei, mas ou estão na posição errada ou realmente não se vê nada por eles. Não sei se pela posição onde sentamos, que não é no centro como no carro da DTM ou por ser mais recuada. A solução é largar na frente! Aí você não tem que olhar para lado nenhum! Risos.

 

Eu achei o circuito fantástico. É muito técnico, muito exigente e está muito bem tratado. Se formos comparar com outros autódromos FIA 3 pelo mundo e eu andei em muitos deles, não fica nada a dever em relação aos melhores. A parte negativa ficou para o asfalto, que parece ser muito novo e tinha algumas ondulações e alguns remendos. Mas as áreas de escape são muito boas, bastante amplas nas curvas mais rápidas.

 

Antônio Perez – Piloto Mexicano da NASCAR no México.

Estou correndo já há alguns anos na NASCAR mexicana, que segue os mesmos padrões da NASCAR dos Estados Unidos, em termos de configuração de carros, em termos de características de circuitos, onde quase todas as provas são realizadas em ovais e muito poucas circuitos mistos.

 

O que encontrei aqui foi uma grande categoria, repleta de grandes pilotos, a maioria com experiência internacional e um carro muito bom de se pilotar, que responde muito bem aos comandos que o piloto dá, com uma excelente aderência e com freios fantásticos. Posso frear muito perto da curva que ele responde.

 

A potência do motor é menor do que a que tenho no carro lá no México, mas a aderência dos pneus é tão maior do que a que temos por lá que na hora que o carro sai da curva e acelero a resposta é muito boa. Gostaria muito de ter pneus como estes lá na NASCAR México.

 

O banco é muito justo, o piloto encaixa bem nele e os apoios da cabeça são um ponto muito bom. Em carros como este e como os da NASCAR não se costuma ver muita coisa do que está atrás de seus ombros. Os espelhos aqui neste carro, não sei se por conta da altura do meu companheiro, não estou conseguindo ver muita coisa. Achei a posição de sentar um pouco recuada, mas não é ruim.

 

Fiquei encantado com o autódromo de Goiânia. Vocês tem aqui grandes instalações, uma pista com um traçado muito bom, com curvas de todos os tipos, que exigem que o piloto saiba pilotar muito bem. É por isso que o automobilismo brasileiro é um dos melhores do mundo, creio eu.

 

Chris Van Der Drift – Piloto da Neo Zelandês da NZ-V8 e Australian V8 Supercars.

Eu estou gostando muito da experiência de pilotar aqui no Brasil. O carro me impressionou muito pela aderência que tem, mesmo na chuva e eu pilotei mais tempo com o piso molhado do que com o piso seco, embora se formos comparar em termos de estabilidade, os carros da V8 Supercars tanto na Austrália como na Nova Zelândia são carros mais estáveis, apesar de que os pneus daqui se mostraram excelentes.

 

Eu achei a posição do banco meio estranha... a gente fica sentado muito atrás. Eu olhava para frente e pensava: caramba, esta frente não tem fim! Hoje como faço corridas em carros de GT, a frente do carro está ali, muito perto e mesmo nos V8 lá na Oceania a gente não senta tão atrás. Ainda estou me acostumando com isso. Outra coisa que me chamou a atenção foi aquela divisória atrás do piloto. Disseram-me que era para proteção anti-chamas, mas ela tira a visibilidade. Este ponto eu achei ruim.

 

Eu achei o circuito daqui muito bom. Vocês aqui no Brasil tem alguns circuitos que não são para a Fórmula 1 que são muito bons. Estive há alguns anos em Curitiba e o circuito de lá também é excelente, e assim como o de lá Goiânia não deixa nada a dever aos bons circuitos tipo FIA3 que tem na Europa ou na Austrália. Gostei muito da configuração da pista daqui, com aquela curva longa no final da reta e uma curva de entrada que é difícil. Se você erra, todo mundo vai passar você.

 

Ezequiel Bosio – Piloto Argentino da Super TC 2000 na Argentina.

Eu confesso que estava ansioso para sentar no carro, pois achei o carro muito bonito e depois que fui para pista vi que ele é bonito e fabuloso! Tem uma grande transmissão de potência, uma estabilidade incrível e uma aderência em curvas que surpreende por ser um carro relativamente pesado. Ainda assim, o carro é muito dócil e não precisei de muitas voltas para me sentir à vontade com ele.

