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Copa Truck tem mamãe vencendo e tivemos Brasileiro de Endurance em Interlagos PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 14 May 2024 00:34

E aê Galera... agora é comigo!

 

Estamos vivendo um momento difícil no Brasil com os alagamentos no Rio Grande do Sul. Muita gente tem feito muita coisa, mostrando que o brasileiro (a maioria, porque tem uma corja de vagabundos espalhando mentiras nas redes sociais e tentando sabotar as ações do governo e as particulares) é um povo espetacular. Aqui em Palmas minha esposa e a esposa do meu compadre mobilizaram um grupo de trabalho e enviaram 2 caminhões de ajuda humanitária. Meu camarada, o Enviado de Cristo, comentarista da Turismo Nacional, foi trabalhar na Cruz Vermelha, saindo de Curitiba e de lá meu camarada, o Capitão, está na água, trabalhando nos resgates e patrulhamento contra roubos e saques. Força irmãos gaúchos! Vocês são mais fortes. Abraço solidário do Ogro do Cerrado.

 

No automobilismo, tivemos em Londrina a terceira etapa da usurpadora e seus caminhões, que também teve na programação mais uma etapa da NASCAR Tapuia, que não corre em ovais, e no autódromo Vina fez uma corrida noturna. Em São Paulo, no centro de eventos aleatórios em Interlagos, tivemos a terceira etapa do Campeonato brasileiro de Endurance.

 

Copa Truck

A cidade de Londrina, dona do autódromo vina (salsicha pra quem não sabe o que é vina), espremido entre o estádio e um barranco, recebeu a 3ª etapa da usurpador, categoria de corrida de caminhões. A transmissão pela Band, claro, sempre será minha opção, com o melhor narrador de automobilismo do país, meu camarada, o Sinestro, que estava de aniversário no domingo e que teve, como presente de aniversário, o chefe de equipe da Stock Car, Maurício Ferreira, o Lobo Mau da categoria, livrando-se do Prosdócimo. O comentarista já mandou a informação de que ia ter uma nova medida do fumacê, que eu já falei pra colocarem kit gás e acabarem com essa coisa (o aposto não era bem esse...)

 

 

A pole position, definida no sábado, ficou com Cabra e ao seu lado estava o Dr. Smith pra puxarem o grid com 34 caminhões, sendo 19 da classe PRO e 15 da classe Elite. A largada em Londrina é dada na reta oposta e com os brutos lado a lado o Amigo do Adoniran, o Ernesto (o diretor de prova) deu a largada e subiu o fumacê. O Cabra segurou a ponta, mas o Corintiano Fake botou de lado do Dr. Smith e os tres foram brigando pela ponta. Na categoria Elite, MamaBia deu um “passa moleque” no pole position e tomou a liderança. O ex-gari teve problemas na reta dos boxes e o Marvado ficou na área de escape do bacião genérico. O Amigo do Adoniran botou pra fora o Safety Truck... que demorou uma eternidade pra sair da pista. Informação do Lobo Mau (que diferença...): em 2 voltas tiveram 7 pilotos advertidos por fumaça. Na relargada, o Cabra foi embora e o Dr. Smith ficou perdido no espaço e tomou um passadão do Corintiano Fake, mas na tomada seguinte, depois da reta oposta, o Dr. Smith recuperou a P2 depois de um “gol contra”. O Beato Salu foi abusando e escapando da pista, tentando entrar no top 8. O Corintiano Fake foi pra cima, esfregou carenagem e retomou a P2 do Dr. Smith. MamaBia continuava líder na classe Elite enquanto a Muié do Véio da Kombi tomou um passadão do Beato Salu. O Cabra se aproveitou da briga entre o Corintiano Fake com o Dr. Smith e abriu mais de 4s na frente. Os pilotos foram sendo chamados para os boxes por excesso de fumaça, mas nenhum estouro do radar, um milagre... até o final da corrida quando Papaizão Lopes inaugurou o radar! O Beato Salu, endiabrado, foi pra cima do Campeão Retornado e tomou a P8. MamaBia estava sobrando na classe Elite e o Cabra espantou a maré de azar, vencendo a primeira corrida, com o Corintiano Fake na P2 e o Dr. Smith na P3. MamaBia homenageando as outras mães levou na classe Elite.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta para inverter o grid para a corrida 2 e com a inversão dos 8 primeiros, o Beato Salu largava na pole, tento a seu lado o Azinabrado pré puxarem o grid dos sobreviventes. Na classe Elite, o pole era o Quasímodo com o Zorro ao seu lado. Depois da arrumação, o Safety Truck encostou na grama na entrada da reta oposta e subiu o fumacê. Beato Salu segurou a ponta com o Azinabrado na P2. O Coach Cabeleira era o P3 e na reta dos boxes o Corintiano Fake encheu o caminhão do Cabra, que quebrou e abandonou. Caminhão parado no final da reta torta de Londrina e o amigo do Adoniran, o Ernesto, botou pra fora o Safety Truck. A retirada do caminhão do Cabra consumiu o tempo da corrida 2 (com a categoria escravizada pelas grades de programação da Band e dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...). Sobrou só 5 minutos de corrida, o que impediu a recuperação dos caminhões mais rápidos. Beato Salu segurou a ponta, seguido do Azinabrado e do Coach Cabeleira. O Quasímodo também segurou a ponta e conseguiram recuperar o caminhão do Cabra pra ele voltar pra prova. O Coach Cabeleira arrancou seu para-choque acertando a traseira do Azinabrado e quase perdeu a P3 pro Dr. Smith. Na classe Elite, o Fetuccini, pole na corrida 1 foi pra cima do Quasímodo, mas a briga foi estragado pelo filho do Caipira Quebrado que ficou entre eles sendo da classe PRO por meia volta. O Corintiano Fake mergulhou cegamente e acertou o Dr. Smith, ferrando (o verbo não era bem esse...) com a corrida dos dois quando brigavam pela P4. O Corintiano Fake deu ré no meio da pista e acertou o Karabichevisky, que ficou parado no meio da curva do grampo e entrada dos boxes. Bandeira amarela local no finalzinho da corrida e vitória do Beato Salu na corrida 2. O azinabrado ficou com a P2 e o Coach Cabeleira com a P3. A vitória na classe Elite ficou com o Quasímodo. Evidentemente o Dr. Smith foi protestar contra o Corintiano Fake depois da prova e diferente de Interlagos no ano passado, não tinha nem o que se argumentar. Punição pro Corintiano Fake.

