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Overdose de velocidade com MotoGP, Indy, NASCAR e o que não lemos PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 03 June 2024 08:52

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos bem. Certamente melhores que esse vosso escriba, que anda tendo uma existência das mais atribuladas. Peço desculpas pela semana passada, justamente a mais importante do automobilismo depois do final de semana em que ocorre as 24 Horas de Le Mans, mas tive alguns problemas técnicos e outros pessoais posteriormente que inviabilizaram a entrega da coluna. Mas não se preocupem: eu odeio entregar textos longos, mas... segue após a coluna deste final de semana a que teria sido entregue semana passada. Teve muita coisa boa para deixar para lá um final de semana tão importante.

 

Começando com o Mundial de Motovelocidade, que foi até Mugello para um final de semana de festa para os italianos, para o qual a Ducati tinha até uma pintura especial para o domingo, homenageando as seleções italianas de outros esportes que adotam a cor azul. Mas a festa planejada para o domingo (Dia da República, principal feriado não religioso do país) já começou no sábado, com Bagnaia vencendo sua primeira sprint race desde 2023, segurando com muita habilidade os ataques de Marc Márquez nas voltas finais – e acredito piamente que a vitória se deveu ao equipamento superior, já que a moto 2024 é razoavelmente superior à 2022 da Gresini... a 3ª posição ficou com Pedro Acosta, que teve anunciada sua promoção em 2025 da satélite Tech3 GasGas para a KTM de fábrica, merecidamente, já que na equipe satélite ele está jantando com farinha e azeite os pilotos da equipe oficial. E o líder do campeonato, até então o “rei da sprint race”, Jorge Martin, zerou na corrida pois levou um tombo sozinho, com a roda dianteira perdendo a aderência sem aviso algum. Isso apimentou as coisas para o domingo... o domingo começou com a Moto3 causando susto, já que um forte acidente na terceira volta trouxe a bandeira vermelha para o correto atendimento dos pilotos envolvidos, e quando foi reiniciada o foi com extensão encurtada para não atrasar o cronograma do dia. A vitória mais uma vez ficou com o colombiano David Alonso, após uma intensa batalha contra Ivan Ortola (a princípio) e Collin Veijer nas voltas finais, e olha que Veijer tentou com muito empenho na última volta, reduziu a diferença, mas não foi o suficiente e Alonso venceu com 14 centésimos de segundo de vantagem. Eles aceleraram tanto que – surpreendentemente – o terceiro colocado, Ryusei Yamanaka, chegou a mais de 1 segundo dos dois primeiros... uma baita corrida, mesmo com um final “menos agrupado” que o normal. Na Moto2 – que também foi encurtada em duração para não atrasar a MotoGP – a vitória ficou com o estadunidense Joe Roberts, causando um momento de estranhamento para o espectador que gosta de assistir às entrevistas antes dos pilotos subirem ao pódio: afinal, estamos acostumados a ouvir espanhóis e italianos darem entrevistas, com ocasionais japoneses, franceses e latino americanos dando entrevistas em inglês com sotaque carregado... um anglófono nativo dando entrevista realmente foi diferenciado. Outra coisa diferenciada foi finalmente ver o Diogo Moreira tendo um desempenho melhor nessa sua primeira temporada na Moto2, finalmente conseguindo terminar a corrida na primeira página do gerador de caracteres que fica no canto esquerdo da tela (e que marca até a 18ª posição), terminando a corrida no 11º lugar. A briga de vácuo nas últimas voltas foi encarniçada, com Roberts garantindo a vitória nas últimas curvas e cruzando a bandeirada com a magra vantagem de 67 milésimos de segundo sobre Manuel Gonzalez e nada confortáveis 93 centésimos sobre o terceiro colocado Alonso Lopez. Diria que a Moto2 teve uma corrida digna de Moto3... encerrando a programação do dia a MotoGP, com os pilotos italianos usando capacetes comemorativos da data e a Ducati “azurra” como a seleção de futebol (e felizmente com o tom de azul do uniforme antigo, não o tom do novo, que é de gosto duvidoso). E Bagnaia não fez por menos: punido com a perda de 3 posições no grid por ter atrapalhado Alex Márquez na sexta-feira (e pagar o mico de ter o Adotado colocando o dedo na cara dele, justificadamente) andando devagar na linha rápida da pista, logo na largada ele pulou de 5º lugar na largada para 2º na primeira curva e, colocando ao lado de Martin e deixando para frear pra lá de Deus me livre, ganhou a liderança na segunda curva. Daí pra frente, foi se manter na liderança enquanto o bicho pegava atrás dele: MM#93, Bastianini e Acosta disputando posições, fazendo belas ultrapassagens e dando espetáculo para o público. A grande estrela foi Enea, que após uma boa largada e algumas voltas pouco inspiradas, foi pra cima de Marc Márquez, passou em uma manobra sem possibilidade de defesa e, já em 3º lugar, foi para cima de Martin. Estava perto do espanhol, quando este na última curva deixa a moto escorregar um pouco mais, abrindo a trajetória da curva e deixando um espaço para Bastianini fazer a ultrapassagem decisiva e assegurar a dobradinha da equipe oficial da Ducati e sua pintura comemorativa azul. Não diria que Martin ficou exatamente feliz com a 3ª posição, mas ao menos foi um alento levar 16 pontos para o campeonato e minimizar o prejuízo da véspera.

