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A Porsche Cup faz sua primeira das corridas de Endurance em Portugal PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 24 June 2024 22:31

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana do automobilismo da República Sebastianista da Banânia (agradecimentos ao meu camarada Alexandre Gargamel, colunista aqui do site), na sua carência de autódromos decentes, levou a categoria dos pobrinhos – a Porsche Cup Gourmet – a enfiar seus carros num navio e manda-los para Portugal onde neste final de semana os pilotos irão disputar a primeira das três corridas de endurance da temporada no autódromo do Estoril.

 

Como o planejamento (não vou deixar de falar disso até os promotores do automobilismo brasileiro cansarem de passar vergonha diante dos meus milhares de leitores) de um calendário nacional de corridas nas categorias, revezando-se pelos autódromos nacionais (ou não) de forma organizada, harmônica e distribuída, a corrida da categoria gourmet será a única deste final de semana no calendário nacional.

 

Como a corrida de endurance da Porsche envolve a participação de duplas (ou trios nas corridas de 500 Km), muitas delas onde os pilotos pobrinhos da categoria costumam contratar pilotos profissionais para correrem com eles e dividirem o carro. Nesse aspecto, certamente existe análise e mesmo conversas com os promotores das demais categorias para que os seus pilotos ganhem uma graninha extra. Assim, o grid fica bem recheado e atraente tanto nas corridas de 300 Km como na final, com 500 Km no centro de eventos aleatórios de interlagos.

 

 

Com Eurocopa e Copa América em andamento, além do futebol nacional e alguns eventos pré-olímpicos, além de um final de semana com F1, F2, F3 e F. Girls (o aposto que uso não é bem esse...), a corrida realizada em Portugal foi completamente ignorada nas grades das TVs que detém direito de transmissão, que foi vista no Brasil apenas pela internet, que teve a narração do melhor narrador de automobilismo do Brasil, meu camarada o Sinestro, com o apadrinhado Prosdócimo nos comentários, desta vez, aparentemente, feita no estúdio, que começou com uma homenagem para Sylvio de Barros, que competia na categoria e faleceu no mês passado. Oitenta pilotos estariam em ação na corrida deste final de semana, com 27 carros na classe Carrera Cup e 13 na GT3 Challenge.

 

 

A pole position ficou com a dupla Werner Neugebauer/Rubens Barrichello, que tinha a seu lado Marçal Muller/Enzo Elias para puxarem os 40 carros do grid, ambos da Carrera Cup. Leonardo Hermann e Vitor Baptista eram os poles da Challenge GT3, com direito a dupla 100% portuguesa e uma dupla 100% feminina, com a Moleca Sensação, Antonella Bassani dividindo o carro com a Smurfette Letícia Bufoni, que era skatista como fui informado por minha Moleca Sensação de casa. Depois de duas voltas de apresentação (e tinha bastante gente na arquibancada), o Massaranduba, diretor de prova, abortou a largada para a corrida que teria 3 paradas obrigatórias pela bagunça no fundo do pelotão.

 

 

Seriam três paradas obrigatórias (iniciando nas voltas 13, 35 e 53) além de lastros para o balanço de performance com base no handcap de cada piloto da dupla, somado e dividido por dois. O piloto de maior graduação podendo dar no máximo 37 voltas. Werner Neugebauer vacilou e Marçal Muller meteu por fora e tomou a ponta, seguido de Werner Neugebeuer e Miguel Paludo. Seriam 72 voltas ou 2 horas e 30 minutos de corrida. Todos fecharam bem a 1ª volta e quem vinha voando era o portuga Antônio Felix da Costa, que na volta 3 já era o P4. Os 4 primeiros abriram dos demais, mas a pressão era de Antônio Felix da Costa sobre Miguel Paludo. Quem também voava era ela, a Moleca Sensação que em 5 voltas já era a líder da Challenge e passando por cima de alguns tios da Carrera Cup e dos tios de sempre da sua categoria. Como de costume, na volta 8, o piloto “plim-plim” se meteu em “plimpladas”, depois de bater portas, rodas e etc. com Leonardo Hermann, que ficou na brita e o “Plim-Plim” “pliplou” a roda traseira esquerda. O Massaranduba botou pra fora o Safety Car. Relargada na volta 10 e Antônio Felix da Costa tomou a P3 de Miguel Paludo. Na P5 tínhamos os forrozeiros Josimar Jr. e Sergio Ramalho, que deixaram o São João de Pernambuco pra pular fogueira no Estoril. Depois da relargada começamos a ter os enroscos de praxe das corridas Sprint, com toques e rodadas. A Moleca Sensação vinha voando pra cima dos tios e na volta 12 já era a P20 (com um carro de geração anterior e menos potência) e na volta 13 Leo Sanches obrigou o Massaranduba a botar pra fora o Safety Car novamente.