 

Brasileiro de Endurance

Depois de muito mendigar por uma data junto aos mandatários no multifacetado (o advérbio não era bem esse...) centro de eventos aleatórios de Interlagos, os organizadores do Campeonato Brasileiro de Endurance conseguiram uma data para fazer a segunda etapa do campeonato, as 4 Horas de Interlagos no sábado dia 11 de maio, com transmissão picotada na grade de programação da TV detentora dos direitos de transmissão. A narração ficou com a poderosa e celestial incumbência do Filho do Deus do Egito. O narrador oficial, Alexi Lalas, gaúcho, está empenhado no socorro e ajuda às vítimas da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul. Uma etapa complicada, visto que uma grande quantidade de equipes é sediada no estado. Os “comentários” continuam – lamentavelmente – com o dublê de comentarista pária.

 

A pole position foi conquistada pelo time formado por Vicente Orige e Sarin Carlesso, com o Protótipo ARJ e ao seu lado largava o Sigma de Christian Rocha, Sergio Jimenez e Marcelo Vianna para puxarem o grid reduzido a 10 carros da P1, 4 carros da GT3 e 6 carros da GT4. Volta de aquecimento de pneus e apresentação e quando apontaram na reta o CASETTA (sim, esse é o sobrenome do diretor de prova que substituiu nessa etapa o PIROCA, que é gaúcho e ficou no estado com a casa alagada...) apagou as luzes vermelhas. Sarin Carlesso dominou o ataque por fora de Sergio Jimenez pra manter a ponta no ‘S’ da Sadia. Davi Muffato assumiu a P3 e todos desceram a curva sem maiores problemas. Sergio Jimenez foi pra cima do líder enquanto no Pinheirinho Xandinho Negrão tomou a P3 de Davi Muffato, mas foi para os boxes no complemento da primeira volta. Na GT3 a liderança era de Ricardo Baptista e na GT4 de Alan Helmeister, que substituía o Coach Cabeleira, que corria na usurpadora neste final de semana. Na quarta volta Sergio Jimenez tomou a ponta entre os protótipos no ‘S’ da Sadia. Marco Pisani bateu forte e sozinho no final da reta oposta e o CASETTA botou pra fora o Safety Car. Na relargada os três primeiros seguraram suas posições e o P4, Rafa Martins, colou em Davi Muffato, atacou no Pinheirinho e ganhou a P3 no Bico de Pato. Com 30 minutos de prova os pits ficaram abertos para as estratégias de paradas, com 3 paradas obrigatórias. A BMW GT4 de Henry Visconde ficou lento e parou na área de escape da curva da descida do lago e o CASETTA botou pra fora o Safety Car, mas antes disso, André Moraes Jr. tomou a P3 de Sarin Carlesso. Rafa Martins foi para os boxes com o Safety Car na pista e com isso André Moraes Jr. foi pra P2 e Satin Carlesso voltou pra P3. Na relargada Sarin Carlesso quis ser mais esperto que os outros e tomou a P2 de André Moraes Jr. na relargada... mas queimando a largada! Tomou um Drive Thru (sem direito a lanche)! Rafa Martins parou na área de escape do ‘S’ da Sadia, mas bem longe e a corrida continuou. Dos P1 Davi Muffato foi pra parada 1 e Pedro Queirolo assumiu o carro. Na frente, André Moraes Jr. atacava Sérgio Jimenez pela ponta enquanto os carros começaram a fazer suas paradas quando se aproximava 1 hora de corrida e o CASETTA botou o Safety Car na pista novamente pra resgatarem o carro de Rafa Martins.

