 Olá leitores!
Como estão? Espero que todos bem. Esse final de semana foi uma preparação para o grande momento do automobilismo que é o último fim de semana de maio, quando teremos o GP de Mônaco, as 500 Milhas de Indianapolis e as 600 Milhas de Charlotte. Espero que as emoções maiores tenham ficado para a próxima coluna, já que nesse aqui o que tivemos de melhor ficou reservado para a classificação para a prova de Indianapolis, que contou com alguns momentos bem interessantes. Vamos começar com a Fórmula Um em Ímola, em um final de semana que fez os integrantes da Igreja Pentecostal da Sexta Marcha das Últimas Voltas se debulhar em lágrimas e, mais uma vez, não deixar o pobre do espírito do Ayrton Senna descansar. Com a nada especial cooperação do Sebastian Vettel, que aparentemente teve a noção e o bom senso significativamente reduzidos após o implante capilar não exatamente bem sucedido (ao ver os resultados do dele, com toda a grana que ele possui para efetuar esse tipo de procedimento, tive mais uma confirmação que o melhor a fazer realmente é assumir o crescimento da testa em sua busca para se encontrar com a nuca e não tentar nada vagamente parecido) e dedicou seu final de semana a um espetáculo midiático se aproveitando da imagem de um morto, mas não do outro. Felizmente algumas equipes e pilotos se lembraram que não foi só o homenageado com a primeira curva do atual traçado de Interlagos que faleceu naquele fim de semana e homenagearam ambos. No tocante às atividades de pista, os treinos foram consideravelmente mais interessantes que a corrida, que teve uma primeira volta interessante e as últimas 10 com alguma emoção. Aquele intervalo entre esses dois momentos foi apropriado para preparar chá ou temperar os alimentos para o almoço, pois realmente faltaram atrativos. Ao menos dessa vez a vitória de Max Verstappen não foi um passeio tranquilo, já que nas últimas 10 voltas os pneus perderam a aderência desejada e Lando Norris se aproximou perigosamente. Aderência tivesse acabado 2 voltas antes, talvez o vencedor fosse outro. Com Max em 1º e Lando em 2º, a última vaga do pódio ficou com Charles Leclerc, para euforia da torcida ferrarista que lotou o autódromo Dino e Enzo Ferrari. Próxima semana a perspectiva é de outra procissão, já que os pilotos que reclamam de “falta de largura da pista” de Imola enfrentarão uma pista de rua sensivelmente mais estreita. Enfim, fica a torcida por uma chuva leve. Em Indianapolis foi final de semana de classificação para as 500 Milhas na semana que vem, e as sessões classificatórias foram muito boas. A pole ficou com Scott McLaughlin, com impressionante média de 234 milhas por hora. Sim, não é velocidade máxima, é MÉDIA de quatro voltas. Recorde estabelecido sem grandes dificuldades. Será acompanhado na primeira fila por outros 2 companheiros da Penske, já que Will Power largará em 2º e Josef Newgarden em 3º. O melhor novato foi Kyle Larson, que mostrou uma grande adaptação ao monoposto e largará em 5º, entre Alexander Rossi e Santino Ferrucci. Ferrucci arrancou tempo impressionante para a equipe em que pilota, com muito menos recursos que as demais ao seu redor no grid. A expectativa é boa, vamos ver como será a corrida... Helinho Castroneves largará em 20º, entre Marco Andretti e Scott Dixon. E na histórica pista de North Wilkesboro, inaugurada em 1947 e reasfaltada para essa edição, tivemos o All Star Race da NASCAR. Quem gostou da prova foi Joey Logano e sua torcida, já que ele dominou a prova com autoridade para conquistar sua primeira vitória do ano, ainda que não seja contabilizada nas estatísticas por ser uma prova extra-campeonato. Mas ao menos já dá um estímulo para o restante da temporada. Foi seguido por Denny Hamlin, que tentou bravamente se aproximar o suficiente para fazer a ultrapassagem, mas não foi bem sucedido em suas tentativas. Simplesmente o carro de Logano estava muito rápido. A terceira posição ficou com Chris Buescher, o 4º lugar com Kyle Larson (aquele, que promete semana que vem correr 1100 milhas, as 500 de Indianapolis mais as 600 de Charlotte) e o Top-5 se encerrou com Ryan Blaney, somando 3 Ford entre os 5 primeiros. A parte mais interessante da corrida, disparado, foi a troca de argumentos entre Ricky Stenhouse Jr. e Kyle Busch, com o primeiro indo tirar satisfações com o segundo por conta de ter sido jogado no muro. A conversa não progrediu muito bem e tivemos as cenas lamentáveis que todo torcedor de NASCAR gosta, infelizmente atrapalhada pela turma do “deixa disso”, que separou os argumentantes. Chateado. Agora é se preparar para a grande festa do automobilismo no próximo final de semana, que espero que traga mais emoções que este aqui. Até a próxima! Alexandre Bianchini Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |
