 Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!
Nesse final de semana vamos ter uma novidade na minha coluna. Como tivemos apenas as corridas envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira na FIA Fórmula 2 e meu irmão, Genilson, que escreve sobre as competições de kart no Brasil e dos brasileiros no exterior, vou dar um arrego pra ele e vou assistir e comentar as corridas da FIA Fórmula 4 Brasil. Na Áustria, Gabriel Bortoleto e Enzo Fittipaldi terão dois desafios extras para este final de semana: as curvas 9 e 10 receberam uma faixa de brita após a zebra para segurar o ímpeto de todos os pilotos que irão competir no Red Bull Ring e assim tentar inibir a saída dos limites de pista. O outro desafio é a previsão de tempo, que promete chuva e temperatura mais baixas que as do ano passado. A FIA Fórmula 4 Brasil volta a correr no Velocittà, onde abriu a temporada e os 10 pilotos na disputa da categoria terão duas provas no sábado e uma no domingo. FIA Fórmula 2 Após eu ter fechado minha coluna da semana passada, Gabriel Bortoleto tomou uma segunda punição de 5s e caiu da P7 pra P10, perdendo 5 pontos na classificação. O treino livre, de 45 minutos teve pista seca e os pilotos tinham neste final de semana para essa condição os pneus macios e supermacios. Apesar de algum sol, nuvens pesadas estavam no céu. Com a previsão de chuva para o final de semana, mas com aquela incerteza, os pilotos foram logo pra pista com os pneus macios e não demoraram a acelerar. Ainda no primeiro ter de prova todos já partiram par buscar uma forma de encontrar o acerto de pista seca, as voltas de 1m28s não iam durar muito tempo... e entraram na casa de 1m17s. 
O live timing do site parou de funcionar ainda no primeiro terço do treino. Gabriel Bortoleto virou uma volta em 1m16907s e Enzo Fittipaldi estava com 1m17,391s e isso não era nada bom. Taylor Barnard parou na reta junto ao muro dos boxes e provocou uma bandeira vermelha com 15 minutos de treino, colocando todo mundo nos boxes. 6 minutos depois, com a pista liberada, os boxes foram reabertos. E todos foram pra pista e, felizmente, com live timing. 
Gabriel Bortoleto melhorou seu tempo de volta para 1m16,887s e Enzo Fittipaldi melhorou para 1m17,217s, o que dava aos brasileiros a P5 e a P16 provisórias com 19 carros no mesmo segundo. Depois de uma conversa com os engenheiros Enzo Fittipaldi conseguiu melhorar seu tempo para 1m16,972s. Os brasileiros entraram nos 10 minutos finais do treino com a P6 e P7 provisórias. Enzo Fittipaldi voltou para os boxes e trocou a parte superior da asa traseira. Gabriel Bortoleto voltou pra pista e o sol tinha sumido! Bortoleto não conseguia melhorar sua volta. Enzo Fittipaldi voltou pra pista para os 5 minutos finais, mas ninguém melhorou seus tempos. Depois do treino classificatório da FIA Fórmula 3 os pilotos da FIA Fórmula 2 retornaram à pista para definirem o grid para as corridas de sábado e domingo. A chuva não tinha cara de que iria fazer parte da sessão, com o sol e todos calçando pneus super macios e com a temperatura do asfalto em 42°C, a definição ficaria nos centésimos de segundo. Os 30 minutos de treino começaram com Taylor Barnard parado na saída dos boxes. Com os 2 brasileiros entre os 10 primeiros no treino livre, as expectativas eram boas. 
No estilo Fórmula Regional Europeia, os pilotos foram preparando os pneus com 3 voltas e só então partiram pra volta rápida. Gabriel Bortoleto veio voando e marcou 1m16,166s e Enzo Fittipaldi fez 1m16,441s em suas primeiras tentativas. Depois de todos passarem rápido, Gabriel Bortoleto era provisoriamente o P3 e Enzo Fittipaldi o P6. Bortoleto tentou uma segunda volta rápida e fez 1m16,188s, sem melhorar seu tempo, assim como Enzo Fittipaldi. Gabriel Bortoleto tentou uma terceira volta rápida e marcou 1m16,102s, mas era o P4. Enzo Fittipaldi tentava, mas não melhorava seu tempo e era provisoriamente o P8. 