 

Fiquei impressionado com o nível de profissionalismo e de tecnologia que tem a categoria. Na argentina, na maioria das vezes temos o volantes, os pedais e a alavanca de câmbio, nada mais e aqui o carro tem muitos elementos com os quais o piloto precisa lidar para conseguir virar rápido. Como todos viram rápido e muito próximos, qualquer perda já é grande.  

 

Fazendo uma comparação entre o Super TC 2000 e o Stock Car, a relação de velocidade é bem parecida, apesar de lá termos tração dianteira e aqui traseira e o motor na Argentina ser um pouco menos potente, mas o carro é mais leve. O que faz uma grande diferença são os pneus. Nossos pneus não são tão bons quanto os daqui.

 

O autódromo de Goiânia foi reformado há pouco, procurei saber e ficou muito bom. É uma pista muito segura e as condições para se trabalhar são muito boas. Em 2006 eu tive a chance de correr em Curitiba, num autódromo também muito bom. Lá na Argentina, temos algo como 8 aa 10 autódromos neste padrão e há algum tempo estão trabalhando muito na questão da segurança, algo que me senti muito bem aqui. A pista é muito segura.

 

Jose Maria ‘Pechito’ Lopez – Piloto Argentino no WTCC.

Eu achei o carro da Stock muito mais parecido com os carros da Turismo Carretera, que é uma categoria que temos na Argentina e que não é a Super TC 2000 do que com esta. Em termos de comportamento lembra estes carros com os quais já corri, mas o carro da Stock Car é mais estável e freia bem mais. Os pneus daqui são muito bons. O mais perto que temos são os da Top Race V6, mas não são tão bons quanto os daqui.

 

O ponto que é problemático no carro da Stock Car é a visibilidade. Eu achei o carro muito seguro, muito bem construído, mas não se vê quase nada para trás. Os espelhos são muito pequenos e não se vê quase nada. Tem aquela divisória atrás do piloto e não se vê quase nada. Achei que o banco fica muito para trás, mas é um banco muito bom. O piloto fica bem preso nele.

 

Gostei muito do circuito de Goiânia. Uma pista muito segura, com um bom piso, curvas variadas, que exige do piloto tudo que ele aprendeu na vida. Está muito bem cuidado e me senti muito à vontade aqui. A pista em termos de nível não deixa nada a dever para as boas pistas que temos na argentina e também algumas que corri na Europa.

 

Laurens Vanthoor – Piloto Belga da Blancpain Series.

É um carro bem diferente do que venho correndo nos últimos anos qua são categorias de gran turismo, com carros realmente projetados para andar muito rápido, muito rentes ao chão. O Stock Car é um bom carro de corrida também, muito mais estável em curvas do que eu esperava. Tem freios muito bons o que vai permitir boas disputas no final desta reta dos boxes. Os pneus também mostraram ter um ótimo grip

 

Quando eu sentei no carro percebi que não conseguia ver muita coisa e na pista vi menos ainda. É meio complicado correr vendo praticamente olhando claramente apenas o que está à sua frente. Mas se esta dificuldade é para todos, não apenas para mim, que seja. Nos carros de GT nós ficamos mais “deitados”, no banco do Stock ficamos com o tronco praticamente em 90º com as pernas. Além disso senta-se muito atrás. Talvez se o carro tivesse a configuração de um carro da DTM, com o piloto mais central, melhorasse.

 

A pista aqui é muito segura se formos comparar com certas pistas lá na Europa. Eu particularmente gosto de pistas que obriga o piloto a andar no limite sem poder errar, daquelas que se você erra, sai da pista e bate. Pode parecer estranho, mas pistas como tem várias com pouco mais de 2 Km, não muito largas são minhas favoritas. O autódromo aqui é muito bom, tem bons boxes, é bem seguro e deve proporcionar grandes disputas.

 

Mark Winterbotton – Piloto Australiano da Australian V8 Supercars.

Eu achei o carro muito bom de ser pilotado. Ele tem muita aderência, o que mostra que os pneus são muito bons e a construção do carro também. Eu achei que ele tem mais aderência do que o carro que eu piloto no campeonato australiano de turismo, que também usa motores V8.

 

Eu não sabia que as pessoas aqui no Brasil acompanhavam um campeonato que ocorre do outro lado do mundo e eu fiquei muito feliz com o convite para vir para cá. O autódromo é muito bonito, muito bem cuidado e a categoria é muito forte, com excelentes pilotos. Eu fiquei surpreso foi com o público. Na Austrália temos 30 a 40 mil pessoas acompanhando desde os treinos e aqui só apareceu público no dia da corrida. Quanto mais público, melhor para o espetáculo.