 

 

Relargada na volta 15, a uma de abrir a 1ª janela de paradas. Antônio Felix da Costa atacou e tomou a P2 de Marçal Muller. Na volta seguinte, o portuga tomou a ponta enquanto os primeiros carros entraram nos boxes. Todos tinham 8 minutos de janela pra parar e as paradas duravam, obrigatoriamente, 6 minutos. O líder foi para os boxes na volta seguinte e Marçal Muller reassumiu a ponta, com os 4 primeiros. A Moleca Sensação também parou pra assumir a Smurfette do Skate. Depois das paradas feitas, o líder era Rubens Barrichello (que quase acertou Josimar Jr. na saída dos boxes), Enzo Elias e Alan Hellmeister. Na Challenge quem assumiu a ponta foi Gabriel Cassagrande, mas a briga pela ponta estava feroz com os 3 primeiros andando juntos. Sem aliviar, Enzo Elias tomou a P1 do Decano Barrichello, mas não abriu. Quem chegava na briga era Bobby Filho, o 1° herdeiro do decano. Na Challenge, tudo o que a Moleca Sensação fez estava indo pelo ralo com a Skatista, que estava num carro reserva (vazamento de água no titular). Bobby Filho tomou a P3 de Alan Hellmeister. Com 33 voltas teve a pontuação do chamado 1° seguimento, que dá pontos para as posições de pista. Enzo Elias faturou o seguimento pela Carrera Cup e Fabio Carbone, que corre com Sadak Leite, faturou na Challenge GT3.

 

 

Na volta 35 foi aberta a 2ª janela das paradas obrigatórias, com os pilotos titulares (na maioria dos casos) estavam de volta a seus carros. Marçal Muller estava na frente, mas Werner Neugebauer vinha colado nele. Migul Paludo não demorou a recuperar a P3 em cima de Felipe Bartz, o sobrinho-herdeiro e com o ritmo mais lento do líder, ele foi chegando pra briga. Na Challenge, A Moleca Sensação voltou pra pista, mas seu carro voltou a apresentar problemas, provocando uma grande perda de desempenho. A liderança era de Sadak Leite, que mesmo depois de uma rodada num enrosco com Miguel Paludo que colocava nele uma volta, acabou rodando, mas ainda assim continuou à frente. Na volta 48, Werner Neugebauer apareceu na frente de Marçal Muller aproveitando um retardatário, mas Muller não ia entregar fácil. E o portuga? Depois da passagem do ‘dono do carro’, Eduardo Menossi, ele vinha tentando tirar o atraso, mas era apenas o 9° a 3 voltas da abertura da janela. Em todo casso, ele “se divertia” e levava uma grana boa pra casa.

 

 

A última janela foi aberta na volta 53. 8 minutos pra parar. Ficar por 6 minutos e íamos ter muitas feras na pista para o último trecho da corrida. Marçal Muller e Miguel Paludo pararam no início, Werner Neugebauer, só no final. Enquanto Enzo Elias e Alan Hellmeister brigavam, perdiam tempo e depois das paradas feitas, quem estava na liderança era justamente de Rubens Barrichello e com uma boa vantagem. Só que a vantagem de quem tinha vantagem fosse que fosse foi pro vinagre (o eufemismo não era bem esse...) quando o carro de Miguel Mariotti e Yago Garcia ficou parado na volta 61 e agrupou o pelotão na reta final da corrida.

 

 

Na relargada, na volta 64, o Decano Barrichello segurou a ponta na experiência e com o enrosco de Enzo Elias e Alan Hellmeister, conseguiu um respiro. Na Challenge, mas o sossego não durou muito. Enzo Elias escapou da pressão de Alan Hellmeister e partiu pra cima do Decano Barrichello, que fez valer toda a sua milhagem nas últimas três voltas para garantir a vitória por 299 milésimos. Alan Hellmeister teve que se contentar com a P3. Na Challenge a vitória foi (na pista) de Fabio Carbone, parceiro de Sadak Leite.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- O final de semana foi pródigo em pílulas com a F1 e como vi algumas coisas da F2, a coisa vai longe. E não adianta os coleguinhas reclamarem em suas redes ou com membros do site. Comigo, quem quiser, é só mandar mensagem que eu converso pelo whatsapp, pessoalmente, por telefone, como quiserem. Não recomento o pessoalmente!

- Comecemos pelo Dr. Smith, que deu mais uma demonstração de desconhecimento da categoria quando viu a imagem do Pancito Montoya (seu filho corre na F3, mas ele não sabe disso) apareceu na tela no treino de F1 o perdido no espaço foi falar que ele e Jacques Villeneuve saíram da F. Indy e fizeram frente a (silêncio) na F1. Ele não sabe quem foi o Quexudo 7 vezes campeão da F1. Só isso. O que será que tem escrito naquela “cola” que ele tem na mão quando abre a transmissão.

- Com o Mr. Burns convalescendo (a galera disse que ele foi fazer plástica em ... deixa pra lá. Como não há confirmação, ficam os votos de melhoras e breve retorno. Muitas vezes ele salva a transmissão), o substituto no sábado foi o dublê de comentarista Pária, que proporcionou um show de horrores na transmissão da F2 junto com o Martelo, que “puniu” Taylor Barnard, esquecendo que o piloto havia batido no treino de classificação e não marcou volta rápida.