Os pilotos vieram para os boxes para aquela conversa com os engenheiros, algum ajuste e colocar um novo jogo de pneus... menos o P1, Isack Hadjar, que estourou o motor. 11 minutos pro fim e os pilotos começaram a sair dos boxes para tentarem melhorar seus tempos. Novamente os pilotos condicionaram os pneus com calma e só então partiram para as voltas rápidas e os pilotos buscando o vácuo dos carros da frente. Gabriel Bortoleto marcou 1m15,601s. Enzo Fittipaldi marcou 1m16s198s e isso o deixava fora do top10 faltando 4 minutos para o final do treino. Bortoleto estava na P3. Uma volta de alívio na temperatura e foram todos para uma última tentativa. Enzo Fittipaldi melhorou para 1m16,047s, mas isso era insuficiente. Gabriel Bortoleto veio na sequência e marcou 1m15,632s e não melhorou seu tempo. Excelente P3 para Gabriel Bortoleto e uma frustrante P15 para Enzo Fittipaldi, que vai ter mais duas corridas difíceis pela frente. A previsão de chuva para o final de semana furou e agora é de sol e calor e se a chuva seria um desafio, o calor forte seria outro tão grande quanto para os pneus macios na corrida Sprint. Gabriel Bortoleto largava na P8 com o grid invertido e precisaria avançar para conseguir mais pontos. Já Enzo Fittipaldi teria mais uma vez a necessidade de fazer uma corrida de recuperação para tentar marcar algum ponto depois de uma má classificação depois de um bom treino livre. Após a corrida Sprint da Fórmula 1 os pilotos da FIA Fórmula 2 à pista para a corrida Sprint da categoria. Depois da volta de apresentação os pilotos voltaram para suas posições no grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 28 voltas programadas, Gabriel Bortoleto largou mal, beliscou a zebra interna na curva 1, mas depois fez uma recuperação boa e pegou a P6, mas foi superado por Franco Colapinto e caiu pra P7. Enzo Fittipaldi evitou confusões e fechou a primeira volta na P16. 
Na volta seguinte Bortoleto deu o troco no argentino e recuperou a P6. Na volta seguinte ele foi pra cima de Pau Aron. Kush Maini na P3 segurava o pelotão e mais atrás, Enzo Fittipaldi superava Richard Verschoor e voltava pra P15. A briga pela P4 era de Taylor Barnard, Paul Aron e Gabriel Bortoleto, mas com asas abertas, ninguém conseguia uma vantagem. Isso também atrapalhava Enzo Fittipaldi, que não conseguia atacar Kimi Antonelli. Bortoleto errou tentando passar Taylor Barnard e quase foi superado por Franco Colapinto na volta 8, mas tomou a P5 na volta 9. 
Gabriel Bortoleto ficou sem contato com a briga pela P2, mas foi buscando o grupo que chegou no líder na volta 11. Ele tinha 2s de vantagem para Franco Colapinto e podia focar em buscar o pelotão da frente, só que não conseguia baixar de 1s e poder abrir a asa traseira pra cima de Paul Aron. Mais atrás, Enzo Fittipaldi passou Kimi Antonelli e subiu pra P14. Na volta 14 finalmente Gabriel Bortoleto baixou a diferença de 1s pra cima de Paul Aron. 
Gabriel Bortoleto colou em Paul Aron na volta 18. O estoniano colou em Kush Maini na volta 19. Enzo Fittipaldi vinha colado em Victor Martins. Jack Crawford na P9 segurava o pelotão. Na volta 21 Paul Aron tocou a traseira de Kush Maini e tanto ele como Gabriel Bortoleto passaram o indiano. Agora o brasileiro era o P4 e Paul Aron não tinha como abrir asa. Enzo Fittipaldi perdeu o direito a asa aberta pra Victor Martins e Kimi Antonelli colou nele, mas o brasileiro se recuperou e voltou a colar no francês. 
Gabriel Bortoleto, mesmo com a abertura de asa, não conseguia atacar Paul Aron pra conseguir a posição de pódio. Quem vinha caindo era Isack Hadjar nas 3 voltas finais. Na última volta, Bortoleto quase tocou a traseira de Paul Aron, mas não conseguiu ganhar a posição e terminou na P4. Enzo Fittipaldi não conseguiu escalar o pelotão e terminou na P14. Na manhã do domingo tivemos a “feature race”, a corrida principal da categoria de acesso à Fórmula 1. Gabriel Bortoleto estava largando na P3 e tinha boas chances de pódio. Enzo Fittipaldi teria que contar com uma estratégia diferenciada para sair da P16 e chegar aos pontos em uma corrida que não teria problemas com o clima, pois tínhamos sol e uma temperatura ainda não tão alta. Na saída para a volta de apresentação 3 pilotos ficaram parados: Dennis Hauger (o pole position), Kush Maini e Jak Crawford. 