 

Quando eu sentei no carro pela primeira vez e procurei os pontos de referência eu fiquei espantado com a pouca visibilidade que tinha. Não conseguia ver muita coisa pelos retrovisores externos e dentro do carro tem uma barreira corta-fogo que não deixa você ver muito atrás de si. Para completar, na Austrália eu piloto do lado direito do carro e aqui é do lado esquerdo, mas esta é a parte menos complicada. Ainda bem que o câmbio é no volante (risos). Achei também a posição do piloto um pouco recuada.

 

Achei o circuito muito seguro, muito bom, com um bom asfalto e se pudéssemos fazer uma corrida aqui como fazemos nos Estados Unidos, em Abu Dhabi e na China, seria fantástico trazer nossos carros para correr aqui em Goiânia. A pista tem boas áreas de escape e o miolo é bem difícil, bastante técnico e exige que o piloto aprenda rápido como fazê-lo. Neste ponto achei que a retomada no motor poderia ser mais forte. Nosso carro responde mais rápido.

 

Mathias Milla – Piloto Argentino na Super TC2000 na Argentina.

É um carro bem diferente do que temos na categoria top da Argentina que é a Super TC2000. Ele é muito mais pesado, mas os pneus são maiores e isso acaba proporcionando uma aderência muito grande.

 

A guiada do carro é muito diferente uma vez que o Stock car tem tração traseira e o Super TC 2000 tem tração dianteira, então a forma de se atacar as curvas e como se posicionar na saída delas é diferente. Como o nosso carro na Argentina é bem mais leve, a relação peso/potência é maior do que a da Stock Car.

 

Eu ao tive ainda uma oportunidade de ir para a pista com pneus novos, mas o carro mostrou-se muito dócil e mesmo com o piso úmido o carro segurava bem nas curvas, algo que passa muita confiança para o piloto.

 

A visibilidade quando eu sentei no carro foi algo que estranhei. No Super TC2000 a visão do vidro traseiro é praticamente limpa, vê-se quase tudo e aqui não se vê absolutamente nada. Isso dificulta para se controlar os ataques que você venha a sofrer durante a corrida. Tem uma barreira atrás do banco e a parte traseira do carro é muito grande. Os espelhos parecem os de um fórmula, muito pequenos e vê-se pouco. Na Super TC2000 eles são maiores. Pra frente é mais ou menos a mesma coisa, mesmo se sentando mais atrás.

 

Os autódromos daqui são muito melhores que os nossos na Argentina em todos os aspectos. Qualidade do asfalto, questões de segurança, zebras... tenho tido oportunidade de correr aqui no Brasil em alguns autódromos e não tem como comparar. O autódromo de Goiânia é muito bom, ótimos boxes, o asfalto, mesmo com alguns reparos, é muito bom e é uma pista muito segura e técnica. Nunca tinha estado aqui e estou gostando muito.

 

Nicolas Prost – Piloto francês do Mundial de Endurance e F-E.

Eu tenho pouca quilometragem em termos de carros de turismo neste estilo que é o Stock Car do Brasil, mas me senti bem à vontade desde o início. A equipe me recebeu muito bem, os pilotos são fantásticos, e o nível de profissionalismo e tecnologia da categoria e do carro são surpreendentes.

 

No carro do Mundial de endurance nós pilotamos quase deitados e quando vi o banco do carro em que o piloto fica com o tronco perpendicular as pernas eu pensei logo na coluna, mas o carro é muito estável e a suspensão trabalha muito bem, não machuca nem força as vértebras. Como meu companheiro de carro é praticamente da minha altura, não foi preciso nenhum ajuste especial no banco.

 

A visibilidade de dentro do carro é pior que a que eu tenho no protótipo. Os retrovisores parecem os do Fórmula E. Quando se olha para trás não se vê muita coisa o que dificulta a vida de quem está na frente. Talvez seja intencional, para dar mais chance a quem tenta ultrapassar e ainda tem o “push to pass”. Quem está na frente fica com pouca possibilidade de se defender.

 

Achei os freios muito eficientes, possibilita frear bem perto da tomada da curva e o carro segura, mesmo no piso molhado como cheguei a andar. Os pneus são muito bons, mesmo no piso úmido com pneus slick a aderência era muito boa e isso passa muita confiança para o piloto.