- No final da corrida do sábado, Gabriel Bortoleto estava na P4 e foi superado por 3 que vinha atrás dele, caindo pra P7. Depois, foi colocado na P6  pela punição de 5s pro 2° colocado e o Martelo fala que foi um resultado para o brasileiro. Vai narrar série 2 do Rio! (A rima é com vocês)

- No treino (vi o VT antes da corrida), ele disse que os pilotos não usariam os dois jogos de pneus macios, no que foi acompanhado pelo Martelo, narrador de 2ª divisão carioca, e foram desmentidos pelas imagens. Não sei de onde vem tanta capacidade de produzir bobagens (o advérbio não era bem esse...).

- No treino da F1, o Caprichoso criou a “pista de asfalto macio” (deve ser alguma tecnologia ultramoderna desenvolvida para a F1. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvida em toda cidade.

- Matuzaleme não deve ter descongelado direito da banheira criogênica de formol e no treino de classificação, precisou ser “acordado” de um de seus cochilos para ver que o Príncipe Bira, da Williams, estava fora do treino, saindo da pista no Q1.

- Em seguida, mandou uma forte concorrente ao troféu “pílula do ano” ao dizer que o Príncipe das Lamúrias, “ensinou os espanhóis a gostar de 4 rodas”... será que ele ouviu falar em Carlos Sainz? El Matador, Bicampeão mundial de Rally, antes do Lamúrias entrar na F1, e várias vezes do Dakar?

- O Caprichoso insiste em passar certidão de incompetência e falou novamente que “algumas curvas dos autódromos tem nome”. Todas tem nome! As equipes e pilotos usam número pra simplificar a comunicação. O narrador da TV não fala os nomes por falta de conhecimento.

- No domingo, assustei-me comigo ao “ficar feliz” em ouvir o Prosdócimo comentando a corrida da F2 no lugar do dublê de comentarista Pária. Quase peguei a faca da cozinha pra cortar os pulsos.

- Cronometrei o tempo de comerciais durante a pré-meia hora antes da corrida da F1. Foram 14 minutos dos 30 em comerciais. Sem problema! Tem que ter comercial pra financiar a transmissão pela Band... ou alguém aqui quer a volta para os canais globêsticos (a 2ª vogal não era bem essa...)? E tem gente colocando lenha na fogueira contra a Band em redes sociais. Se tá ruim com eles, lembrem-se que antes era pior.

- Quem salvou o “pré-quarto de hora” mais uma vez foi o Filho do Dragão, que é a muleta da Cadeiruda e fala as coisas das quais o Dr. Smith não tem a menor ideia.

- O cérebro do Matuzaleme entrou em curto-circuito na primeira entrada que fez logo depois da largada. Não conseguiu ligar a sequência de acontecimentos das primeiras curvas.

- Dr. Smith, perdido como sempre, confundiu os pilotos da McLaren algumas vezes... e o pior é: com a Porsche Gourmet correndo novamente em Portugal no próximo final de semana e o Goleiro de Pebolim é consultor da categoria, vamos ter mais Dr. Smith no final de semana que vem.

- Minha gargalhada ecoa quarteirões quando o Dr. Smith fala que não entendeu alguma coisa que foi falada no rádio, mesmo quando este é “legendado” na tela da TV. Ele não entende os rádios, não entende de estratégia e não sabe o que é Fórmula 1. Simples assim. No fim da corrida, deturpou e inventou um monte coisas não ditas de entrevistador e entrevistados.

- Outra gargalhada foi provocada pelo Caprichoso quando falou que Kevin Magnussen merecia as críticas que ele fazia. Essa foi ouvida em todo Tocantins.

- A melhor foi quando a transmissão colocou na tela uma “estratégia alternativa”, caso o Neguim tivesse colocado pneus duros ao invés de macios na segunda parada nos boxes. Narrador, comentarista e piloto de caminhão “fingiram não ver” e não abriram a boca.

- Lamentavelmente não tivemos o Mestre dos Magos na transmissão da F. Indy. Também não tivemos o Tigrinho e ficamos à mercê do Cepacol. Na TV Cultura, MamaBia estava lá pra atrapalhar o otimo Alexi Lalas.

- Pra colher boas pílulas e não ser chamado de misógino, fiquei nos canais do Pateta e o Cepacol (ele não ia decepcionar), honrando sua casa, o “Grande Pataquada”, matador de pilotos por antecedência (Tuka Rocha e Ryan Newman), desfilou seu conhecimento em tom professoral sobre o desempenho e título de Theo Pourchaire pela equipe Prema na F2... quando o piloto nunca correu para os italianos, correndo 3 anos pela ART GP. Foi corrigido no ar! Depois disso, tomou um discreto, porém necessário, “toco” do Barbicha que precisava narrar a corrida.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Monday, 24 June 2024 21:39 )