 

Uma semana após o espetáculo das 500 Milhas de Indianapolis a Indycar foi até Detroit para mais uma etapa, não mais na pista de Belle Island, mas no centro da cidade mesmo. Já li um bocado de críticas a esse novo circuito de rua, mas confesso que ele tem uma coisa muito interessante: o pit lane. Parar dos dois lados é no mínimo curioso... como seria de se esperar numa corrida num circuito de rua, o piloto do pace car trabalhou bastante: das 100 voltas da corrida, 47 ocorreram sob regime de bandeira amarela. Dentro dessas condições, os mais inteligentes acabam se destacando. Portanto, não foi surpresa a vitória de Scott Dixon, que também foi o piloto que mais voltas liderou (35 das 100, seguido de perto por Colton Herta, com 33 voltas lideradas). Foi acompanhado no pódio por Marcus Ericcson em 2º e Marcus Armstrong em 3º. Pietro terminou em 13º enquanto Helinho terminou em 25º.

 

E a NASCAR foi até uma das mais interessantes pistas curtas dos Estados Unidos, Gateway, em Illinois. 1/3 da prova foi liderada por Christopher Bell, vencedor dos 2 primeiros segmentos. Na parte final da prova o carro de Bell enfrentou falhas no motor que fizeram ele despencar de posição, e sobreviver na prova graças ao auxílio do seu companheiro de equipe Martin Truex Jr., que, estando 3 voltas atrás, nas últimas voltas empurrou diversas vezes Bell para o manter no top-10. Isso abriu caminho para a estratégia diferenciada da equipe Penske, com uma parada para troca de pneus e reabastecimento que as outras equipes. Tudo estava bem, até que, com Richard Blaney e Austin Cindric em 1º e 2º, na abertura da última volta acaba a gasolina de Blaney. Enquanto ele coloca o carro em ponto morto e segue no embalo, Cindric acelera para sua primeira vitória desde 2022, um jejum de 85 corridas. Foi seguido por Denny Hamlin em 2º, Brad Keselowski (novamente fazendo uma grande corrida) em 3º, Tyler Reddick em 4º e Joey Logano fechando o Top-5. Blaney acabou com a 24ª posição no resultado final, um grande prejuízo para quem teve a vitória nas mãos.

 

E encerrando os eventos a serem narrados dessa semana aqui, vamos para o mundo bizarro da Fórmula Um, onde aparentemente teremos o retorno daquela impoluta e proba figura chamada Flavio Briatore, que não apenas é o manager do Fernando Alonso (depois as pessoas estranham minha ojeriza a esse elemento pernicioso...) como pode virar consultor de um grupo financeiro que pode comprar a equipe Alpine... em se concretizando essas possibilidades todas, pode ser a chance do Nelsinho Piquet voltar à categoria, desde, claro, que dessa vez prometa ficar de bico fechado. Sinistro...