 

 

Depois das paradas, a liderança da P1 continuou com o Sigma, agora com Marcelo Vianna no volante. No benefício das paradas, Marcos Gomes assumiu a P2 e Fernando Ohashi era o P3. Ricardo Baptista liderava a GT3 e na GT4 Jacques Quartiero liderava na GT4. Com uma hora e meia de corrida a liderança da P1 mudou de mãos e Marcos Gomes era o líder, seguido de Guilherme Bottura e Pedro Queirolo. Ricardo Baptista continuava líder na GT3 e Tiel Andrade na GT4. Como teve gente fazendo parada rápida na primeira hora, vimos Gaetano Di Mauro entrando no Ligier pra sua parada longa e Marcos Gomes fazendo uma parada “splash”. Com isso, Pedro Queirolo foi pra liderança entre os protótipos, seguido de Vicente Orige e Leandro Ferrari. Marcelo Vianna rodou sozinho no Pinheirinho e escapou por pouco de ser acertado por quem vinha atrás. Praticamente na metade da prova tivemos o CASETTA botando pra fora o Safety Car. Pedro Queirolo tinha acabado de entrar para a parada 2 e podia ganhar uma boa vantagem. O mesmo para Tiel Andrade na GT4.

 

 

A relargada, já na metade final da corrida, depois de 15 minutos e muitas paradas nesse intervalo, Gaetano Di Mauro era o líder na P1, Rafael Suzuki liderava na GT3 e Jacques Quartiero retomou a liderança na GT4 até parar nos boxes, devolvendo a ponta para Tiel Andrade. Christian Rocha, no protótipo Sigma parou na área de escape do ‘S’ da Sadia e o CASETTA botou pra fora o Safety Car, mesmo com o Sigma voltando pra pista. Davi Muffato era o líder nesse momento. Sérgio Ribas era o líder da GT3 e Jacques Quartiero na GT4. O Sigma parou na pista novamente antes de chegar nos boxes. Na relargada, 3-wide na reta dos boxes entre Xandinho Negrão, André Moraes Jr. e Sarin Carlesso enquanto Davi Muffato disparava na frente. Filipe Steyer assumiu a liderança da GT4 e Ricardo Baptista recuperou a liderança da GT3. Felipe Steyer queimou a velocidade nos boxes e com isso tomou um ‘Drive Thru’ (sem Milkshake) e entregou a liderança da GT4.

 

 

Perto de entrar na hora final de corrida os carros que estavam nas “estratégias convencionais” começaram a parar, mas com as bandeiras amarelas e os que ainda poderiam apenas fazer uma parada “splash”. A galera foi parando e faltando 45 minutos para o final da corrida Leandro Ferrari conseguiu bater na descida da saída dos boxes. Os dois líderes Guilherme Bottura e Xandinho Negrão estavam parados enquanto Pedro Queirolo, que já tinha parado, vinha voando e quem também podia vir era Sergio Jimenez, que parou na pista antes do Bico de Pato, mas conseguiu fazer o carro ligar antes do CASETTA botar o Safety Car na pista enquanto o resgate arrancava no reboque o carro de Leandro Ferrari da barreira de pneus.