Após a volta de apresentação os pilotos votaram às suas posições no grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 40 voltas programadas, Gabriel Bortoleto, de pneus super macios, largou bem e veio junto de Joshua Durksen. Enzo Fittipaldi evitou as confusões do meio da confusão e era o P13 com pneus macios. Na segunda volta Enzo Fittipaldi já foi pra cima e tomou a P12 de Richard Verschoor, mas tomou o troco na curva 4. 
Na 3ª volta, com os pneus bem condicionados, Gabriel Bortoleto foi pro ataque e na volta seguinte foi pra ponta. Enzo Fittipaldi superou Victor Martins, ganhou a P12 e foi pra cima de Richard Vershoor que também tinha passado o francês. Gabriel Bortoleto tratou de abrir mais de 1s sobre Joshua Durksen, que na volta seguinte foi superado por Franco Colapinto. Enzo Fittipaldi tinha perdido algum tempo pra passar Victor Martins e precisou precisou acelerar pra chegar em Richard Verschoor. Na abertura da volta 8 Enzo Fittipaldi foi para os boxes, voltando na P17 e Franco Colapinto que estava de pneus macios colou em Gabriel Bortoleto, que foi para os boxes na abertura da volta 9 e voltou na P13. As paradas foram se seguindo e depois dos pilotos que largaram com pneus macios ficaram na pista. Gabriel Bortoleto era o 2º entre os que já haviam parado, mas estava 4s atrás de Josep Maria Marti, que parou na volta 6 e era o P11 Enzo Fittipaldi era o P15. 
Enzo Fittipaldi estava a 1,8s de Paul Aron e à frente de Richard Verschoor. Na volta 14 a diferença de Gabriel Bortoleto para Josep Maria Marti. Paul Aron tomou 5s de punição antidesportiva. Gabriel Bortoleto passou Kush Maini e chegou em Josep Maria Marti. Na volta 18 o brasileiro já era o P8. Enzo Fittipaldi não conseguia mais acompanhar Paul Aron e foi superado por Joshua Durksen, caindo pra P14. na volta 20 Gabriel Bortoleto passou Josep Maria Marti quando também ganhou a P6 pelo abandono de Oliver Bearman. Na volta seguinte, passou Roman Stanek e assumiu a P5. 
Gabriel Bortoleto estava 23s de Franco Colapinto na volta 22 e Richard Verschoor foi novamente para os boxes e Enzo Fittipaldi voltou pra P13. Enzo Fittipaldi foi observado cruzando a linha de saída dos boxes após seu pit. O brasileiro passou Rafael Villagomez e tomou P12. Gabriel Bortoleto chegou em Jak Crawford e Zak O’Sullivan. Enzo Fittipaldi passou Roman Stanek e entrou no top 10. Gabriel Bortoleto passou Zak O’Sullivan e foi buscar Jak Crawford. Na volta 32 Gabriel Bortoleto tomou a P3 de Jak Crawford e mais atrás os pilotos da Red Bull entraram em briga. Franco Colapinto parou na abertura da volta 33 e voltou atrás de Enzo Fittipaldi com pneus super macios para voar na pista. Amauri Cordeel também parou e Gabriel Bortoleto era o líder, mas Isack Hadjar era o P2 com Josep Maria Marti na P3 e ambos virando mais rápido. Enzo Fittipaldi passou Joshua Durksen e tomou a P5, mas não demorou a ser superado por Franco Colapinto. 
Gabriel Bortoleto acelerou e abriu para Isack Hadjar, e estava a 7,6s de do brasileiro faltando 5 voltas para o final. Enzo Fittipaldi era o P6 e segurava Joshua Durksen. A briga pela P2 ajudava Gabriel Bortoleto e com 2 voltas para o final ele tinha 3,7s para Isack Hadjar e 4,7s para Franco Colapinto. Enzo Fittipaldi fez uma corrida heroica e entrou na última volta na P6. Gabriel Bortoleto conquista sua primeira vitória na categoria e na corrida principal. Enzo Fittipaldi terminou numa brilhante P6. No pódio, Emerson Fittipaldi entregou o troféu ao brasileiro.  
