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Ferrari que dá certo vence em Le Mans. E mais TCR South América e NASCAR PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 17 June 2024 09:50

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Final de semana dominado pela majestosa 24 Horas de Le Mans, cujo sucesso aparentemente incomodou outras categorias que, vendo seus astros competindo na mais prestigiosa prova do Endurance mundial, já trataram de fazer das suas no calendário para 2025: ano que vem terá etapa da Fórmula Um (não que tenha piloto de F-1 competindo, mas enfim, eles querem “dividir as atenções”) e Indycar no mesmo dia. Em caso de coincidência de horários não preciso dizer que minha atenção será para Le Mans e não para as outras, né? Realmente a inveja é uma letra de “fanque” carioca...

 

Começando com a mais importante prova do mês, as 24 Horas de Le Mans, que mais uma vez teve um final proibido para cardíacos. Aparentemente a Ferrari AF Corse – ao contrário da Ferrari F-1 – sabe aprender com os erros do passado, nos momentos em que chovia em uma parte do circuito e não em outra usou estratégias diferentes para os dois carros, e o resultado foi bastante positivo: um carro (o #50, com o trio Fuoco/Molina/Nielsen) venceu numa estratégia arriscada de economia de combustível e o outro (#51, com o trio Calado/Giovinazzi/Pier Guidi) chegou em 3º na geral. Entre os dois Ferrari chegou o Toyota #7, pilotado com maestria pelo trio Kobayashi/Lopez/de Vries, que batalhou fortemente nas voltas finais pela vitória, mas sem apostar em estratégia tão arriscada como a Ferrari #50. A prova teve momentos conturbados, como mais de 4 horas de safety-car por conta de uma forte chuva durante a madrugada, que causou diversas saídas de pista e acidentes, e a duração da intervenção levou a cenas inusitadas, como troca de safety-car por conta de falta de combustível (afinal, não se espera habitualmente que um carro madrinha fique tanto tempo na pista...). Na LMP2 vitória do carro #22, de Garg/Jarvis/Siegel, se sobrepondo ao carro #34 de Lomko/Novalak/Smiechowski em 2º e o carro #28 de de Gérus/Lafargue/van Uitert em 3º, todos os LMP2 chassis Oreca.Na LMGT3, vitória do Porsche #91 do trio Lietz/Schuring/Shahin, que chegou uma volta adiante do BMW #31 do trio Farfus/Gelael/Leung, sendo que Farfus foi o único brasileiro que conseguiu chegar ao pódio, chegando em 2º lugar, e do Mustang #88 de Olsen/Pedersen/Roda. Um toque com um Hypercar atrapalhou as chances das garotas da Iron Dames, que estavam com pintura comemorativa para essa prova e no sábado estavam com chances reais de pódio até o ocorrido. O Porsche Hypercar de Felipe Nasr teve de abandonar, e o Cadillac no qual estavam Derani e Drugovich perdeu algumas voltas em reparos nos boxes. O Ferrari no qual estava Daniel Serra acabou em 12º na LMGT3. Para vocês que – como eu – gostam de ver sobrenomes estranhos, um que fica diferente em qualquer idioma ocidental, o integrante da equipe do Aston Martin #777, o senhor Bastard...

 

O TCR South America foi para mais uma rodada dupla, dessa vez na pista de track day de Mogi Guaçu, o Velocittà, e quem deu as cartas foi a PMO Racing, que com seus Peugeot venceu a primeira corrida com Leonel Pernia e a segunda com Rafael Suzuki. Foram acompanhados no pódio da 1ª corrida pelo Toyota de Matías Rossi em 2º e pelo Seat Cupra de Galid Osman em 3º, e na segunda corrida tivemos o Seat Cupra de Raphael Reis em 2º e o Toyota de Juan Ángel Rosso em 3º. Primeira corrida foi bem disputada, com os pilotos se respeitando (afinal, teriam outra etapa mais tarde) e apenas uma intervenção do safety car por conta da falha dos freios de Yannantuoni. Na segunda corrida o pessoal foi surpreendido pelos carros de Casella e Regadas parados no grid após o apagar das luzes e um bocado de gente acabou retornando às origens do circuito e saindo do asfalto. Quem se deu bem foi o Suzuki, que assumiu a ponta e lá ficou até o final. Mais atrás, o pessoal optou por disputar mais intensamente, o que com certeza agradou quem acompanhava pela TV ou pela internet (já que pista de track day não tem arquibancada para público nem possibilidade de se acompanhar nos morros ao lado da pista, como acontece em pistas europeias e algumas americanas. Próxima etapa no centro de eventos aleatórios de Interlagos, onde pretendo estar presente.

 

A NASCAR foi até o Ohio que o parta para aquela corrida perdida no meio de plantações de milho, e o rei do curau foi o atual campeão Ryan Blaney, que com o apoio de amigos e parentes venceu o primeiro estágio e o estágio final, liderando 201 das 350 voltas da corrida, conquistando sua primeira vitória da temporada e carimbando seu passaporte para os playoffs. Foi seguido por William Byron em 2º, Chase Elliott em 3º, Christopher Bell em 4º e com Ricky Stenhouse Jr. encerrando o Top-5. Martin Truex Jr., que anunciou durante a semana que se aposenta ao final da temporada (e já recebeu do Denny Hamlin o aviso que, a hora que ele quiser matar saudades das pistas, ele arruma para o Truex um carro da Trackhouse), terminou em 15º e a grade decepção ficou por conta de Kyle Busch, que não tinha velocidade, furou pneu, trocou, voltou pra pista, teve problema de suspensão, voltou, e acabou abandonando com problema na bomba de água do motor. Que fase...

 

Desejando a vocês uma fase melhor que a do Buschinho, até a próxima!

 

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Monday, 17 June 2024 14:26 )