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Augusto, Cacá e Niki PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 17 September 2013 23:23

Olá pessoal que acompanha o site dos Nobres do Grid,

 

Neste final de semana vivi três emoções diferentes ligadas ao automobilismo.

 

Logo cedo, pela manhã, uma enorme alegria ao ver a corrida de Augusto Farfus Jr e a brilhante vitória conquistada em Oschersleben, fruto de sua competência e da equipe nas paradas de Box que são tão rápidas quanto as da Fórmula 1.

 

Enquanto marido tratava de dar o café da manhã para as crianças, eu ia no café preto, puro e sem açúcar, porque a corrida desta vez foi mais sonolenta do que o GP da Itália de Fórmula 1, mas quando tem um brasileiro na frente, com chances de vencer e sem risco de ouvir uma ordem de equipe para deixar um companheiro passar, fica mais difícil dormir. O dia começou bom, e tinha mais velocidade pela frente.

 

Depois foi a vez da Stock, naquela maravilha do automobilismo que é o Velopark. Tudo bem, a pista poderia ser melhor, mas o parque inteiro é uma maravilha. A coluna Raio X aqui do site mostra como o local é especial, mas aqueles dois “amontoados de curvas” ligados por duas retas são pratos cheios para ter confusão em uma largada... e nem precisei falar isso.

 

Pior do que ver que os 40 minutos de corrida – minha gente, agora que não passa mais na globo, faz uma corrida de uma hora, com pit stop, com troca de pneus, deixa a gente se divertir – foi ouvir as coisas que tive que ouvir.

 

Acidente na primeira curva, Cacá Bueno roda, vai pra grama, um monte de gente bate e Átila Abreu é julgado culpado do acidente pelo narrador. Os comentaristas um acaba endossando as palavras do narrador imediatamente, outro, mais comedido, fala sobre outros incidentes e vai enrolando o assunto a te ter uma visão melhor, com as câmeras dos carros.

 

Enquanto Átila Abreu era “levado para o ‘tronco da senzala’ para ser chicoteado”, apareceu a imagem onde se viu que o Átila nem tocou no carro do Cacá, que perdeu a curva e rodou sozinho. Logo em seguida, entra a recuperação do rádio do Cacá e ele fala que o erro foi dele... nessa hora o narrador elogia a personalidade do Cacá e emenda: ele sempre fala a coisa certa!

 

Marido estava preparando o churrasco e entre uma linguiça na grelha e uma alcatra no espeto mandou essa: “Minha Nega, esse Galvão deve mandar muito mesmo. Se um cara desses aí critica o Cacá, segunda-feira ele tá na rua”! Será que marido pensa sozinho deste jeito ou tem mais gente pensando assim? Uma vez me falaram que o Nelson Piquet tira o som da televisão quando assiste a Fórmula 1. Por favor, Sérgio Maurício, acho você uma simpatia. Mude!

 

O programa do final da tarde desta vez não foi futebol: foi cinema! Fomos todos para o shopping para assistir filmes. Sim, filmes no plural, porque como apenas um dos meus filhos tem mais de 14 anos, coube a ele levar os menores para assistir “Aviões”, do mesmo autor de “Carros”. Marido e eu fomos assistir “Rush”.

 

Como eu não vivi a época da disputa dos dois – Lauda e Hunt – sabia dos títulos, do acidente, essas coisas. Saí do cinema maravilhada, feliz, emocionada. Só pensava, que época linda... se um dia eu tiver a sorte, o prazer e a honra de encontrar com Niki Lauda, vou pedir um autógrafo, tirar uma foto com ele e dar um beijo nele porque ele é um herói.

 

Depois da família toda reunida, na praça de alimentação, virei pra marido e falei: vai ser minha coluna esta semana. Ele respondeu: a sua e a de todo mundo, não? Aquilo foi meio complicado. Realmente, com a estreia do filme na sexta-feira, todos os colunistas de todos os sites e blogs iriam falar do filme... e provavelmente no nosso site também.

 

Dito e feito: segunda-feira vejo a coluna do Antônio e já comecei a pensar em outra coisa (DTM e Stock), mas na hora do almoço, quando li a coluna do Mauricio Paiva, pensei até em desistir de escrever. Que aula de história! Que pesquisa! Só posso dar os parabéns. Pelo trabalho e pela coragem de criticar, com conhecimento e coerência, o filme e as mudanças que foram feitas na história.  

 

Muito axé pra todo mundo,

 

Maria da Graça