Após o que se viu na pista, vieram as investigações, decisões e seus frustrantes resultados pós-corrida. A primeira foi boa para nós: Enzo Fittipaldi foi pra P5 com a punição de Paul Aron logo depois do final da corrida. Após a corrida Josep Maria Marti foi punido e perdeu a P4, que ficou para Enzo Fittipaldi. A categoria deixa a Áustria com Gabriel Bortoleto na P3, com 85 pontos e Enzo Fittipaldi na P10, com 44. No próximo final de semana estarão em Silverstone. FIA Fórmula 4 Brasil Depois de mais de 2 meses sem atividade os pilotos da FIA Fórmula 4 Brasil voltaram à pista para a terceira etapa das 8 do campeonato. A categoria que tem sofrido com o grid pequeno teve os retornos de Álvaro Cho, que ficou fora da 2ª etapa depois de ter dominado a 1ª e de Arthur Pavie, retornando à categoria. No treino de classificação, Cho mostrou ter a pista na mão e conquistou a pole position após forte disputa com Matheus Comparatto, atual líder do campeonato. A etapa teve 12 pilotos inscritos, mas na corrida 1 largaria na P2, com Comparatto na pole. Álvaro Cho e Arthur Pavie foram destaque nos treinos livres da manhã, alternando lideranças. Para garantir a posição de destaque na corrida 3, o paulistano, que completou 17 anos na quinta-feira, anotou 1min26s383. Enquanto Comparatto, que mostrou ritmo forte ao longo de toda a sessão, anotou 1min26s456 em sua segunda melhor volta, que define o primeiro colocado do grid da Corrida 1. No classificatório, além de Cho e Comparatto, Pavie foi um dos destaques do treino, liderando em alguns momentos e deixando de conquistar a pole por apenas 0s018 de diferença para o companheiro de TMG. O grid da corrida 3 vai ser composto por Cho, Pavie e Comparatto nas três primeiras colocações. Rafaela Ferreira, que ficou com a P3 no treino, tomou uma punição e perdeu 3 posições. 
A corrida 1 foi no Sábado pela manhã e, depois da volta de apresentação eles retornaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1 volta, Pedro Souza ficou parado no grid e Álvaro Cho largou mal. Matheus Comparatto tomou a ponta com tranquilidade seguido por Arthur Pavie. Pedro Souza saiu e Lucca Zucxhini era o P3, mas na volta 2 foi superado por Genaro Trappa. Álvaro Cho caiu pra P7 enquanto Ethan Nobels também superava Zucxhini e foi pra cima de Genaro Trappa, tomando a P3. Rafaela Ferreira tomou uma punição por posicionamento errado na largada e tomou uma “drive through”. Na volta 7 Lucca Zucxhini retomou a posição de Genaro Trappa. 
Matheus Comparatto não se livrava de Arthur Pavie e tinham 3,7s de vantagem para Ethan Nobels e mais de 10s para Lucca Zucxhini. Álvaro Cho veio escalando o pelotão e Lucca Zuchinn escapou e rodou, obrigando Álvaro Cho a ir pra grama por um lado e Genaro Trapa pelo outro. Os três perderam muito tempo com a confusão, mas a briga entre Trappa e Cho continuava pela P4. Outra briga que se desenhava era entre Arthur Paive e Ethan Nobels, que reduziu a diferença pra menos de 1s e podia mudar a configuração do pódio. Mais atrás, Guilherme Favarete atacava Lucca Zucxhini e tanto Álvaro Cho como Guilherme Favarete conseguiram a ultrapassagem. A 2 minutos do fim Ethan Nobels colou em Arthur Paive. Melhor pra Matheus Comparatto, que seguiu tranquilo para a vitória, sendo seguido de Arthur Pavie, que segurou Ethan Nobels, o P3. A segunda corrida aconteceu na tarde do sábado, encerrando as atividades no dia no Velocittà. Era a corrida do grid invertido dos 8 primeiros da corrida 1. Beneficiada pela punição de Cecilia Rabelo, Rafaela Ferreira estava largando na pole position. Na volta de apresentação o carro de Ciro Sobral parou na pista e o resgate precisou ser acionado e o carro foi retirado do traçado, com apenas 11 largando. 