 

Agora o que deveria ter saído semana passada.

Começando pelo DTM, que foi até Lausitzring para uma rodada dupla bem variada, com muita chuva no sábado e sol forte no domingo. A 3ª etapa, no sábado, começou com tempo fechado mas seco... e pouco depois as comportas do céu se abriram e uma chuva digna do verão em São Paulo caiu, mais suave no começo para vir de forma torrencial pouco depois, tornando os pneus de chuva ineficazes para retirar tanta água do solo a fim de permitir a aderência ao solo. Por duas vezes a bandeira vermelha foi acionada, por falta de condições de correr numa pista em que o volume de água tornou ineficaz o sistema de escoamento de água. Já com menos chuva caindo, o sul africano Kelvin van der Linde (Audi) fez valer sua pole position e a vantagem de não ter nenhum carro levantando spray de água à sua frente para permanecer na liderança e conseguir uma vitória certamente desafiadora pelas condições do tempo. Atrás de Kelvin, como seria de se esperar, a corrida foi um tanto quanto caótica, com diversas trocas de posições, toques, e todo o demais cardápio que se pode esperar de uma categoria com carros GT3. A 2ª posição ficou com Maro Engel (Mercedes) e a 3ª com Thomas Preining (Porsche). Já no domingo o sol forte apareceu, permitindo aos pilotos extraírem o máximo de desempenho de seus carros. Sorte do público, que teve a oportunidade de presenciar diversas disputas de alto nível pelas mais diversas posições. A pole era de Preining, mas ele não ficou muitas voltas na liderança, que foi recuperada com o eficiente trabalho da equipe Manthey na parada obrigatória para troca de pneus, que chamou o piloto logo no começo da janela, permitindo que quando os outros parassem ele chegasse neles já com os pneus devidamente aquecidos  para efetuar as ultrapassagens. Dessa maneira ele conseguiu a vitória, se impondo sobre a dupla de Audi da Abt, com Kelvin van der Linde em 2º e Ricardo Feller em 3º.

 

O Mundial de Motovelocidade foi até Montmeló para a primeira das muitas etapas espanholas do ano, e a pista vizinha de Barcelona, que já não fazia etapas boas de automobilismo, propiciou corridas boas, mas menos interessantes que as anteriores de 2024. Na corrida sprint do sábado a surpresa da vitória de Aleix Espargaró, dois dias após anunciar que abandonará as pistas ao final da temporada. Foi interessante a corrida sprint, haja vista que ocorreu um padrão: piloto assumia a ponta, caía. No domingo tudo começou com a Moto3, onde tivemos a clássica disputa “mutirão” em uma pista que boa parte dos pilotos conhece muito bem, mas para tristeza da multidão que lotava as arquibancadas o hino que se ouviu não foi o espanhol, mas o belo hino colombiano: David Alonso largou em 6º e foi galgando posições até cruzar a bandeirada 24 centésimos de segundo à frente de Ivan Ortola (meio decepcionado com a 2ª posição em frente à sua torcida) e meio segundo à frente de Jose Rueda, que conquistou seu lugar no pódio já nos momentos finais da corrida, e portanto estava bastante feliz. Na Moto2 tudo indicava que teríamos a vitória de Fermin Aldeguer, que assumiu a liderança na terceira volta e abriu... mas ele recebeu uma punição de volta longa por exceder limites de pista, e quando entrou na área que se cumpre a volta longa... caiu. Confesso que me surpreendeu pelo inusitado, no mínimo. Sergio Garcia agradeceu a cessão da liderança, mas não teve muito tempo para comemorar, já que Ai Ogura não respeitou o companheiro de equipe e o ultrapassou... e abriu. Tanto abriu que cruzou a bandeirada mais de 3 segundos adiante de seu companheiro, consolidando a dobradinha da equipe MT Helmets. Quase 10 segundos atrás cruzou a bandeirada Jake Dixon, em mais um bom resultado. Na categoria principal, a MotoGP, Pecco Bagnaia não quis saber de “marcar touca” como ele fez na sprint race e não esmoreceu após ser passado por Jorge Martin, foi atrás, recuperou a posição e depois se manteve na liderança cuidando para que a sensação espanhola da Pramac não chegasse numa distância de conseguir concretizar uma ultrapassagem, vencendo por pouco mais de 1 segundo e meio. Na terceira posição, feliz de voltar ao pódio em frente à sua torcida, chegou Marc Márquez, que nas últimas voltas teve de se defender vigorosamente dos ataques de Aleix Espargaró, com um desempenho muito bom após a vitória na sprint do sábado e desejoso de voltar ao pódio. O momento bizarro da prova ficou por conta de Enea Bastianini, que na disputa contra Alex Márquez cortou caminho na segunda curva do circuito e recebeu uma punição de volta longa... que ele não cumpriu. Recebeu uma segunda punição, pelo não obedecimento da primeira... e também ignorou olimpicamente. Aí os comissários estavam já perdendo a paciência e o puniram com um drive through. Adivinhem? Ele ignorou. Ao final da prova foi decidido acrescentar 32 segundos (o tempo de se passar pelos boxes) ao resultado final dele, já que o piloto resolveu por si mesmo que as punições não eram com ele...