 

 

Com a corrida em ritmo normal, Pedro Queirolo Assumiu a liderança. Rafael Suzuki liderava a categoria GT3 e Alan Helmeister a GT4. Gaetano DiMauro estava 53s atrás do líder a 40 minutos do fim e Marcos Gomes estava uma volta atrás. Rafael Suzuki também tinha 1 volta de vantagem na GT3. Na GT4 ainda havia chance de uma disputa direta entre Alan Helmeister e Kreis Jr. que estava menos de 10s atrás. Gaetano Di Mauro voava na pista e veio tirando 1s por cada minuto que passava (isso era mais de 1s por volta, mas faltando 11 minutos e com 32s de desvantagem, seria preciso uma bandeira amarela ou um problema mecânico para termos briga pela liderança na P1 e não aconteceu nada de errado para tirar a vitória de Pedro Queirolo e Davi Muffato, com Thiago Meneghel como chefe de equipe, fazendo as pazes com a vitória. Rafael Suzuki venceu na GT3 e Alan Helmeister na GT4.

 

O Ogro Tá na Pista

A NASCAR Tapuia fez sua programação junto com a usurpadora e com uma corrida noturna no sábado. O sábado teve duas corridas. O piloto paulista Léo Torres venceu a prova de ponta a ponta no início da tarde ao completar as 17 voltas no traçado com o tempo de 27min37s991, garantindo o segundo topo do pódio na temporada. A segunda colocação foi do gaúcho Vitor Genz após uma grande disputa com o pernambucano Sérgio Ramalho na classe PRO. Na classe Challenge, o vencedor foi Felipe Tozzo, seguido por Léo Yoshii e Victor Andrade.

 

A Corrida 2 grande destaque a prova com largada marcada para o fim de tarde e início de noite, a partir das 17:55. Cayan Chianca garantiu sua primeira conquista na categoria ao vencer a Night Challenge, Corrida 2 da terceira etapa da temporada. Após uma prova bastante disputada, ele completou as 18 voltas no traçado de 3.146 metros do Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina (PR), com o tempo de 27min09s845. A segunda colocação foi de Gabriel Casagrande, enquanto em terceiro ficou o gaúcho Vitor Genz. Na categoria Challenge, a briga pela vitória também foi bastante movimentada e definida nas últimas voltas. O vencedor foi Jorge Martelli.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Meus camaradas que estavam no centro de eventos aleatórios de Interlagos me falaram no sábado que, durante a etapa do Brasileiro de Endurance roubaram 6 notebooks da sala de imprensa. Sendo um lugar onde circulam pessoas que estão lá pra trabalhar, é um absurdo uma coisa dessas acontecer. Não tem câmeras ou seguranças?
- Com a maratona de corridas de endurance no sábado, foi necessário usar dos recursos de “ver do início” para assistir a F. Indy, que assisti nos canais do Pateta com o Barbicha, o Tigrinho e o Mestre dos Magos. Na cultura, como MamaBia estava com a corrida da usurpadora pra disputar em Londrina, os “comentários” não seriam dela, mas não tem o recurso “ver do início”.

- O pessoal da Band podia assistir a pré-hora da Fórmula Indy nos canais do Pateta pra ver se aprendem alguma coisa.

- Outra coisa que podiam mostrar para o o pessoal da Band e ao Dr. Smith em particular é como levar na boa uma tradução de entrevista como foi a do Santino Ferrucci que eles comentaram a entrevista e não tentaram traduzir (ou deturpar).

- No domingo de manhã assistindo a Fórmula Black&Decker o Martelo, que narra qualquer coisa, menos corrida, criou as opções de “entrar dentro” e “entrar fora”.. e não foi numa curva!

- Na transmissão da usurpadora, a Band, que felizmente tem patrocinadores na transmissão da categoria, colocou um pacote de comerciais entre a primeira e a segunda corrida, mas cortar a transmissão logo depois da bandeirada pra colocar uma programação paga que nem era o show de horrores do Arrelia Jr. com a Fofolete foi pior que os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...).

- Nos intervalos comerciais da Band, fui garimpar umas “pérolas” nos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...), que é tiro certo e eles não decepcionam: o Nhonho Peitolas, Rei Momo honorário do Rio, mostrou que ainda não aprendeu as regras da categoria, que aciona a contagem de tempo da corrida 2 logo após a inversão do grid, mesmo com o Safety Truck ainda na pista. Pra não ficar atrás, o narrador improvisado “deu a largada” com o Safety Truck na frente do grid com as luzes piscando.

- A corrida da Endurance me lembrou um antigo comercial da TV na época da copa de 1990. Se o Dublê Pária for comentarista de automobilismo, eu sou o Papa!

- A categoria fez uma grande troca: tiraram o puxa-saco do patrocinador e colocaram uma repórter (a Caramelo) que não fala bobagem (o advérbio não era bem esse...) e não entra na hora errada.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Tuesday, 14 May 2024 15:52 )