 

Achei o autódromo muito bem cuidado, é melhor e mais seguro do que muitos circuitos em que corri nas categorias de base. Tem um piso muito bom, apesar de uma parte de concreto que muda a aderência dramaticamente em uma das curvas. As áreas de escape dão margem para errar e continuar na corrida, mesmo perdendo posições e aquela primeira curva depois da reta dos boxes é sensacional.

 

Nestor Girolami – Piloto Argentino da Super TC2000 na Argentina.

São dois carros bastante diferentes o Super TC2000 e o Stock Car, mas ambos são carros muito bons de se pilotar, é apenas uma questão de adaptar-se e para nós, os pilotos convidados, adaptar-se o melhor e o mais rápido possível.

 

Uma coisa que me chamou a atenção de forma positiva foram os freios. São bem melhores que os nossos e segura bem um carro tão mais pesado como é o Stock Car. Outra foi a aderência. O conjunto mecânico se suspensão e molas dá uma estabilidade enorme ao carro e os pneus são realmente fantásticos, o carro gruda no chão e pode-se tirar o máximo em cada curva, sem medo.

 

O motor, apesar de ter mais potência nominal do que o que usamos no Super TC2000 ele não desenvolve como o do nosso carro. A resposta é mais lenta e menos intensa. Aqui o motor tem uma limitação de 8.000 RPM enquanto o nosso gira a 11.000, o que dá uma final de reta como a deste autódromo perto dos 300 Km/h, algo que não conseguimos aqui com o Stock. Tem outra coisa que eu gosto é que o som fica mais agudo, o motor “grita” mais.

 

Aqui também tem o “push to pass”, que não temos na Argentina e que eu gostei do efeito na resposta do carro além de ser um adicional para o espetáculo, para a competição e principalmente para a estratégia. Na Argentina as corridas são mais “chatas”.

 

Eu gostei muito do traçado do circuito de Goiânia. Tem uma parte mista muito divertida, com aquele “S” que dá boas possibilidades de se surpreender alguém. A curva de entrada do miolo, depois do curvão depois da reta é bem desafiadora, tem que se fazer certinha, do contrário, vai sair errado e perder posições. O asfalto é bom, muito regular, melhor que a maioria dos nossos na Argentina. A curva da vitória é crucial, com uma freada forte e um contorno preciso. Se errar ali, todos vão te passar na reta. Em termos gerais está no mesmo nível dos nossos bons autódromos, mas as áreas de escape daqui são melhores.

 

Vitantonio Liuzzi – Piloto Italiano da Fórmula E.

Eu tenho alguma experiência em algumas categorias de turismo. É sempre bom a gente aprender a andar em outras coisas que não carros de Fórmula, mas este carro da Stock Car é bem diferente de outros carros que pilotei, mas eu gostei muito desta nova experiência.

 

A posição de sentar é bem diferente da que sentei em outros carros. O banco fica muito mais atrás do que em qualquer outro carro que pilotei. A visibilidade para frente não é tão ruim, mas a visão periférica não deixa você ter uma real noção dos limites da dimensão do carro e os espelhos retrovisores não mostram muito sobre quem vem atrás e isso é um problema. No tráfego isso deve ser bem complicado.

 

O carro é bem divertido de pilotar. Tem uma estabilidade e uma aderência muito boas e um poder de frenagem ótimo. O câmbio é muito preciso e não dá trabalho para colocar marchas pra cima ou pra baixo quando preciso.

 

Os pneus, mesmo não sendo um composto macio, surpreenderam-me pela aderência e durabilidade. Como os freios são muito bons, corre-se o risco de se abusar nas freadas e acabar estragando os pneus com travadas de roda. Outra coisa que percebi é que o composto é muito bom, não forma bolhas nem os “macarrõeszinhos” que outros pneus slick costumam apresentar.

 

Eu gostei muito do circuito de Goiânia. Para um circuito com o seu tamanho ele é muito bem desenhado, com partes de alta e curvas bem interessantes e técnicas no miolo. Eu gosto mais de circuitos mais longos, mas o traçado daqui é muito bom e muito seguro, com excelentes áreas de escape, bem adequado para uma competição como esta. Apenas alguns remendos feitos com cimento em alguns pontos comprometem a aderência de algumas curvas, mas de uma forma geral é bom. Se fosse dar uma nota, daria um “8” para o todo.

Last Updated ( Thursday, 30 April 2015 14:28 )