 

Por falar em menos interessante, a etapa de Mônaco da Fórmula Um foi uma procissão das piores, cujo único atrativo efetivo foi ver o Príncipe Albert mandar o protocolo para as favas e comemorar a primeira vitória de um piloto nascido em Mônaco desde Louis Chiron, nos anos 30. Afinal, a chance dele repetir o feito convenhamos que não é das maiores. A prova começou com o caos na primeira volta: quase ao mesmo tempo em que Sainz Jr. parava na curva do Cassino com o pneu esquerdo furado, na subida após a Saint Devote o carro de Sergio Perez espalhava pedaços de fibra de carbono pela pista inteira após espremer Magnussen achando que esse usaria o cérebro e levantasse o pé... como ambos não foram inteligentes, os carros se tocaram, com o Red Bull rodar, bater com o bico no guard-rail e continuar a girar e bater, inviabilizando a passagem por aquele trecho. Felizmente a equipe de fiscais de Mônaco é de longe a mais bem treinada para remoções de toda a temporada, e uma parte razoável do tempo que a corrida ficou sob bandeira vermelha teve como origem os trabalhos de recuperação do guard-rail e remoção de todos os pequenos pedaços de fibra de carbono espalhados pela pista. Como as atuais regras de bandeira vermelha são uma piada de mau gosto, é permitida a troca de pneus na bandeira vermelha... e com isso os carros não seriam mais obrigados a fazer aquela parada obrigatória no meio da corrida para utilizar o outro composto de pneu. Estava sacramentada a procissão. E ainda na primeira volta, lá na entrada do túnel, os dois “jênios” da Alpine conseguiram bater um no outro, manobra cortesia do iluminado Esteban Ocon. O garoto é gente boa, sabe-se que ele teve uma trajetória de muito esforço para conseguir chegar na Fórmula Um, haja vista que sua família está longe de ser rica, ele passou por muitas provações até atingir seu objetivo... mas ele é o mais próximo que existe nos dias atuais do Clay Regazzoni, aquele piloto que fora da pista é o Médico e depois que coloca o capacete vira o Monstro. Realmente incompreensível. Após limparem a pista, tivemos uma procissão que terminou com o pessoal do jeito que largou, Leclerc em 1º (para júbilo da população local e do Príncipe Albert), com Oscar Piastri em 2º e Sainz Jr. em 3º (com a bandeira vermelha ele pôde trocar o pneu furado e, como ainda era a primeira volta e a bandeira vermelha retorna às posições da volta anterior... era a posição de largada). Enfim, foi o que dava para fazer com carros tão gigantes quanto os atuais. Tanto que a corrida de Fórmula 2 foi consideravelmente mais interessante, pois os carros são menores e até teve ultrapassagens. Com aqueles Ford Galaxie que são os atuais carros da F-1, não existe milagre.