Após a volta de apresentação os pilotos voltaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas para os 20 minutos +1 volta, Rafaela Rabelo não largou bem, mas se recuperou pra manter a ponta, segurando Álvaro Cho e Lucca Zucchini. No grid, Guilherme Favarete, Arthur Pavie e Cecilia Rabelo ficaram parados, mas depois conseguiram sair. Álvaro Cho foi com tudo pra cima da líder na primeira volta, mas Rafaela Ferreira conseguiu segurar a posição. Quem ganhou a P3 foi Ethan Nobels enquanto Matheus Comparatto veio numa volta fantástica e já era o P4 no final da 1ª volta. Guilherme Favarete foi com tudo pra cima de Cecilia Rabelo, os dois se tocaram, com Favarete decolando e tirando os dois da prova. Safety car na pista. 
A relargada veio na abertura da volta 6, com menos de 11 minutos para o fim da corrida. As posições foram mantidas e Rafaela Ferreira conseguiu abrir 1s de Álvaro Cho e continuou abrindo. Matheus Comparatto era atacado por Genaro Trappa e Arthur Pavie, mas nos minutos finais conseguiu escapar da pressão do argentino, que tinha Pavie na sua cola. Ethan Nobels chegou em Álvaro Cho, que já tinha 3s de desvantagem para Rafaela Ferreira, que fez história sendo a primeira piloto mulher a vencer uma corrida da FIA Fórmula 4 no mundo. Álvaro Cho conseguiu manter a P2 e Ethan Nobels completou o pódio. Brodinho, obrigado pelo presente de viver esse momento no seu lugar (ele vai surtar quando ler isso). No domingo pela manhã tivemos a corrida 3 e a pista estava “melada”. Choveu durante a noite, não tinha sol e ainda tinha um pouco de névoa na fazenda onde fica o Velocittà. A corrida teria o tempo normal, com 30 minutos +1 volta e a pole position era de Álvaro Cho. Apesar de alguns pontos molhados, os pilotos foram todos de pneus slick. Por prevenção a direção de prova determinou duas voltas atrás do safety car e depois os pilotos vieram para o grid. 
Apagadas as luzes vermelhas, Álvaro Cho largou muito bem, sendo seguido por Arthur Pavie e Matheus Comparatto onde foram todos cautelosos para não jogarem fora a corrida, mas na 2ª volta tivemos um acidente entre Lucca Zucchini e Cecilia Rabelo, que provocou a entrada do safety car. A relargada não demorou e na volta 5 já tínhamos bandeira verde. As posições se mantiveram e não demorou a aparecer um trilho mais seco, mas isso complicava as tentativas de ultrapassagem. Álvaro Cho abriu para Arthur Pavie, que segurava o pelotão atrás dele até a P8. A melhor disputa estava entre Ethan Nobels, Genaro Trappa e Ciro Sobral, que superou o argentino na volta 6. Outra briga boa era a pala P7, com Guilherme Favarete, Rafaela Ferreira e Rogerio Grotta, com a vencedora da corrida 2 tomando a P7 de Favarete. 
Álvaro Cho ia abrindo na frente e Matheus Comparatto não forçava para se aproximar de Arthur Pavie. Ethan Nobels perdeu contato com os 3 primeiros e na metade da prova Rafaela Ferreira colou em Genaro Trappa e trouxe Guilherme Favarete com ela... e os dois passaram o argentino no ponto mais alto da pista na saída da curva da caipirinha. No terço final da corrida Arthur Pavie apertou o ritmo e foi encurtando a diferença pra cima de Álvaro Cho. 7 minutos pro final e a diferença era de menos de 1s. Mais atrás, Rafaela Ferreira tirou 2,5s de diferença pra Ciro Sobral pra tentar a P5. Na antepenúltima volta Arthur Pavie colou em Álvaro Cho. Rafaela Ferreira colou em Ciro Sobral. Matheus Comparatto na P3 e Ethan Nobels na P4 estavam seguros. Na última volta Rafaela Ferreira errou na aproximação, bateu na traseira de Ciro Sobral e abandonou a corrida. Vitória de ponta a ponta de Álvaro Cho, com Arthur Pavie na P2 e Matheus Comparatto, líder do campeonato, na P3. E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. Um abraço a todos, Genilson Santos Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
|