 

Em compensação, as 500 Milhas de Indianapolis demoraram para começar por causa da chuva (4 horas de atraso), mas a compensação veio na corrida, movimentada do começo ao final, e teve um dos finais mais emocionantes dos últimos anos. Josef Newgarden foi dos poucos pilotos que venceram duas 500 Milhas em anos consecutivos (até hoje, apenas 6 conseguiram esse feito, Helinho Castroneves dentre eles), e o fez com uma ultrapassagem belíssima na Curva 3, aproveitando que na reta oposta seu carro era mais veloz que o de Pato O’Ward, que no papel fez tudo certo para conseguir a vitória... só não quis “engrossar” pra cima do Newgarden como Emerson fez pra cima do Al Unser Jr. na primeira vez que venceu as 500 milhas. Sim, se o Pato resolvesse disputar a posição de maneira mais intensa, seria a repetição do acidente de então. Pato é um piloto muito “limpo” e não tentou a manobra. Pelo menos metade do grid não pensaria em fazer aquilo... atrás de um muito decepcionado O’Ward em 2º chegaram Scott Dixon em 3º, Alexander Rossi em 4º e o atual campeão Alex Palou fechando o Top-5. Helinho, na condição de sócio da equipe que participa de corridas eventuais durante a temporada, não ficou com o melhor time de troca de pneus e reabastecimento, pelo que o fato de ter terminado na mesma posição em que largou (20º) não foi de todo mau, já que a equipe atrapalhou consideravelmente o trabalho dele nas paradas. Pietro Fittipaldi foi envolvido pelo acidente da primeira curva da corrida (afinal, ainda tem gente que acha que uma prova de 200 voltas vai ser decidida na primeira volta...) e teve uma experiência muito curta da corrida. E as coisas não deram muito certo para Kyle Larson, que tinha a intenção de correr as 500 milhas de Indianapolis e depois ir para Charlotte correr as 600 milhas pela NASCAR... o atraso na largada fez com que o tempo de ir para a largada não desse certo, e ele acabou a corrida apenas em 18º não por conta de déficit de desempenho, já que mostrou velocidade com monoposto, mas por conta da falta de experiência de parada de boxe num monoposto com bandeira verde... excedeu a velocidade de entrada no pit lane, tomou punição, e viu seu resultado ir para o ralo.

 

A NASCAR fez a sua tradicional prova longa, muito longa, 600 milhas lá em Charlotte com a tradicional homenagem aos jovens que os EEUU enviam para morrer em guerras e intervenções absolutamente desnecessárias nas quais eles se enfiam para mostrar que são “potência militar” (já que potência intelectual o grande vácuo cerebral que vive entre a região de Nova Iorque e Boston e a Califórnia não permite que o país seja considerado assim, Flórida inclusa, nesse caso a situação piora com a quantidade de patriotas tapuias que para lá se mudam)... enfim, a largada atrasou por conta de uma leve chuva, aí secou-se a pista, os carros largaram (com Justin Allgaier dirigindo o carro #5 enquanto Larson não chegava de Indianapolis) e logo ficou clara a força dos Toyota de Bell e Ty Gibbs (que juntos lideraram 164 das 249 voltas disputadas), que faziam frente ao William Byron, que estava com muita vontade de vencer a corrida (e ao menos levou a pontuação da vitória no primeiro segmento). O segundo segmento ficou com Christopher Bell, e com as primeiras 200 voltas da corrida completadas faltavam as outras 200... só que aquela chuva que atrasou as coisas em Indianapolis se deslocou para o sul e chegou em Charlotte. E primeiro a corrida foi interrompida por conta de raios caindo nas cercanias da pista mais ou menos na mesma hora que Larson finalmente chegava na pista de helicóptero, e não muito tempo depois a tempestade desabou. Como a corrida já tinha ultrapassado a metade, foi declarada encerrada. A vitória ficou com Christopher Bell, seguido por Brad Keselowski (de longe o melhor dos Ford no dia) em 2º, William Byron em 3º, Tyler Reddick em 4º e Denny Hamlin fechando o Top-5. Se a prova fosse reiniciada e Larson pudesse entrar no carro, Allgaier entregaria o carro para ele na 13ª posição... o que é um baita resultado para um piloto que não participa mais regularmente da categoria principal.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.


Last Updated ( Monday, 03 June 2024 08:59 )